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Não há vida sem água

Atualizado dia 4/6/2015 3:54:17 PM em Autoconhecimento
por Maria Cristina Tanajura


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Sabemos que somos 90% água e que sem ela não podemos sobreviver. Nosso planeta é cheio de mares e rios, por todos os lados. E já há algumas décadas, os cientistas vêm nos avisando de que se continuarmos a viver desperdiçando e poluindo esta seiva preciosa que nos nutre, acabaremos sem ela.

Como podemos ser tão inconscientes ao ponto de não cuidarmos do que nos é mais precioso? Penso que isso é um verdadeiro suicídio que a raça humana está praticando. Por que fazemos tanta coisa errada contra nós mesmos? Ao invés de trabalharmos para nos fazer mais felizes, para tornar a vida mais fácil, dificultamos e pioramos tudo.

E não vale dizer que ainda não encontramos uma forma de fazer diferente. Porque tudo que queremos verdadeiramente, alcançamos. É uma questão de foco, de priorizar o que é mais importante.

Existe coisa mais triste do que olhar para uma paisagem ressequida pela falta de chuva? Para um solo que não mostra sinal de verde, de vida? Uma realidade de tantos locais, aqui mesmo em nosso país. Os mesmos terrenos que depois de uma boa chuva, rapidamente se transformam num tapete verde onde a vida prevalece numa energia sem par, provando a força que tem a renovação, o recomeço.

Da mesma forma acontece com o nosso organismo, quando não nos hidratamos de forma adequada. O ressecamento é intenso e a doença vem em seguida.
E ainda existem governantes, e isso acontece no mundo todo, que não se apercebem da necessidade de cuidar deste recurso milagroso e totalmente inerente à vida e vão tratando de muitos outros assuntos e deixando de lado o cuidado com o que é pra nós a condição primeira da sobrevivência da raça humana – a água.

Sendo, como é, algo tão óbvio, por que não nos esforçarmos pra mudar esta realidade? Discutimos muitos assuntos e nos desviamos deste. Basta que chova mais um pouco, para esquecermos a necessidade de proteger a vida no planeta, através principalmente da conservação de nossas nascentes, de nossos rios.

Como somos infantis como civilização! Ou será que queremos mesmo nos destruir?
As nações se consideram separadas umas das outras, embora isso pareça estar melhorando por força da globalização. Mas parece que ainda não compreendemos que vivemos num só espaço e que tudo que acontece em um local traz consequências para o todo.

A atmosfera é uma só. Se poluirmos aqui, certamente ali estará mais poluído. Os mares se interligam. A Natureza é uma só, embora se mostre diferente, a depender de variadas condições. Mas basicamente o que faz mal aos rios brasileiros também o faz a qualquer um, em outros locais.

Todos nós precisamos das mesmas coisas, embora culturalmente tenhamos encontrado formas diversas de satisfazermos a essas mesmas necessidades. Não importa. Sem, água, sem alimento adequado, sem a luz do Sol, sem Amor, não subsistiremos. E por que lutamos contra isso? Por que não nos ajudamos mutuamente, já que estamos no mesmo barco e afundaremos juntos se não tomarmos cuidado?

Parecemos muito irresponsáveis realmente, porque vivemos defendidos em egos que insistem em viver separados uns dos outros. Rejeitamos a ideia de que fazemos parte de uma só família, sendo muito mais semelhantes do que podemos parecer.
Não seria mais fácil aceitarmos esta ideia e usarmos a nossa energia para dar as mãos, ao invés de viver brigando pra destruir as pontes entre todos?

Se falarmos com o outro de igual para igual, certamente ele vai nos compreender perfeitamente, mesmo que sua língua seja diferente da minha, que seus costumes não sejam exatamente como os meus, porque somos irmãos em essência.
Muitos neste momento estão violentos, desajustados, porque se acham lesados, preteridos, mal aceitos, mal amados. Parece simplista esta afirmação, mas acredito que a verdade seja mesmo muito simples.

Enquanto a família humana não se der as mãos, viveremos mal como estamos presenciando no momento, uns querendo ser melhores do que os outros, iludidos com o poder material, esquecendo-se do que é básico e fundamental para que possamos sobreviver – aprendermos a nos amar, a nos respeitar nas diferenças, cuidando do essencial para a nossa sobrevivência neste planeta – a Água, seiva primordial da vida.

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Cristina Tanajura   
Socióloga, terapeuta transpessoal.
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