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Mulher, o sexo delicado

Atualizado dia 8/11/2015 9:05:28 PM em Autoconhecimento
por Isha Judd


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Quando era jovem, eu era aberta e confiante. Minha escola de senhoritas ao estilo vitoriano era muito rígida e via com maus olhos este comportamento que era considerado pouco feminino. Tratava de interpretar o papel da garota doce e suave, com pouco sucesso, mas mais tarde na vida percebi que ao fazê-lo, tinha abandonado grande parte de minha força e poder. Aprendi a atuar sendo menos para que os demais se sentissem à vontade comigo, escondendo minha ira por trás de uma máscara de menina doce, não me mantendo fiel a meu coração nem confiando em minhas convicções.

Desde a inocência da infância, eu não podia conceber uma razão pela qual teria que ser diferente dos meninos. Eu jogava disco e dardo e corria na pista de longa distância, comparando meus tempos alcançados com os registros estabelecidos por meus ídolos olímpicos. Aprendi atividades ao ar livre com meus tios no campo e ainda que minha avó tratou de me treinar em mais atividades domésticas, meu verdadeiro interesse estava além da cerca e para o horizonte dos territórios selvagens do mundo natural. Domei pela primeira vez um cavalo quando só tinha doze anos e, desde então, segui avançando nesse caminho, convertendo-me em uma das melhores treinadoras nesta área equestre, o que estava dominado basicamente pelos homens. Mas era minha paixão que me impulsionava, independente se era considerado adequado para uma mulher ou não.

Foi essa conquista mais ou menos importante do que dominar a arte de tecer, cozinhar ou a maternidade? Não, era só diferente. Devemos escutar o que nosso coração deseja para que nossas ações sempre reflitam o nosso ser, que vibra em uníssono com nossa força interior, em lugar de fazer por obrigação ou pelo que se espera de nós.

Muitas belas qualidades são tipicamente associadas com a feminilidade: a graça, a emoção, a criatividade, a energia nutritiva da maternidade. Desde então compartilha estes dons com o mundo, celebra sua feminilidade, mas não trate de se encaixar nessas condutas, faça o que lhe seja natural. Se sua personalidade não se encaixa no molde típico "feminino", não trate de se comprimir para alcançá-lo. Abrace sua singularidade e celebre a idiossincrasia que faz com que você seja apenas você mesma.

Algumas mulheres se fazem de bobas para que seus homens se sintam fortes e importantes e aparentam serem inofensivas. Este é o maior abandono de si mesmas e não ajuda em nada a encontrar sua fonte de poder pessoal! Quantas mulheres têm sufocado seu poder se fazendo pequenas e aceitáveis? Nosso potencial é ilimitado, mas duvidando e sendo inseguras, temos aprendido a evitar nossa grandeza. Quantas possibilidades ficam por descobrir?

Inclusive hoje em dia, no século XXI, a experiência da feminidade estende-se entre as polaridades extremas. Por um lado, estão as mulheres que desenvolvem seu potencial ao limite dos sucessos humanos: as cientistas que participam em algumas das descobertas maiores de nossos tempos, ou as que viajam ao espaço em missões que eram ficção científica há apenas meio século. Por outro lado, ainda há lugares no mundo onde a mutilação genital feminina é algo comum e até onde as mulheres são apedrejadas até a morte, castigo socialmente aceito para aquelas que não respeitam as normas de sua cultura.

Entre estes dois extremos encontra-se uma rica e variada série de experiências, mulheres de todas as cores e todas as nações, todas as tradições e origens, acrescentando um novo capítulo à história diversa e vibrante da mulher no mundo. A maioria de nós temos adotado os hábitos de nossa cultura, alimentando a mente subconsciente com temores e dúvidas que nos mantêm aferradas aos padrões autodestrutivos que temos aprendido a imitar. No entanto, sempre estão aquelas que têm superado as dificuldades de suas circunstâncias, de pé, como faróis de inspiração, sua presença e sucessos sussurrando: "Sim, se pode", para o resto de nós.

Quando começamos a expandir nossa consciência e começamos a nos abraçar e aceitar a nós mesmos, podemos começar a reverter esta tendência. Chegamos a perceber que através da eliminação de nossas crenças limitantes e a limpeza de nossa janela de percepção, estas mudanças internas geram entusiasmo e gratidão em nosso meio e por sua vez nos reavivam um estado de assombro dentro de nós mesmos que impregnará todos os aspectos de nossa vida.

Contemplação para a Mulher

Em que áreas você escolhe a passividade e abandona seu poder por aquilo que se espera de você como mulher?
Afirma: Como mulher posso estar em meu poder, ser forte e dizer minha verdade. Eu não preciso me abandonar em um dar sem fim para demonstrar minha importância. Sou importante e preciso ser responsável por amar-me a mim mesma.

*Tire umas férias do ser, participe com Isha dos retiros especiais de uma semana no Centro Internacional para a Paz no Uruguai clicando aqui



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Conteúdo desenvolvido por: Isha Judd   
Isha é mestra espiritual reconhecida internacionalmente como embaixadora da paz. Criou um Sistema para a expansão da consciência que permite a auto-cura do corpo, da mente e das emoções. Site oficial www.ishajudd.com
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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