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Melanie Gaydos, uma lição de amor

Atualizado dia 11/9/2014 12:54:01 AM em Autoconhecimento
por Patricia M. Barros


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A modelo Melanie G. está além dos padrões de beleza, como ela mesma disse. Ela tem uma doença genética rara, a displasia ectodérmica, que afeta unhas, dentes, pele, formação óssea e cabelos. Em uma entrevista que concedeu ao jornal “The Daily Beast”, Melanie conta que sofreu preconceito durante a infância e adolescência, mas sua vida tomou outro rumo depois que resolveu estudar arte em New York. Ela mandou uma carta para um fotógrafo de quem era fã e foi convidada para um ensaio. Depois disso, a moça foi convidada para fotografar em Los Angeles, Berlim e Madri, além de ter participado de um clip da banda alemã Rammstein.
(Fonte: link

Recentemente, eu assisti a uma entrevista muito inspiradora com ela. Se você tiver curiosidade, aí vai o link para assistir a esta entrevista com legendas em espanhol: Entrevista com Melanie G. Eu recomendo!

Dois trechos do seu depoimento me marcaram bastante. Em certo ponto da entrevista, ela comenta: “Um monte de gente me julga; eles acham que eu sou muito estranha. Quando eu entro para uma sessão de fotos, os outros modelos não sabem o que fazer de mim. A reação deles é tipo: “Que pessoa é essa?" É difícil para mim no mundo da moda; as pessoas pensam que eu sou um chamariz e que estou apenas sendo explorada por minhas diferenças. A minha interação com as pessoas é estressante. Somos todos espelhos uns dos outros, e eu acho que um monte de gente tende a projetar o seu lixo sobre mim. Eu tenho que lembrar que quando alguém me julga de uma certa maneira isto é apenas um reflexo de seus próprios problemas. É uma droga que eu tenha que ser aquela que recebe isto...”

É uma pena que certas pessoas não tenham aprendido a lidar com seus próprios problemas, não tenham aprendido a se amar de verdade e sintam necessidade de descontar em alguém... Acho que este tipo de atitude é sinal de uma necessidade de tentar se sentir superior. As relações humanas envolvem tantos fatores... Este tema é complexo e poderia ser objeto de outro artigo ou até mesmo de um livro.

Também é lamentável que muitas pessoas não sejam capazes de enxergar a beleza que existe em tudo ao nosso redor... Tudo é obra do Grande Espírito e assim nós deveríamos ver a criação, com os olhos do amor, com olhos de artista. A criação é de uma variedade infinita... Por que enxergar a beleza apenas em certos padrões? Isto torna a vida mais pobre ou "entendiante", como disse Melanie G. 
 

Não quero criticar ninguém, pois todos nós somos seres espirituais em evolução, estamos neste planeta azul para aprendermos a amar melhor. Estou escrevendo este artigo com amor no coração e gostaria que você, amigo leitor, sentisse isso.

Quando indagada se gostaria de ser outra pessoa, Melanie respondeu que não. Ela complementou: “Eu sempre pensei que estou além de todos os padrões de beleza. Nunca pensei que eu era bonita, mas também nunca pensei que era feia. Para mim, a beleza sempre foi mais um sentimento, um estado de ser... Eu sinto que sou a única pessoa que pode lidar com o que já passei e não desejaria o que passei para qualquer outra pessoa. Pensei como eu seria se tivesse nascido sem uma fenda no palato e com a cabeça cheia de cabelos, e acho que seria muito entediante. Mesmo eu tendo passado por muita coisa, são as minhas experiências, e eu gosto do lugar onde tudo isso me trouxe hoje.”

Para mim este foi o ponto alto do depoimento de Melanie. Lembrei que certa vez me passou pela cabeça que eu gostaria de trocar tudo o que tenho de bonito por alguns centímetros a mais de altura. Que triste isso... E que bobagem! Sou baixinha, tenho aproximadamente 1, 43 m de altura, e daí? Eu me considero bonita e a minha baixa estatura não atrapalhou a minha vida em nada. Questões emocionais, como a insegurança, certamente me causaram problemas, isto sim.

O que aprendi ao assistir o vídeo? Em poucas palavras, aprendi a amar um pouco melhor. Aprendi a aceitar melhor o meu passado, a amar minhas memórias (é o que ensina o método Ho´oponopono)... Afinal, como disse Melanie, as minhas experiências me trouxeram onde estou hoje, fizeram de mim a pessoa que sou. E eu aprendi muito, tornei-me uma pessoa mais forte, mais amorosa. Tenho orgulho de ser quem sou!

Melanie também me ensinou a amar realmente o meu corpo. Segundo ela, o seu corpo é o melhor lugar para se estar, é o único lugar para se estar. Além disso, ter este corpo também me ensinou muito... Tenho que ser grata a este corpo, por muitos motivos... Pensar assim fez com que uma cálida onda de amor invadisse o meu peito... Que sensação boa!

Obrigada, Melanie, por esta linda lição de amor! Amar a nós mesmos, amar de verdade nossos próprios corpos, amar nossas memórias, amar nossos semelhantes... Este é o caminho, o único caminho!

Texto revisado
 
 
 
 
 


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Conteúdo desenvolvido por: Patricia M. Barros   
Sou jornalista e advogada. Atualmente sou funcionária pública e estudante de psicologia e psicanálise. Sempre me interessei por questões que envolvem comportamento e o desenvolvimento pessoal. Espero contribuir um pouco para o bem-estar e felicidade de algumas pessoas!
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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