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Medo de dar vazão ao potencial criativo

Atualizado dia 3/26/2016 11:17:39 AM em Autoconhecimento
por Teresa Cristina Pascotto


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Todos os seres humanos trazem potencialidades sagradas. Todas as almas têm seus propósitos de vida a serem manifestados na Terra, durante uma encarnação e, para isso, carregam potencialidades sagradas para o cumprimento de seus propósitos.
Algumas potencialidades sagradas são necessárias a todos os seres humanos, pois são fundamentais para a expressão de seus dons e poderes, e são a base para que cada ser humano vá além de suas limitações. Viver na dualidade significa viver limitado, dentro de uma “estrutura energética” predefinida. Adentrar o plano da 3ª Dimensão é extremamente aflitivo para todos os seres humanos. Todos vêm de planos em que tudo é expansão e expressão divina e, ao mergulharem na Terra, para uma encarnação, de imediato se estreitam e são confinados a uma condição mínima de expressão e manifestação.

Todos nós conhecemos muito bem esse sofrimento, mas o deixamos no plano do esquecimento em nosso inconsciente, pois não fosse isso, viveríamos sofrendo muito mais do que já “sofremos” como humanos. Mas a raiz de toda a angústia humana é esse confinamento, onde somos de imediato “proibidos de sermos quem realmente somos” e somos obrigados, pela força do inconsciente coletivo, a criarmos uma expressão no mundo que não tem a ver com nossa realidade essencial, mas que seja uma expressão aceita pelo mundo, dentro de um protocolo de mediocridade, onde somos obrigados a criarmos e a encenarmos um personagem que não condiz com nossos impulsos sagrados. É assim que é na 3D, na dualidade. Mesmo nestas condições de limitações, o próprio fato de termos que “inventar um alguém que não somos, que não condiz com nosso anseio mais profundo”, mas que seja condizente com o que o mundo espera de nós, aqui já usamos o potencial criativo que carregamos.

Com isso, uma das potencialidades sagradas, como eu disse, que todos os seres humanos carregam, é o POTENCIAL CRIATIVO. Para cada ser humano, esse potencial poderá ser mais ou menos: intenso, ativo, desenvolvido, poderoso, expressivo, expansivo, atrofiado etc.. Não importa a “carga de energia” que carrega ou o nível frequencial em que vibra, que esse potencial contenha para cada ser humano, o que importa é que todos o possuem. Uns utilizam esse potencial desde o seu nascimento, mesmo que sem ter consciência, desenvolvendo-o a cada passo na sua jornada (é o caso dos seres brilhantes que “inventam coisas” magníficas ou dos cientistas que fazem grandes descobertas, dentre tantos outros), outros o mantém quase inexistente, atrofiado, porque não querem usar o potencial (é o caso dos preguiçosos mórbidos). Existem inúmeros outros exemplos, mas não cabe aqui citar todos.
O potencial criativo sagrado, que carregamos, nada tem a ver com a “criatividade barata” (que nada tem de criatividade, na verdade), que é manifestada no mundo. Tudo o que se “cria” hoje, é apenas a cópia de algo que já existe e um certo alguém usa como base e camufla sua existência, transformando ou vestindo (fantasiando) o que já existe, para que pareça algo novo, revolucionário. Tudo é cópia de tudo o que já existe e é transformado ou maquiado, vai depender da vontade ou da criatividade limitada de quem “inventou o que já existe”. O exemplo disso, para trazer um bom entendimento para aqueles que são buscadores de autoconhecimento, é ver quantas “técnicas milagrosas são inventadas a cada momento”. Basta ler sobre a “nova técnica milagrosa do momento”, para que imediatamente, para aqueles que buscam a verdade, percebam a realidade por trás disso, mostrando que “é mais do mesmo fantasiado de novo”. Só inventam nomes novos, não “inventam novas e reais técnicas”. Estas são pessoas usando seus potenciais criativos de forma dissonante com os aspectos sagrados, pois estão desrespeitando os seres humanos, que estão fragilizados em suas dores e, portanto, acreditam nas propagandas enganosas que esses falsos inventores de novas técnicas fazem.
Num texto que escrevi – Terapias Transcendentes – expus essa questão. Se uma pessoa assume que está usando seu potencial criativo, para criar uma verdadeiramente nova técnica, pois está focada na humildade de sua limitação humana, mas que está consciente que ainda, na dualidade, não é possível de imediato acessar algo realmente novo e, portanto, vai usar como “base, como plataforma de lançamento rumo ao realmente novo” para sua nova técnica, algo que “já existe”, então esta pessoa transcende o que já existe, apesar de tê-lo usado como plataforma e vai além. Aqui não se trata de nova roupagem ou transformação do que já existe, mas sim, a transcendência, com a devida reverência ao que já existia, para criar, num nível de consciência mais elevado, numa nova dimensão, algo realmente novo, e que será utilizado a partir da dimensão mais elevada, “descendo” para a nossa dimensão, para alcançar os níveis humanos limitados. Isto sim é um real e divino processo criativo sagrado sendo utilizado dentro dos protocolos da Verdade Sagrada, com a pessoa que criou o novo recurso, mantendo-se em sua humildade, sem querer parecer um novo Deus na Terra, que vem trazer os milagres da cura imediata.
Este é um exemplo do potencial criativo sagrado, sendo utilizado por um ser humano, em alinhamento com o Sagrado.
Imaginem esse mesmo procedimento sendo manifestado por seres humanos que se tornam humildes, porém, focados em seu potencial criativo, dando vazão à sua criatividade sagrada em todos os setores, em todas as profissões. Todos podem criar algo realmente novo, se respeitarem o que já existe, considerando-o e reverenciando-o, para então usarem-no como plataforma de lançamento para a criação de algo novo, em dimensões mais elevadas. Reforço que isto é possível em todas as profissões.

As pessoas fazem cursos de formação profissionalizante e, normalmente, se estreitam nas limitações que os cursos contém. Eles são fundamentais, mas não podem ser oferecidos para as pessoas de forma a fazer com que elas acreditem que tem que “fazer sempre exatamente como aprenderam”. Os cursos profissionalizantes não estimulam “de verdade”, os futuros profissionais para sempre irem além do que o curso oferece. Todos os cursos são sempre bases, plataformas de lançamentos e nunca deverão ser bases eternas em que prendem as pessoas, para que elas nunca ousem saltar e sair da base. De forma velada, os cursos estreitam a percepção dos alunos e os mantém prisioneiros do medo de que se não fizerem exatamente como lhes foi ensinado – considerando que cada um tem seu jeito de fazer, e para isso os cursos dão liberdade -, estarão cometendo graves erros.

Por muito tempo – até os dias atuais – o ser humano viveu prisioneiro do medo de ousar ser quem realmente é, pois isso significaria usar suas potencialidades sagradas, com impulsos divinos que o conduziriam a se reinventar e a ser verdadeiramente criativo.
Os profissionais de hoje, mesmo que tentem e acreditam que conseguem “ser diferentes” dos demais de sua área, acreditando que são inovadores, na verdade não o são, mas são apenas profissionais transformando o que já existe, fantasiando-o de forma a parecer que é algo inovador e revolucionário. Todas as profissões têm possibilidades de serem transcendidas e serem realmente “recriadas em dimensões mais elevadas”, para serem trazidas, como se fosse “baixar um arquivo sagrado”, para esta dimensão.

Focando no potencial criativo que todos os seres humanos carregam - até mesmo o profissional mais humilde, na profissão mais humilde -, quando se trata de utilizarmos o nosso potencial criativo em processos de expansão de consciência, acessando dimensões onde tudo é expressão e expansão, sem limitações, onde tudo é sabedoria e inteligência sagrada, onde nossas percepções se expandem e não sentimos nenhum limite ou medo nos tolhendo, tudo é maravilhoso, tudo é perfeito, é pura e divina criação. Somos tomados por um estado de êxtase, pois tudo o que intuímos limitadamente aqui, em nossa singela humanidade, estreitada e confinada numa mente racional, percebemos que é possível nesses planos elevados de existência.

Muitos são os seres humanos - mesmo sem ter consciência, muitas vezes durante o sono ou até acordados em que ficam alheios, mas não tem consciência de “onde estão” -, que acessam seu potencial criativo em esferas sagradas. Vivem essa experiência, alguns com consciência pois aprenderam um caminho, através da meditação, p.ex., e vislumbram infinitas possibilidades, condizentes com as possibilidades na dualidade, e nisso sentem a certeza de que tudo é possível, e sabem que basta ter perseverança e trazer a ideia criativa sagrada, aos poucos, baixando os arquivos num passo-a-passo, para que tudo possa ser processado pela mente, para então se adequar e se adaptar aos poucos às limitações na 3D, para poder vibrar suavemente essas informações sagradas para o todo, e finalmente se tornar possível na dualidade.

Porém, o que os paralisa é o medo de dar vazão a isso, na tentativa de manifestar sua criatividade nos planos terrenos, pois se todos os seres humanos se acreditam proibidos de darem vazão ao seu potencial criativo sagrado, estes mesmos reagirão contrariamente ao que ousou trazer as novas ideias criativas, pois sentem-se ameaçados pelas frequências do novo real, temendo que isso ative o seu potencial criativo, fazendo-os fugirem às regras impostas no inconsciente coletivo e, com isso, serem punidos. Esta é a crença que carregamos, mas não temos consciência dela, ela está arraigada profundamente em nosso inconsciente e muitas religiões contribuem para nos manter quietinhos em nossas limitações, para que não criemos problemas trazendo mudanças reais, despertando em todos essa mesma capacidade interna latente em seu ser. É no inconsciente coletivo que esses registros dos perigosos de ousar ser quem somos, usando nossas potencialidades sagradas e, como consequência disso, sermos punidos, como aconteceu no passado de forma explícita na fisicalidade. Mas neste caso da época atual, a nossa punição seria oculta, seria, no mínimo, sermos ridicularizados ou, pior, desprezados justamente quando temos a coragem de enfrentar todas as imposições contrárias à nossa expressão divina, manifestando nossa real identidade sagrada, sendo aos poucos, mais de nossa essência do que de nosso lado humano limitado.

Este é um grande medo que paralisa todos aqueles que já estão com seus potenciais criativos sagrados pulsando e vibrando intensamente, pois quando alguns poucos, ao redor do planeta, ousam expressar suas potencialidades sagradas, não se importando com as consequências disso, e manifestando sua criatividade sagrada, manifestando o novo real, que nada mais é do que a transcendência do que já existe, essa “ousadia” que resulta em manifestação e expressão desses seres, vibra em frequências elevadas, em ressonância com o sagrado, mandando a mensagem, também por ressonância, ao inconsciente coletivo. Enquanto alguns, no inconsciente coletivo, sentem que estes infringiram as regras e ousaram se expressar, são sentinelas que despertam para “caçar os infratores”, outros são aqueles que estão com seus potenciais sagrados aguçados demais, mantendo-os aprisionados, por pura covardia, mas como estão aguçados, ao receberem a informação, por ressonância, daqueles que estão expressando suas potencialidades, esta vibração ativa e traz à tona as potencialidades sagradas que estavam latentes e pulsando ativamente nestes outros, o que faz com que saiam da covardia e se expressem, não por um impulso do racionalismo, mas por um impulso de suas almas. E, assim, mais alguns começam de verdade a usar seus potenciais criativos sagrados, ousando usar o que já existe e transcendendo-o, a partir do acesso natural a um processo criativo. Apesar de terem o apoio da ativação daqueles que estão avançados, à sua frente, e de terem sido impulsionados por suas almas à manifestação, ainda assim, sentem muito medo e oscilam muito, pendendo mais para o lado da paralisia do que do lado da expressão.

Porém, um outro temor é o fato de serem muito criativos em momentos de expansão de consciência, mas não terem o discernimento adequado entre o que é totalmente possível nos níveis elevados de consciência e o que, destas mesmas infinitas possibilidades, é possível manifestar aqui na dualidade. Sem este discernimento, tudo é confusão e conflito interno. Na expansão, o nome já diz, tudo se expande em possibilidades reais e infinitas, mas na limitação da mente humana, tudo é apenas uma mínima fração do conteúdo acessado na expansão. O temor é que muitos seres humanos, ao longo de nossa história, perderam o contato com a realidade, pois tudo é tão maravilhoso nos níveis elevados, mas tão angustiante quando “se retorna” dessas aventuras nas alturas, pelas limitações e impossibilidades, que alguns escolhem, inconscientemente, se alhearem do plano físico. Alguns foram taxados de loucos, alguns enlouqueceram mesmo.

Em suma, um grande medo dos que carregam o potencial criativo mais intenso e mais “poderoso” que os demais, é de não ter a capacidade de discernir entre o que existe “lá nos planos elevados” e entre o que é a realidade possível aqui. Normalmente, os esquizofrênicos, pelo menos diagnosticados por psiquiatras, não tem exatamente a patologia, não tem alteração patológica a nível cerebral, porém, por serem capazes de acessar facilmente esferas elevadas e darem vazão ao seu potencial criativo de forma ilimitada, ao retornarem desses momentos de expansão, não conseguem lidar com a limitação da dualidade. Ao “voltarem para cá”, trazem a memória viva – que é o que ocorre com os que fazem este processo de expansão criativa de forma lúcida - do que “viveram e viram lá em cima”, mas o problema é que ao se estreitarem em suas mentes humanas fazem disso um processo de ilusões ou de aparente delírio. E o problema se intensifica, quando encontram outras pessoas e começam a lhes contar tudo o que aprenderam e vivenciaram nas outras esferas de luz, mas falam na íntegra, numa linguagem que somente é compreensível por quem também viveu esse tipo de experiência, ou uma linguagem que somente “existe lá em cima” e, portanto, linguagem não compatível com a mente humana. Como a pessoa está ainda totalmente envolvida com a experiência, não aceitando que “já voltou para a Terra” novamente e não está em posse do seu discernimento, ela simplesmente começa a negar a (pseudo) realidade terrena, a dualidade, não uma negação consciente, mas natural pelo fato de estar somente envolvida com os outros planos, seria o mesmo que dizer que ela “sai daquele plano em consciência que se estreitou novamente”, mas continua ligada ao plano superior, seria quase uma teimosia em não voltar, como se alguém a tivesse puxado de volta para a Terra, mas ela continua “dentro da experiência sem estar na experiência”. Para ela, neste contexto, a única realidade real é aquela dos outros planos e, quando volta para cá, tudo começa a fazer menos sentido do que fazia antes. Assim, ela vive mais alheia e se torna estranha, além do que, começa a contar sobre seus vislumbres do Sagrado para os outros e estes não a compreendem e imediatamente acham que está delirando.

Se o comportamento de quem vive a experiência de expansão Sagrada e quando volta da experiência é esse descrito acima, obviamente que ela não parecerá normal aos olhos dos outros e se ela insistir em continuar fazendo seus processos de expansão - que se tornam cada vez mais possível, pois se ela nega a vida na Terra e vive ligada aos planos superiores e mais facilmente ela se lança para lá a cada momento -, obviamente que ela ficará cada vez mais ausente aqui, e os outros ficarão preocupados e perceberão que está delirando, ouvindo vozes, tendo visão ampla. Se uma pessoa é capaz de se expandir nessas proporções, claro que naturalmente ela começa a “ouvir sua voz interior” e a entrar em contato com Seres Elevados, “ouvindo-os”, claro também que ela expandirá suas percepções gerais, que inclui a visual e conseguirá ver e perceber ao mesmo tempo a dimensão da matéria e também os duplos, os desdobramentos, os outros planos e realidades paralelas, e se continua falando dessas experiências como se isso fosse “normal para os demais”, então ela está bem enquadrada na patologia esquizofrenia. Mas ela não é esquizofrênica, somente está desajustada, pois não está acessando a coerência e o discernimento de sua alma, que poderia equalizá-la com as frequências elevadas de forma saudável, sem perder o contato com a realidade.

Se esta realidade da 3D, na dualidade, até então para todos nós, é a única realidade, obviamente que qualquer um que tiver esse tipo de comportamento – mesmo que seja de forma mais suave do que a que descrevi acima – será visto como alguém que perdeu o contato com a realidade e que está tendo delírios e sérios problemas psíquicos. Uma pessoa assim, no grau mais grave de perda de discernimento ou menos grave, se for conduzida a um profissional que a compreenda verdadeiramente e a perceba em todas as suas dimensões, ela terá todas as chances de se adequar de forma saudável a essas experiências, sem romper com esses divinos processos criativos, e sem romper com a realidade terrena. Mas, caso ela já não esteja mais suportando viver a estreiteza da sua vida humana e já não suporte mais ter uma vida sem sentido quando ligada à Terra, pode ser que ela escolha ficar extremamente ligada aos planos superiores, negando a vida humana e fazendo inúmeras “viagens aos planos superiores”, tendo uma mínima condição humana, interagindo minimamente com os seus familiares, escolhendo se alhear ao invés de se curar.

É possível levar uma pessoa assim para um caminho de cura, mas ela precisará desejar isso.
Este é apenas um exemplo do que pode ocorrer se e quando uma pessoa começa a ter a coragem de usar seu potencial criativo que, como consequência, também ativará outros potenciais sagrados, levando essa pessoa a um caminho de evolução intensa e ativa. Se ela fizer de tudo para manter o contato com a realidade terrena, sabendo dosar, em seu discernimento, entre o que vive nos processos de expansão e o que vive nas limitações de sua humanidade, ela progredirá divinamente. Porém, se ela gostar demais do que vive nas esferas superiores nas expansões de consciência e começar a se revoltar com sua limitada humanidade, ou se deprimir, sempre que volta dessas expansões, sem se dar o devido acolhimento nessa dor e o devido esclarecimento, como um terapeuta interior, para sempre estar consigo, na sua presença, para fazer esses processos de forma consciente, saudável e segura, esta pessoa será uma séria candidata à “loucura”, ou no mínimo, ao desequilíbrio e perturbações graves.

Todos sofrem por terem intuições e fortes sensações, de que “são muito mais do que manifestam na Terra”, isto traz um vazio imenso para todos nós, além de uma vida sem sentido e sem satisfação. Isto é bom, pois acaba induzindo, alguns, a buscarem mais, a irem além. Mas, no inconsciente de todos, está contida a informação da proibição que citei acima, além de todos terem um grande medo inconsciente da loucura.

É preciso ter muito desenvolvimento e maturidade espiritual para um ser humano conseguir ver, saber e sentir sobre todas as dimensões em que vivemos, conseguir viver estas experiências sagradas a partir de seu potencial criativo, sem perder o contato com a realidade terrena e com a devida aceitação de que, apesar de existirem infinitas possibilidades para nos manifestarmos de forma mais satisfatória como seres humanos, isto é algo que deverá ser conquistado aos poucos, suavemente, fazendo nossas “viagens para outras esferas”, mas voltando delas desejando ancorar na Terra. Isto faz com que aceitemos nossa limitada humanidade, enquanto temos um projeto de alma de expandirmos, aos poucos, essas limitações, criando caminhos reais para que possamos transcender as limitações de nossa humanidade, sem causar graves rupturas e traumas em nossa mente humana e sem criarmos consequências graves no que diz respeito a este nosso processo, em contato com o inconsciente coletivo. Para vivermos um processo de real expansão na nossa expressão humana, enquanto humanos na Terra, ou seja, “com os pés no chão”, precisamos desenvolver o discernimento, para não criarmos desequilíbrios graves em nosso sistema interno de percepções extra-sensoriais e percepções da mente humana, conduzindo-nos cuidadosamente a uma abertura, um portal sagrado que se abre dentro de nós, nos conduzindo ao nosso âmago, à nossa essência, para vivermos então em comunhão com ela, que passará a nos conduzir a esta transcendência de nossa própria humanidade limitada.

Mas lembrem-se, o medo sempre acompanhará todos aqueles que tiverem a coragem de viver a partir de seu potencial criativo, por conta das memórias da história da humanidade, das experiências de outras vidas, das imposições do inconsciente coletivo, e do grande medo da loucura. Se usarmos esse medo como agente ajustador de nossa jornada, de forma saudável, ele nos ajudará a viver essa experiência de forma adequada, respeitando os perigos reais. Mas se desconsiderarmos o medo, sucumbiremos à loucura real ou falsa loucura. E se dermos muito poder ao medo, paralisaremos – como é o que ocorre com muita frequência – e nas poucas experiências que tivermos numa expansão de consciência, usando nosso potencial criativo, o medo nos engolirá e nos travará de forma a nunca conseguirmos sair das limitações. Portanto, este é um tempo que nos convida a usarmos nossa coragem para irmos além de nossas limitações, mas caberá a cada um escolher como fará essa trajetória e como lidará com o medo que estará presente.

Tudo é possível, carregamos tudo o que precisamos de potencialidades sagradas para nossa jornada, tudo é escolhido por nossa alma a cada encarnação, portanto, o desenvolvimento do discernimento e do bom senso, é fundamental para que esta jornada seja de bem-aventurança ao invés de uma desgraça em nossa vida. Reflita sobre isso e permita-se perceber como se sentiu enquanto lia este texto. Aprenda a se perceber mais profundamente, para se conhecer profundamente. Você é capaz, mas se ficar no imediatismo e na preguiça, nada conseguirá, nunca!

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Conteúdo desenvolvido por: Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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