MUDANDO SEUS SENTIMENTOS
Atualizado dia 4/28/2006 12:01:20 PM em Autoconhecimentopor Paulo Valzacchi
Por que você está sofrendo? Bem, você pode me dar muitas possibilidades do porque de seu sofrimento. Escolha uma e, certamente, ela estará baseada numa expectativa ou numa frustração decorrente dessa expectativa não ter sido concluída. É como diz o vocabulário popular: Freud explica, mas não resolve. Ele diz que todos nós iremos sofrer um caminhão de frustrações. Até aí, perfeito! E que as frustrações são devido a situações ou expectativas que não se realizaram. Até aí, também perfeito! O que Freud não faz é mostrar um caminho para se resolver isso e ele vai mais além: diz que estamos aqui para sofrer, que felicidade é a sua medida de tolerância em relação às decepções e às dores. Uma idéia um tanto realista, mas nada espiritual, assim como a maioria de seus livros. Freud explica, mas não resolve. Freud fala em um de seus livros, mais de 400 vezes, a palavra doença, mas nenhuma - veja só - nenhuma vez menciona a palavra saúde. Portanto, Freud não ajuda.
Então, vamos seguir ainda um caminho racional, mas que nos traga mais possibilidades de atingir a mudança deste processo de sofrimento. O sofrimento tem como base a decepção e a resistência em entender, ou seja, não aceitar faz com que prolonguemos o sofrimento; mas se aceitarmos, as coisas podem mudar. Aceitar é uma salvação, pelo menos a metade dela; a outra, é a vontade de mudar. É como a fé: não adianta ter na garagem uma Ferrari se está sem gasolina e não sai da garagem; não vai adiantar nada. A gasolina é a vontade.
Mas, perceba que se a decepção nos faz sofrer, nos decepcionamos por que? Geralmente, porque as coisas não saem do nosso jeito, não aconteceram do jeito que imaginávamos. Então, o problema é que imaginávamos de um jeito e as coisas sairam de outro. A sua imaginação, o seu querer, estava baseado num conceito. Esse conceito, ou seja, essa regra que você colocou em sua vida, não foi satisfeita, não foi cumprida; ela se quebrou.
Então, o que percebemos é que tudo o que esteja contra os nossos conceitos, vão causar-nos sofrimento em proporções diferentes, conforme nossa crença. Por exemplo, se você se irrita com alguém, a quem você prestou ajuda e essa pessoa nem lhe disse "obrigado" no final: irá se magoar, pensando consigo mesmo "Eu fiz de tudo e nem ao menos essa pessoa agradeceu." No seu íntimo existe uma crença que diz: quando você auxiliar alguém, em troca, pelo menos, você receberá um agradecimento; se isso não ocorrer você se sentirá decepcionado com essa pessoa. Um exemplo simples mas que você pode colocar para muitas e muitas outras coisas.
Agora veja: as nossas crenças são a nossa integridade; elas não mudam, nós as cristalizamos; daí percebemos que o mundo muda, mas se elas continuarem fixas, vamos, então, sofrer. Elas são como amortecedores, criadas para nos fazer mais seguros e tranquilos, mas, por outro lado, elas podem causar sofrimento. O que fazer? Tentar, vagarosamente, descobrir qual o conceito que foi infringido por alguém, para você estar sofrendo assim.
Depois, veja, será que esse conceito não pode ser mudado? Será que não está na hora de amadurecermos essa crença? Cada crença que colocamos para dentro de nós é como se fosse um Juiz: ele pode inocentar ou incriminar. Portanto, cuidado com suas crenças, cuidado com aquilo em que você acredita. Temos um trabalho em CD chamado "Força para Vencer" que tenta, a todo custo, mostrar a falha de nossas crenças atuais e, de maneira mais madura, colocar outras crenças mais perto da realidade na qual vivemos. Esse trabalho auxilia a transformação que deve ocorrer lentamente, mas é um processo necessário para mudar a nossa percepção do mundo.
Um outro exemplo é falar sobre segurança. Queremos estar no controle de tudo, de todas as situações, por isso, caso isso não ocorra, sentimos medo; o novo causa medo, mas a grande realidade é que segurança não existe; a própria vida nos mostra isso, a única coisa de que temos certeza na vida é a morte; o restante segue uma lei universal chamada lei da impermanência. Querendo ou não, ela está presente em nossas vidas; portanto, mudar conceitos para entende-la, diminuirá o seu sofrimento futuro. Perceba isso.
Realize dentro de você uma observação a respeito de suas crenças e veja que muitas delas estão ainda muito imaturas, aprendidas há muito e muito tempo atrás; um aprendizado que vem dos pais, da religião, da sociedade e dos professores, assim como os provérbios populares. Por exemplo, "Quem madruga, Deus ajuda"; se isso fosse verdade, bóia-fria seria milionário; mas isso não acontece. Na verdade, quem madruga, ou seja, começa cedo por entender-se, realmente, Deus vai dar aquela força que precisamos; por isso, agora é com você.
Fazemos votos de sucesso em sua jornada.
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Texto revisado por Cris
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