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Mentor ou obsessor?

Atualizado dia 4/16/2007 9:12:34 PM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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O Espiritismo, apesar de ser considerado religião, filosofia e ciência, ainda não representa para a ciência oficial a explicação de todos os problemas da humanidade. No entanto, as últimas significativas descobertas na área da física do século XX, como a comprovação pelos russos da existência da aura através da fotografia Kirlian, ou a descoberta da energia quântica que está revolucionando conceitos e abrindo espaços na própria física em relação direta com outras ciências, inclusive com a ciência espírita, vêm, aos poucos, transformando o cenário científico internacional e aproximando a ciência dos conceitos reencarnacionistas. O recente sucesso mundial dos documentários "Quem somos nós?" e "O segredo" (parte 2), são uma constatação dessas mudanças.

Por isso, em face das progressivas transformações no cenário científico e pelo fato da terapêutica espírita trabalhar com essa possibilidade há muito tempo, não nos causa estranheza que em determinadas situações do trabalho mediúnico em equipe "o lobo possa apresentar-se na pele do cordeiro", ou seja, entidades que ainda não despertaram para a Luz e a libertação progressiva de suas inferioridades, manifestarem-se através dos médiuns, principalmente quando a equipe de encarnados não encontra-se devidamente harmonizada para a tarefa, exigindo do dirigente do trabalho habilidade e sensibilidade ao perceber que a manifestação trata-se de uma farsa do espírito comunicante.

Seguindo essa lógica de raciocínio e baseada na experiência da terapêutica espírita em relação ao trabalho de orientação e esclarecimento que exige dos médiuns e do dirigente da equipe mediúnica, preparo e, principalmente, harmonia no sentido da necessidade da evolução moral de cada um, fundamentada na autovigilância diária do
"orai e vigiai" que se firmemente seguida, vai aos poucos burilando o espírito e elevando a sua sintonia. O exercício da função de terapeuta de vidas passadas também tem o seu grau de exigência nesse sentido, à medida que lida com dimensões paralelas povoadas de seres dos mais diversos graus de desenvolvimento moral.

Portanto, somos levados, sob o risco de cairmos em uma "armadilha", a estarmos atentos quando acontecer na regressão um contato espiritual onde a entidade apresenta-se como sendo o mentor da pessoa. Nesse momento, o nosso senso crítico deverá testar a entidade através de duas ou três perguntas dirigidas a ela por intermédio do paciente. Perguntas sutis mas que possam provocar contradições.

Por outro lado, como nos referimos anteriormente, quanto mais elevada estiver a sintonia do terapeuta, menos o profissional terá em seu trabalho, a interferência de entidades alheias ao nobre propósito da regressão. Situação semelhante acontece quando o paciente encontra-se equilibrado, pois tudo é uma questão de frequência...

Lembro-me de uma experiência em que um paciente regredido, temperamental e com sérios comprometimentos com o seu remoto passado, começou a travar uma acirrada "discussão" com o seu obsessor, exigindo-me intervenção no sentido de tentar direcionar o conflito entre ambos para uma "abertura" em que eu pudesse dialogar com a entidade. À medida que consegui "apaziguar os ânimos", espontaneamente comecei a executar a função de dirigente mediúnico e a dialogar por intermédio do paciente que também era médium, no sentido de orientá-lo com calma e objetividade que ali não era lugar nem momento para que ele se expressasse daquela forma, e que poderíamos continuar conversando em outro lugar e momento onde ele seria muito bem-vindo e tratado como o caso merecia. Fiz, então, o convite para que ele aparecesse, se fosse a sua vontade, tal dia, horário e local para continuarmos a "conversa". No dia marcado, a entidade compareceu, quando ao manifestar-se através de uma médium da equipe do centro espírita, teve a oportunidade de ser ouvido, esclarecido a respeito da sua real situação e, após aceitar, encaminhado pela equipe espiritual para tratamento no plano superior.

Portanto, quando há merecimento, a energia do amor que tudo pode, naturalmente higieniza ambientes, protegendo e mantendo elevada a freqüência daqueles trabalhadores que, harmonizados, operam em nome do bem, da verdade e da caridade. E nesse particular, dirigente de grupo mediúnico que promove regressão no sentido de ajudar a entidade que manifesta-se através da médium, assemelha-se ao terapeuta de vidas passadas ao encaminhar a regressão para que seu paciente seja auxiliado no sentido de encontrar a "chave" da libertação de si mesmo através do único caminho viável: o do autoconhecimento.

Psicanalista Clínico e Reencarnacionista.
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Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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