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Nossas exigências

Atualizado dia 1/18/2022 3:23:10 PM em Autoconhecimento
por Rodrigo Durante


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Por trás de todo o efeito existe uma causa. Por trás de toda causa existem escolhas. Enquanto não fazemos nossas escolhas livres da influência do nosso ego, elas sempre serão efeitos e motivadas por causas que, para nossa própria paz interior e libertação, valem a pena serem investigadas.

Nossa personalidade e postura interior são construídas tendo como referência nossa relação com nós mesmos, o outro, a vida e o mundo. Na fase "pré-Despertar" do nosso aprendizado, ou seja, antes de tomarmos consciência da totalidade de quem somos, sempre utilizamos nosso intelecto e relação com o que está fora de nós para nos posicionarmos na vida, tendo como motivação as emoções que temos que lidar.


Assim, sentimentos e emoções como carências, culpas e medos estão nas causas mais básicas da visão que construímos sobre nós mesmos, o outro, a vida e o mundo. É a partir delas também que surgem nossos primeiros desejos nesta fase emocional, como proteção e preenchimento. Buscando nossa realização fora de nós, desenvolvemos uma personalidade que seja ideal para recebermos do outro, da vida e do mundo aquilo que acreditamos que nos falta. É assim que reforçamos nossos desequilíbrios e que começam as nossas exigências.


A primeira preocupação que temos é evitar dores e sofrimentos. A segunda, preencher nossos vazios, sermos amados e aceitos pelo meio em que vivemos. A partir daí desejaremos muitas ouras coisas, mas sempre tendo estas duas primeiras causas por trás. Nossas exigências então começam a atuar desde que nascemos, buscando dos nossos pais aquilo que queremos do mundo. Com o tempo, desenvolvemos máscaras e formas de atuar para conseguirmos do outro resultados mais precisos e profundos, postura que, se não Despertarmos, traremos conosco até o fim da nossa fase adulta.


Com o medo da dor e sofrimento, desenvolvemos também mecanismos de defesa para não entrarmos em contato com emoções que não queremos sentir e aspectos nossos que não queremos aceitar. Evitando olhar para dentro, nossas máscaras vão ficando mais densas e nos tirando cada vez mais do alinhamento com a Verdade.


A vida no intelecto, assim, se tornou uma grande farsa baseada em sofrimentos, negatividades e aparências, dependendo sempre do que está fora de nós para termos uma breve e falsa sensação de preenchimento e realização. Colocando o que está fora como responsável por esta tarefa, no entanto, nos vitimizamos, nos diminuindo em consciência, liberdade e capacidade de transformação.


Na ilusão de quem somos, à cada desafio e frustração do caminho que chegam a nós com o propósito de nos revelar o nosso desequilíbrio, somos cutucados em dolorosas feridas que tentamos esconder, reagindo através da raiva, acusando aqueles que não colaboraram com nosso plano oculto de não enfrentarmos as nossas dores e nos mantermos na ilusão. Desta maneira, mais uma vez reforçamos as barreiras que construímos para esconder nossas culpas, medos e vazios, nos aprofundando na postura de vítima e na crença de que somos este pequeno "Eu" criado por nosso intelecto.


É só mesmo quando abrimos nosso coração para a realidade Superior do ser, que somos capazes de perceber a novela que tem sido a nossa vida, com tantas exigências, mentiras e frustrações. A Honestidade de olhar para nosso mundo interior e nos vermos como realmente estamos agindo precisa de coragem e humildade para ser sustentada. Nós só chegamos neste ponto quando esgotamos todas as tentativas de nos realizarmos no mundo da ilusão, quando já não aguentamos mais sofrer com nossos erros e frustrações.


Só então poderemos reconhecer profundamente que nada do que desejamos, rejeitamos ou nos causa sofrimento vem de fora, mas unicamente de nós mesmos, pois somos nós quem fazemos as escolhas, nós pedimos, nós criamos, nós julgamos e nós recebemos. Nosso amadurecimento começa quando não temos mais a quem culpar e assumimos a responsabilidade pelo nosso mundo interior, aceitando a tarefa de nos vermos em Verdade e de parar de exigir do outro, da vida e do mundo aquilo que nós mesmos não podemos nos dar.


Exigir do outro é fugir de si mesmo!


Em Paz,
Rodrigo Durante.


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