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MUITO PRAZER, EU SOU ... QUEM MESMO, HEIN?

Atualizado dia 10/26/2006 11:24:41 AM em Autoconhecimento
por Valeria Trigueiro


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Ao contrário de alguns países, onde apresentar-se ostentando algum título é considerado falta de educação, aqui no Brasil, as pessoas de tão inseguras que estão em relação à sua própria identidade, usam junto ao nome não só títulos profissionais, como já num primeiro contato desfilam o que se poderia chamar de “curriculum verbal”.

Isto se dá não só pela insegurança, é fato, mas também por não podermos “desperdiçar as oportunidades”. Um exemplo disto aconteceu comigo em uma festa em que fui com uma amiga. Ao chegarmos, fui apresentada como “esta é minha amiga de infância, uma tremenda perfumista, faz perfumes personalizados, etc”.

É claro que quase me joguei no chão de vergonha e pedi um saco de papelão para esconder a cara. Credo, isto é um mico daqueles! Pedi a ela que não fizesse isto, questionando o porquê daquilo. A resposta, além de enfática, foi com ar surpreso: “Ora, as pessoas precisam saber e aqui tem vários clientes em potencial”. Agradeci humildemente, dizendo que minha agenda estava saudável e que tinha vergonha daquilo. Ela não acreditou e sentenciou-me ao eterno anonimato caso continuasse com vergonha. Resultado: passei a noite toda explicando o que era aromaterapia, como funciona, para o que serve, blá blá blá. Agora podem perguntar quantos clientes resultaram disdo: zero.

Todas as pessoas que chegaram até meus frascos de perfume foram trazidas por amigos – a velha e eficaz propaganda boca-a-boca – e na outra ponta, vieram por meio de cursos, palestras, simpósios e esta ferramenta de trabalho fantástica que é a internet. Quem quer, acha rápido. Você está lendo isto, não está?

No caso da minha amiga, ela colocou-me apenas um rótulo: “uma tremenda perfumista”. Se eu mesma não me considerasse boa, teria que passar a ser naquele momento, pois não poderia deixá-la em maus lençóis. O que acham? Não. Não é assim. Para eu ser boa em algo, preciso saber primeiro disto, pois é um dos primeiros passos para alcançar a eficácia.

De qualquer forma, preciso passar a experiência que só reforcei e incorporei ao meu “curriculum emocional”, como perfumista. Só posso colocar o rótulo no perfume quando este está prontíssimo. Depois de pregado o rótulo com o nome e os componentes, nada mais poderá ser retirado ou acrescentado. E é exatamente isto que acontece com o ser humano. Se eu disser que você é teimoso(a), por exemplo, não poderei lhe tratar de forma diferente disto. Já está pregado o rótulo. E eu pergunto, você é só isso? É teimoso(a) em todas as situações? Você caminha mais alguns passos e encontra outra pessoa. Com ela você vai tratar um assunto leve do qual compartilham a mesma posição, tendo inclusive o campo de visão de tal situação voltado para o mesmo ângulo. Assim, esta pessoa lhe dirá: “Poxa, você é uma pessoa adorável de se lidar, de fácil compreensão.”

Mais tarde ao chegar no trabalho, você recebe mais um rótulo de seu chefe: “você é desorganizado(a)”, uma colega de trabalho lhe acusa de justamente o oposto: “Você tem mania de arrumação!”

Passa por você uma outra que pergunta que dieta está fazendo “pois está tão magra!”; chega ao elevador e encontra uma terceira que lhe diz simplesmente: “o que houve, você engordou um pouquinho, não?”. Outra comenta sobre a cor de sua roupa que não lhe cai bem, mas em contrapartida, tem aquele colega que “percebe” que você fica ótima com este tipo de roupa. Chega em casa à noite e é recepcionada pelos filhos: “poxa, mãe, você está linda hoje!” Enfim, se aproxima de seu parceiro que sentencia: “O que houve, você parece cansada!” Ufa!!!!

Se você não souber exatamente quem é, como está, o que quer e o que lhe fica bem, você não será nada, afinal! O respeito por si próprio(a) como fica? Assim, você precisa saber daquilo tudo o que é seu e o que não é, deixando a César o que é de César. Quem tem que saber se está magra, gorda, alta, baixa, teimosa, agradável ou não, é você e saber por quê. Como mudar o que você sente que precisa ser mudado. Sabe por quê? Não é questão de saber-se apenas. Antes de saber algo sobre si mesmo é necessário sentir. Sinta, pense e deixe a sua marca onde estiver, incluindo-se aí sua assinatura olfativa.

A propósito, EU SOU Valéria Trigueiro, perfumeterapeuta.

Texto revisado por Cris


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