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Nos bastidores do Pânico

Atualizado dia 8/25/2007 7:29:36 AM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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Pânico deriva da palavra grega "pan" que na mitologia era um deus com chifres e pés de equino que aterrorizava os camponeses gregos.

Síndrome ou transtorno do pânico é o aparecimento inesperado, recorrente e agudo de ansiedade, acompanhada por vários sintomas mentais e somatizados como angústia, palpitações, sudoreses, tremores, dispnéia (falta de ar), náuseas, sensação de atordoamento, despersonalização, medo de estar enlouquecendo, sensação de estar morrendo. Tem como sintoma central o medo extremo com sensações de morte e abandono. A idade do aparecimento oscila entre 18 e 40 anos, com casos cada vez mais frequentes em idades precoces.

Primeiro caso:
Jorge, 36 anos, profissão definida, saúde até então considerada boa. Teve a sua primeira crise de pânico após ter passado por experiência anestésica e cirúrgica. Ainda na sala de recuperação do hospital, após despertar, começou a sentir os sintomas com muita intensidade, motivo que o levou, posteriormente, ao afastamento de suas funções profissionais para tratamento psiquiátrico e acompanhamento psicoterapêutico.

Começamos pela psicoterapia de orientação psicanalítica a pesquisar a sua infância, quando coletamos alguns dados significativos de sua experiência infantil sem, no entanto, conseguirmos associar suficiente material inconsciente que, por si só, fosse o motivo desencadeador dos seus sintomas do pânico.

Partimos, então, através da ótica da psicoterapia interdimensional, a investigar o seu lado transcendente, quando descobrimos através da técnica da associação livre que o paciente estivera desde a sua infância reprimindo a sua natureza mediúnica, pois desde cedo costumava ver entidades espirituais com certa frequência, mas que mantinha em sigilo tais experiências por receio das consequências caso viesse revelá-las em família.

O tratamento químico que Jorge fazia, de efeito antidepressivo e ansiolítico, ajudava, deixando-o relativamente equilibrado. No entanto, por ser um procedimento de efeito paliativo, tínhamos que buscar as explicações motivadoras das prováveis reações neuroquímicas em seu organismo, ou seja, seguir a pista de que "todo efeito possui uma causa própria".

Seguindo essa linha de raciocínio metodológico, chegamos à conclusão de que a origem do natural desequilíbrio psico-espiritual do paciente estava diretamente relacionado à sua desequilibrada mediunidade, cujos efeitos do não direcionamento de seu potencial mediúnico repercutiam somatizados em seu organismo através dos sintomas do pânico.

Fazendo uma correlação médico-espiritual, o Dr. Jaider de Paulo, pós-graduado em psiquiatria e presidente da Associação Médico-espírita de Minas Gerais, em seu artigo "Síndrome do pânico na visão espírita", estabelece associações entre os sintomas do pânico às experiências de mortes traumáticas e de desencarnes difíceis: "Nas mortes prematuras traumáticas (acidentes, suicídios), um jovem com grande reserva de fluído vital pode levar as fortes impressões vibratórias do duplo etérico para o corpo astral, formando nele um clichê mental vigoroso do momento do desencarne. Por outro lado, o medo da morte pela crença em fantasias religiosas, temor ao desconhecido, culpas várias, o caráter, o apego à vida material e a falta de religiosidade, são fatores determinantes no momento do despreendimento espiritual".

Conforme ainda Jaider de Paulo, como o momento do nascimento e da morte são importantes para o espírito como a primeira e a última impressões, essas experiências traumáticas para o espírito teriam repercussões em algumas pessoas (pela lei do carma), deixando passar flashs dos últimos momentos da vida anterior. Essa distonia vibratória tenderia a reaparecer, guardando identidade cronológica entre as reencarnações. Os flashs sensibilizariam os neurônios sensitivos do diencéfalo (psicocinéticos) e estes desencadeariam os sintomas via neuro-transmissores.

Segundo caso:
Eliza é uma adolescente também em tratamento do pânico. Desde criança costuma sentir a forte presença de um ser colérico e ameaçador. Essa sensação de estar sendo ameaçada coincidiu com o surgimento dos primeiros sintomas que intensificaram-se a partir das crises no início da adolescência.

A psicoterapia de orientação psicanalítica não apontou nada significativo em seu passado infantil que motivasse a fantasia mental de um ser ameaçador que continuasse incutindo-lhe pavor até os 17 anos de idade. Seu pai fora ausente durante a primeira metade de sua infância, mas veio a tornar-se participativo na segunda metade, quando pai e mãe atingiram um equilíbrio nas relações, sintonia que permanece até os dias atuais. No entanto, Eliza continuava sentindo-se ameaçada por esse ser que era responsável pela eclosão de suas crises de pânico.

A psicoterapia dessa vida em conexão à terapia floral que vai fundo no objetivo de equilibrar as emoções e sentimentos desarmonizados da pessoa, associado ao encaminhamento para o tratamento espiritual/vibracional através de três opções que também fazem parte da metodologia do tratamento interdimensional - reiki, apometria quântica ou espírita (passes e desobsessão) - permitiram à família escolher pela última opção. Passados um pouco mais de um mês de tratamento interdimensional, Eliza começa a sentir-se mais focada, leve, como se, conforme suas palavras "um peso começasse a sair das minhas costas".

Portanto, uma metodologia terapêutica que esteja direcionada para outras frentes de "combate" e que alcance o que encontra-se "escondido" nos bastidores do palco dos sintomas da crise do pânico torna-se, a cada dia que passa, fundamental para o processamento de sua cura, pois o fundamental, na verdade, encontra-se muitas vezes nos bastidores e longe dos holofotes que iluminam o palco do homem não analisado na sua realista concepção psico-espiritual.

Os verdadeiros nomes das pessoas em tratamento foram preservados.

Flavio Bastos
Psicanalista clínico e interdimensional, terapeuta de regressão, terapeuta floral e eteriatra quântico.

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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