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Não consigo me separar...

Atualizado dia 1/17/2007 5:30:34 PM em Autoconhecimento
por Maria Silvia Orlovas


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Percebi ao longo desses anos atendendo as pessoas, que quanto mais profundamente mergulhamos no sofrimento, mais difícil fica encontrar uma saída. Ficamos perturbados e confusos com as questões que nos aprisionam e o racional parece não bastar para solucionar a dor. No astral tudo isso se manifesta como um grande nó, uma prisão, ou até mesmo como uma enorme teia de aranha consumindo o seu construtor... E nessas horas é que pensar em vidas passadas, em compromissos do passado, faz total sentido. Porque se racionalmente entendemos que uma situação já chegou ao seu limite e não conseguimos uma libertação, só podemos imaginar que deve existir uma explicação espiritual para tudo isso.

Foi nesta sintonia que recebi Angélica, uma moça morena com aproximadamente 35 anos e dois filhos. Ela estava muito nervosa querendo encontrar um caminho para sua vida. Casada há 7 anos com um namorado da faculdade, se sentia totalmente perdida por ter se apaixonado por um colega de trabalho. O rapaz era honesto como ela, mas nenhum dos dois conseguiu resistir à atração que surgiu logo no primeiro momento em que se viram. Ele logo resolveu sua situação terminando um relacionamento, enquanto ela ficou numa situação crítica, mantendo seu casamento, mas totalmente apaixonada pelo amante.

Tudo isso fiquei sabendo quando terminamos a sessão de Vidas Passadas que mostrou uma mulher que, depois de perder o marido a quem amava muito, abriu mão dos filhos porque não se sentiu capaz de cuidar deles. Na França medieval, ela foi morar na casa de uma tia e por lá ficou até arrumar um trabalho, quando conheceu uma pessoa e refez sua história amorosa, porém não trouxe os filhos para morar com ela, deixando as crianças sem o devido amparo. Ela, na época, quis começar uma vida nova e não mediu esforços para isso. De forma inconsciente, mas egoísta, ela pensou apenas em si mesma e achou que abrir mão dos filhos não era nada assim tão terrível. Imaginou até que estava fazendo um sacrifício, pois gostava das crianças. Porém não olhou o assunto sob todos os ângulos que lhe diziam respeito e nem tentou qualquer alternativa...

Hoje ela simplesmente não conseguia sequer pensar em desfazer sua casa. Nas horas em que se decidia pela separação, se dava conta que naquele mês caía o dia dos pais.

“Natal, ano novo, dia das mães... sei o que é isso”, disse eu tentando ajudar. “Parece que quando a decisão é séria temos que observar tudo o que acontece à nossa volta e acabamos dando valor demais ao exterior deixando de lado as coisas mais importantes”.

“Maria Silvia, você não imagina o quanto estou sofrendo, todos os dias penso nesse assunto. Quero começar um diálogo, mas depois fico com pena do meu marido, porque gosto dele e não quero que ninguém sofra por minha causa. Já basta o meu sofrimento... Você não viu que abandonei meus filhos no passado?”, perguntou ela em lágrimas.

“Sim, minha querida, mas você não acha que todo mundo já está sofrendo com a sua história atual? Você acha que seu marido não está sofrendo com a sua maneira de agir com ele? Quem você acha que está enganando?”, perguntei da forma mais delicada possível, porque a moça já estava sofrendo demais.

“Entendo o que você está me dizendo porque não consigo disfarçar meu desgosto para com meu marido, mas ainda o amo. Não mais como homem...”, disse ela tentando clarear suas idéias.

“Angélica, você não acha que já está na hora de encarar que não é responsável por tudo o que as pessoas sentem?”

“Queria que tudo desse certo do meu jeito, porque não quero ver ninguém sofrer, essas pessoas dependem de mim...”, disse, se desfazendo em lágrimas mais uma vez.

Olhando para ela, pensei em quantas vezes já tinha visto pessoas sofrerem dessa maneira. Sei que realmente amamos as pessoas e nos sentimos culpados por nossas ações, porém aprendi com os Mestres que é egoísmo pensar que podemos tomar o lugar de Deus nas soluções... Pensamos que egoísmo é apenas querer coisas, num sentido de posse, mas espiritualmente, egoísmo é algo mais abrangente. Somos egoístas quando queremos controlar a vida e é este pensamento que nos aprisiona à culpa. De maneira errônea, acreditamos que podemos ter o controle e assumimos um excesso de responsabilidade sobre o mundo à nossa volta. E em determinados momentos simplesmente nos perdemos e nos enroscamos nos nós criados por nós mesmos. Desatá-los pode causar alguma confusão, mas depois a vida vai se abrindo.

“Mentir me faz muito mal, sem nunca ter pensado que estava sendo egoísta. Mas agora, observando o que você está me dizendo, percebo que estou agindo de forma errada. Estou assumindo um peso que já me tirou toda a alegria de viver. Antes eu dominava a minha vida, agora sou dominada pelo medo, pela dor, pela culpa. Não quero mais isso para mim”. Disse ela com certeza para ouvir seus próprios pensamentos.

“Coragem, Angélica. Porque, por mais que as coisas estejam complicadas agora, ficando consciente de suas atitudes, você já está desfazendo os nós. Quando abrimos o coração liberando a culpa tudo melhora. Hoje você está cuidando dos seus filhos e seu marido precisa também ser libertado. Porque não é correto poupar uma pessoa envolvendo-a num mundo de mentiras. Agindo honestamente com ele você vai ajudá-lo a crescer e a se libertar”.

Se você está sofrendo algo parecido como no caso da Angélica, tente fazer por 21 dias uma meditação de libertação:

Imagine que você está presa(o) num emaranhado de fios e cordas. Imagine, então, que seu Anjo da Guarda se aproxima de você e com sua luz intensa desfaz todos os nós. Você se vê livre, leve e feliz, pronta(o) para seguir sua vida.

Se você deseja saber mais sobre meditação, autoconhecimento e autocura, venha participar do Grupo de Meditação que a Maria Silvia Orlovas coordena no Espaço Alpha Lux.

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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