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Mudando a própria história de vida

Atualizado dia 10/19/2006 10:33:02 PM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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Os traumas da infância que agem no psiquismo humano provocando sofrimento têm o gosto amargo do limão. Por isso, em psicoterapia não existem milagres e sim trabalho em busca de minimizar o desconforto do paciente através de um método terapêutico que leve-o a conscientizar-se do que deva melhorar em relação a si mesmo.

Fátima, 34 anos, fobia de lugares fechados e intenso sentimento de abandono. Quando ainda não tinha um ano de idade, sua irmã mais velha, então com nove anos, para fazê-la parar de chorar nas ausências da mãe que saía para trabalhar, costumava encerrá-la em um armário até que o choro cessasse.

Ainda com tenra idade, Fátima lembra que sofria com as seguidas viagens de seu pai, pessoa amorosa e referência afetiva em sua vida: "Quando ele viajava, sentia-me perdida, desorientada, porque a minha mãe era uma pessoa severa e demasiadamente exigente, sem um mínimo de calor humano".

Fátima cresceu, tornou-se mulher adulta e há cerca de dois anos, logo após haver terminado um relacionamento com Marcos, começou a sentir os primeiros sintomas fóbicos associados a uma sensação de insegurança de origem desconhecida.

Passadas oito sessões de psicanálise de orientação reencarnacionista, duas peças do jogo de quebra-cabeças que significa o processo analítico, já foram "encaixadas".

Primeira peça: a origem do transtorno neurótico fóbico, ou seja, o trauma do armário fechado. Segunda peça: o sentimento de abandono relacionado às frequentes viagens do pai na sua infância e co-relacionado ao término do relacionamento com Marcos que durara dois anos.

À medida que houve a separação física, Fátima começou a sentir a mesma sensação de insegurança relacionada à ausência do pai da infância. Sentimento de abandono transformado em trauma e, posteriormente, em transtorno neurótico.

Os transtornos neuróticos em forma de sintomas e periódicas crises, causavam-lhe considerável sofrimento a ponto dela ter, freqüentemente, idéias suicidas. Já havia passado por diversos tratamentos, sem no entanto, sentir-se aliviada de seu desconforto.

Enquanto Fátima não cortar a sintonia com a sua infância, o que começa a acontecer através de elaborações de conteúdo interpretativo que emerge da análise, continuará dependendo afetiva e emocionalmente de Marcos, porque "vê" nele a figura do pai que afastava-se como ocorreu recentemente com a separação do casal apesar de continuarem amigos.

Em finais de semana quando se encontram e Marcos está fisicamente próximo, Fátima sente-se segura e gratificada com a sua presença. Porém, à medida que ele se afasta, como num ciclo vicioso, reaparecem os sintomas anteriormente descritos.

Nos trabalhos de cura do âmbito espiritualista de uma forma geral, entende-se por "cura através de merecimento", a situação de uma pessoa-espírito, que ao ser portadora de uma grave enfermidade, seja ela incapacitante, degenerativa ou em fase terminal, vê-se, repentinamente curada, deixando médicos, terapeuta, familiares e amigos, estupefatos.

Conhecemos casos do gênero, mas desconhecemos na íntegra, outros critérios que possam levar a espiritualidade superior, baseado nas leis divinas, a curar pelo critério do merecimento um portador de grave enfermidade. No entanto, se procurarmos modificar a nossa sintonia com o passado que são as causas de nossa real situação, naturalmente elevando esta sintonia através do processo de conscientização que nos leva à melhoria do nível de autoconhecimento, as leis divinas, com certeza, combinarão com o processo de crescimento da pessoa-espírito. Ou seja, para que "eles" façam a sua parte, é necessário que façamos a nossa.

É o caso de Fátima e de todas as pessoas que passam por tratamento de patologias não estruturais, pois os terapeutas não fazem curas milagrosas, estas ficam sob critérios da espiritualidade maior. Usando o sentido figurativo, o máximo que uma terapia poderá fazer é ajudar o paciente a fazer do "amargo gosto do limão", o agradável sabor da limonada. E esta é a possibilidade de cura que se apresenta sob a ótica terapêutica, onde a pessoa-espírito desempenha o papel principal neste contexto, encarnando o personagem que mudará a sua própria história de vida.

OBSERVAÇÃO Os verdadeiros nomes das pessoas foram preservados.

Psicanalista Clínico e Reencarnacionista.
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Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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