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No auge do sofrimento e desconforto

Atualizado dia 9/22/2021 11:04:50 PM em Autoconhecimento
por Rodrigo Durante


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Quando nos incomodamos com os ruídos do mundo, é porque não estamos encontrando o silêncio dentro de nós.

Existem momentos em que as negatividades e exigências do nosso ego estão tão afloradas que precisamos de total silêncio para não nos incomodarmos com algo. Tudo o que vem de fora, qualquer palavra ou pensamento, parecem servir de estímulo para que nossas dores e sofrimentos nos incomodem ainda mais. Nossa mente, tão presa aos problemas que está, não está trabalhando a nosso favor, perpetuando seus diálogos internos arrumando mais justificativas para o sofrimento que nos corrói.

Em meio à nossa inconsciência, é comum nestes casos culparmos o outro e as situações da vida por nosso desconforto, incapazes de reconhecermos nossas próprias crenças, julgamentos e escolhas que nos trouxeram até este sofrido ponto de nossas vidas. Criamos, então, barreiras para tentar minimizar este sofrimento, nos fechando para tudo que se relaciona com os assuntos em questão. Assim, infelizmente, acabamos nos fechando para a cura também, para a informação ou a consciência necessária para nosso equilíbrio nesta e em outras situações.

São nestes momentos de crise, no entanto, que nos permitimos as mais profundas transformações. O primeiro passo para a cura interior e transformação é a vontade, a abertura, a determinação de enxergarmos a nós mesmos exatamente como somos, por mais que nossos medos, orgulhos e vaidades tentem nos impedir. Existem certos padrões de comportamento, no entanto, onde nos fechamos para isso, apegados que estamos às nossas negatividades, sofrimentos e à história que contamos a nós mesmos para esconder isso de nós. Por mais absurdo que pareça, nossos dramas também servem como um referencial para reforçar nossa identidade, para nos iludirmos com a sensação que sabemos quem somos e, nestes casos, de que somos melhores que aqueles que acusamos de terem colaborado com o sofrimento em nós.

Outros fatores que nos mantém em sofrimento e fechados à cura interior são as culpas e carências. Existe implícito à culpa uma necessidade de redenção, muitas vezes ligada ao desmerecimento e sofrimento como forma de autopunição. No caso das carências, a autodesvalorização e a falta de amor próprio nos mantém em estados de constante inferioridade e dependência emocional, não nos desvencilhando dos laços inferiores com medo de perder nosso apoio, por pior que seja a situação que estamos envolvidos ou como estamos sendo tratados.

O processo de cura interior mais comum hoje em dia é procurar a solução no próprio problema e suas origens históricas, compreendendo e buscando restaurar assim nossa autoestima, autoconfiança e nos positivarmos, trazendo a alegria de volta às nossas vidas. Desta maneira, no entanto, continuamos reforçando a crença no personagem intelectualizado que acreditamos ser, com suas feridas ocultas e exigências de como tudo deveria acontecer, sempre sujeitos às oscilações e sofrimentos que a vida inevitavelmente irá nos apresentar.

Outra maneira de lidarmos com isso mais eficiente e definitiva, é nos reconhecermos como o ser, muito além do personagem que precisa de tantas histórias e dramas para existir. Como o ser, nos percebemos como o espaço silencioso que em amor e aceitação permite que a vida aconteça. O ser é o próprio equilíbrio interior, vibrando em harmonia com nosso corpo, com a natureza, com o mundo e o universo. Sem as interferências da mente com nossas necessidades especiais, na harmonia do ser tudo em nossa vida flui em equilíbrio.

Conscientes do ser, reconhecemos que somos a paz, a felicidade, a segurança, o equilíbrio, plenitude e bem-estar. Não há carências ou faltas de qualquer tipo, tampouco dependências de pessoas ou situações para nos sentirmos bem. As histórias que outrora nos contávamos para saber quem somos perdem seu sentido, pois não há mais a necessidade de crenças associadas a emoções como referencial para nossa curta existência nesta encarnação, tendo já nos reconhecido como o eterno, a presença, a própria consciência que permanece pura e inalterada à cada nova identidade que assumimos temporariamente.

Sem mais o que esconder, defender ou prender em nós, nos abrimos para a vida, livres de exigências e reações, presentes a cada momento, felizes, seguros e plenos, finalmente em paz!

Em Paz,
Rodrigo Durante
Texto Revisado

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