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Mediunidade ou doença?

Atualizado dia 5/22/2006 10:28:24 PM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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Todos nós, de certa forma ou de outra, cremos. Ninguém é descrente por completo. Se não cremos em Deus, cremos na realidade material como orientadora das nossas existências. A fé é uma "bengala" de apoio necessária para uns, mas para outros, desnecessária. E assim, através das escolhas individuais e das características inatas, se estabelece a diversidade entre os homens.

Por exemplo: a mediunidade para uns, é uma realidade vivenciada e comprovada. Para outros, não passa de fantasias provenientes de um inconsciente mal resolvido ou de alucinações resultantes de um possível diagnóstico patológico.

Mas, afinal, o que é a mediunidade ou o sexto sentido, ou ainda, o terceiro olho? Esta suposta capacidade de ver, ouvir, sentir e perceber além das limitações impostas pelo corpo físico?

A mediunidade, segundo o espiritismo, é a faculdade que serve como intermediária no contato entre dois planos: o material e o espiritual e que exige estudos e treino para o exercício equilibrado e consciente por parte do seu portador. Conforme a doutrina espírita, a pessoa que exerce, pelo livre arbítrio, a sua capacidade mediúnica em prol do bem, estaria cumprindo uma combinação pré-reencarnatória e investindo na sua evolução espiritual.

O fenômeno mediúnico, cada vez mais, começa a ser aceito e considerado em algumas áreas científicas conhecidas como oficiais. Na psicologia e na medicina, por exemplo, têm surgido nos últimos anos, associações de classe que se organizam em torno de programar eventos, até congressos nacionais, que possibilitem o debate e a apresentação de relato de experiências ou temas relacionados às vivências profissionais em consonância com a espiritualidade de orientação científico-religiosa. O médium, portanto, começa a se revestir de um perfil psicológico diferenciado dos perfis patológicos e esta condição é considerada na hora da avaliação diagnóstica. Até porque, entre alguns médicos e psicólogos, também encontram-se aqueles que utilizam a sua faculdade em benefício de si mesmos, da ciência e do trabalho caritativo.

O uso do sexto sentido, portanto, longe de ser aquela "condenação" que levou milhares de médiuns às fogueiras da Idade Média, vem, cada vez mais, se afirmando em todas as áreas do conhecimento humano como um importante instrumento no avanço das ciências e das artes de uma maneira geral. A luz da verdade começa a dissipar as brumas do tempo!

Nós, terapeutas de orientação reencarnacionista, a cada ano que passa, costumamos receber em nossos consultórios, um sem número de pessoas portadoras de mediunidade em seus mais diversos graus de manifestação. Muitas delas são pessoas confusas, desorientadas, e que pela primeira vez procuram alguém a quem possam desabafar ou buscar esclarecimentos sobre o que vem acontecendo consigo. Outros, são indivíduos que possuem um histórico de tratamento químico, cuja mediunidade, sem que os médicos tenham a exata consciência da situação, vêm sendo sistematicamente controlada e a sua manifestação inibida pela ação dos remédios.

No livro "Mediunidade e caminho", de Carlos A. Baccelli, no capítulo VII, sobre "A evolução do processo mediúnico", encontramos o seguinte registro sobre a importância da mediunidade: "Na terra, os aparelhos eletrônicos da atualidade, que captam imagens e sons do plano espiritual, nada mais são do que uma pálida idéia dos instrumentos que, no futuro, estarão à disposição dos homens para comunicarem-se com o "mortos". No entanto, por maiores que sejam as evoluções no campo da transcomunicação psicoinstrumental, não há computador algum que seja capaz de substituir a presença do médium para a obtenção do fenômeno, como não existe máquina alguma capaz de, plenamente, substituir o homem".

Estamos ingressando na era em que o fenômeno mediúnico, que independe de religião, começa a ganhar, aos poucos, o seu espaço de importância na sociedade dos homens. Cabe a nós, terapeutas oficiais ou alternativos, e cabe também ao médicos, principalmente os psiquiatras, estarmos atentos às pessoas consideradas "desequilibradas" que pela primeira vez adentram nossos consultórios, para podermos, desta forma, fazer a leitura mais precisa e adequada de seu perfil psicológico.

Em questão de poucos anos, os profissionais das áreas da saúde física e mental, oficiais e alternativos, terão que adaptar-se a estas novas exigências, descobrindo uma metodologia diferenciada de tratamento de médiuns desequilibrados. Pois o médium equilibrado é aquele cônscio que o exercício responsável da sua faculdade é um fator de equilíbrio psico-espiritual.

No entanto, é importante registrar que ainda falta a muitos profissionais o conhecimento e a percepção necessárias para assimilarem este importantíssimo detalhe diferencial entre as psicopatologias e a mediunidade, para quando chegar o momento do diagnóstico, fazê-lo com segurança. Temos que ter bem claro que um médium em desequilíbrio é apenas um médium que desconhece, na maioria das situações, o seu próprio potencial a ser desenvolvido em benefício de si mesmo e da humanidade.












 






























Texto revisado por Cris










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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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