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Missão ou trabalho?

Atualizado dia 5/17/2024 1:35:40 AM em Autoconhecimento
por Ana Carolina Reis


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Por muito tempo o conceito de missão e trabalho ficou misturado dentro de mim.
Quando surgiu a necessidade de trabalhar, foi mais ou menos na mesma época em que fiquei encucada de ter uma missão.
Eu não sabia direito o que era, mas me sentia meio desesperada para descobrir, como se não tivesse muito tempo (isso com uns 18 anos)...
Nesse processo precoce de despertar espiritual que tive e urgência de cumprir minha missão, levei uns dois anos buscando (dentro & fora) clareza acerca do meu caminho.
Na época, inclusive, meu sonho era ser atriz e estudar no Martins Pena, primeira escola de teatro da América latina (o que eu achava o máximo!).
Nao passei na prova de admissão da escola por 3 tentativas. Na última, sentei no chão do banheiro e chorei muito, porque senti que, de alguma forma, aquele não era mais o meu caminho. Acho que foi o primeiro momento em que me desapeguei, de verdade, do que eu queria e comecei uma verdadeira entrega:
"Deus, o que você quer de mim?
Seja feita a Tua Vontade e não a minha!"

Nessa época, eu também fazia cursos diversos na área das Terapias Integrativas. Comecei com Fitoterapia, Cristais, Tarô egípcio, Reiki, Seichim, Magnified Healing®, Massagens Ayurvédica... Tudo isso nesse curto espaço de tempo.
Então, aos poucos, fui deixando as aulas de teatro (cheguei a estudar com a @marianarios na CAL, quando ela chegou ao RJ) e comecei a ter meu primeiros clientes na área das Terapias.
Tão inexperiente ainda na vida, vindo de uma cidade serrana, estando praticamente sozinha e tendo que me virar nos 30, eu estava mais perdida que um pião desgovernado...
Presa fácil para um potencial abusador psicopata, com o qual me relacionei por alguns anos.
O mais bizarro dessa história é que essa pessoa era terapeuta! E foi meu primeiro mestre de Reiki!
[claro que refiz todas as minhas iniciações depois, para ter uma nova linhagem.]
Enfim, eu teria todas as desculpas para desistir desse caminho, com esse início tão maluco. Mas, era a minha missão! Só entendia isso conceitualmente, porque mal conseguia me sustentar com o dinheiro que recebia de ajuda ainda da minha mãe.
Toda vez que tentava arrumar um trabalho e desistir de tudo, tentar ser uma pessoa normal na minha cabeça (porque já lidava com assuntos que mal compreendia: de ataque energético, arcturianos, Ordem de Melquisedeque...) e não tinha ninguém para conversar sobre, lá pelos idos dos anos 2000.
Assim, fui me isolando cada vez mais das minhas amizades (e claro, por essa influência funesta na minha vida, que foi uma grande transmutação kármica pela qual passei).
Mal conseguindo trabalhar e me equilibrar energeticamente, eu fazia muito trabalho voluntário (uma época era praticamente o que eu fazia da vida, de segunda a sexta). Trabalhei numa escolinha de Valores Humanos, de um grupo espiritual que fazia parte (lá eu também limpava o local e fazia de tudo um pouco), ia nas sessões de Daime esporadicamente para me firmar, fazia caminhadas com moças cegas de uma organização perto de onde morava, servia aos moradores de rua, numa casa de Madre Teresa, participei do CVV (Centro de Valorização da Vida), ia num asilo que ficava colado no cemitério do Caju (onde minha irmã está enterrada - nossa, esse era muito desafiador!).
Enfim, com isso, tive todos os milhões de motivos para desistir: dessa missão (e o trabalho que envolve) e de mim mesma.
Por muito tempo, eu não conseguia ver uma luz no fim do túnel, mas eu sabia que precisava andar para frente e ir me arrastando, se fosse preciso (era mais forte do que eu - e ainda é!).
Então, assim foi. Quando lancei o Xô, depressão em 2012, finalmente consegui me desvencilhar desse relacionamento tóxico e pude me ver livre. Aos poucos, recuperada da minha força, andei de avião pela primeira vez (em 2013) e vim para as terras do Sul fazer o curso de Cristais da formação da Katrina Raphaell, com a maravilhosa Tanize.
Bom, o resto da história vocês já sabem...
Ou deixo para um próximo post! 

PS: na verdade, eu só queria dizer que meu trabalho é minha missão (e veio esse textão!)
Mas nem sempre precisa ser! O trabalho é uma forma de servir e honrar a Vida. Por muito tempo, foi difícil até cobrar pelo meu trabalho (visto o tanto de trabalho voluntário já realizado). Mas hoje entendo que são lados diferentes de uma mesma moeda. Enfim, que bom que não desisti de mim, nem do meu trabalho e nem da minha missão.
Que você consiga também encontrar forças e realizar o que você veio fazer aqui! 
Assim é, amém!





Ana Carolina Reis

@aurorapachamama

www.espacopachamama.com


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Conteúdo desenvolvido por: Ana Carolina Reis   
Responsável pelo Espaço Aurora Pachamama. Terapeuta Integrativa (CRTH-BR 6400 ABRATH), com formação em Reiki e Seichim (diversos sistemas), Apometria, Cristaloterapia, Terapia Floral, Constelação Familiar, Magnified Healing® e Light Healing®. Formada em Psicologia, pela UFCSPA. Autora dos livros: "Xô, depressão!" e "A Sabedoria dos Cristais
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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