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Mudando o rumo da nossa história

Atualizado dia 8/24/2019 10:56:52 PM em Autoconhecimento
por Anya Piffer


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Em momentos oportunos em nossas vidas, surgem, repentinamente, mudanças drásticas que nos levam a rever conceitos, valores, modos de viver a vida, entre outros. Nesses momentos, nosso próprio mundo interno se desconstrói e passamos a vislumbrar um novo mundo.

A ânsia pelo novo nos consome as energias e nossa respiração se alterna. É um novo mundo que está se apresentando para nós, algo que não conseguíamos enxergar antes, mas que temos a impressão de conhecê-lo bem, e de que sempre esteve ali, aguardando o nosso despertar.

Somos lançados num turbilhão de pensamentos e sentimentos, que antes, nem sequer nos incomodariam.

Algumas de nossas realidades mais sedimentadas parecem que nunca nos pertenceu. É uma sensação de estar vivendo no planeta errado.

Algo transcendental nos inunda e nos conectamos com uma força indivisível que nos lança para caminhos, pelos quais nunca havíamos experimentado antes. É o caminho da grande oportunidade de recriar a nossa própria história e de fazê-la como sempre quisemos e sem a interferência do mundo que nos rodeia.

E a partir daí que tudo começa, verdadeiramente, a acontecer dentro de nós.

Uma brusca mudança de conceitos e valores nos leva a questionar aquilo que nos foi passado pelos nossos amados companheiros de vida, entre eles, pais, irmãos, avós, professores, mestres, vizinhos, amigos, amores, enfim, todos aqueles que contribuíram para cimentar parte do que nós nos tornamos, mas que verdadeiramente não somos.

Nossa realidade se torna turva, perturbada, sem direção. É a massa cimentada sendo extraída de dentro de nós e isso nos dá uma sensação de estar perdendo a nossa identidade mais profunda, que na realidade estava oculta

Vivemos a realidade daquilo que nos tornamos, de acordo com os modelos que nos foram apresentados. Que dilema se instala em nós!

Queremos a qualquer custo agarrar alguns conceitos antigos e ficar ancorados neles, porque eles são mais seguros, mais consolidados do que aqueles que estão apontando à nossa frente.

O desconhecido é assustador, mas ao mesmo tempo é bom sentir a sensação da leveza e paz que esse desconhecido, que está instalado dentro de nós, insiste em nos mostrar.

Esse novo “Eu” não deseja carregar pesos do passado, situações mal resolvidas, palavras que não foram ditas, pessoas que não correspondem com esse novo caminho. Ele deseja e batalha pela liberdade de ser aquilo que quer ser.

Neste momento se instala uma dualidade interior. Uma parte do nosso Eu clama pela liberdade de ser o que quer ser, e a outra parte, tenta controlar as situações, os fatos que ocorrem, e nesta tentativa desenfreada esta outra parte se perde e se desequilibra.

Em dado momento, sentimos como se a vida não fizesse mais sentido. Tudo ao nosso redor, ligado ao mundo material, perde o sentido. Todos os objetos, lugares, desejos, passam a nos incomodar e o nosso outro lado, aquele que quer controlar, reforça o desequilíbrio que se instalou cobrando, mais uma vez uma solução racional para essa desarrumação que a nossa vida se tornou.

É o caos que se instala sem pedir licença e nos lança para outro lugar, solitário a amedrontador.

É estranho como esse lugar é particularmente nosso. Não há espaço para mais ninguém, além de nós mesmos. Tentamos a todo o custo divulgar aos nossos mais próximos amigos o quanto estamos desesperados com esse caos que estamos vivenciando, mas essa tentativa é em vão. Não há entendimentos. Não poderia mesmo haver: o processo é silencioso e individual.

Acreditar no processo é a única maneira de se entregar e deixá-lo invadir nosso Ser e nos tomar por inteiro para levar-nos para as veredas que essa nova vida abriu para nós.

É brilhante esse despertar! Vivê-lo é algo que descreveria como uma oportunidade divina concedida a nós quando nos disponibilizamos para recebê-lo.

E a dor? Ela existe, mas é passageira. Afinal, por meio dela despertamos as raízes mais profundas do nosso verdadeiro Eu, que muitas vezes são arrancadas sem a nossa permissão, tendo como pano de fundo o nosso consentimento inconsciente, nos dizendo que está na hora de mudar o rumo da nossa história.

Anya Piffer

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Conteúdo desenvolvido por: Anya Piffer   
Escritora | Mentora | Terapeuta E-mail: [email protected] anyapiffer.com.br
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