NOSSAS PORÇÕES
Atualizado dia 12/6/2010 3:10:37 PM em Autoconhecimentopor Mônica Turolla
Quando vamos a um parque de diversões, nossa porção criança se diverte (se permitirmos); se vamos a um lugar fino, nossa porção refinada se manifesta; se numa balada, nossa porção jovem vem à tona; no trabalho, nossa porção profissional...
Ñão é necessário sermos um apenas, se existem tantos dentro de nós.
Temos porções que sabem desenhar, tocar instrumentos, praticar esportes, e nenhuma delas anula a outra.
A vida perde a cor quando insistimos em abafar nossas porções divertidas e desinibidas, tentando manter uma postura de "adultos"... rsrs
Sejamos sinceros, quem não tem vontade de sair correndo e mergulhar na piscina, como fazíamos na infância, lambuzar-se num algodão doce ou sorvete, gritar numa montanha russa, dançar até ‘"se acabar" numa balada sem se importar com quem está olhando ou medindo?
Sermos o que somos, dando oportunidade a todas as nossas porções, vivendo cada momento o melhor possível, esquecendo que alguém pode achar ou não gostar, ou pensar que... é que dá colorido à vida.
Pessoas que vivem intensamente não se importam com o que o parecem, são o que são e é isso que acabam por parecer. O que são realmente.
Manifestar a nossa essência, sem poses nem posturas, faz com que a vida seja leve, divertida, e isso não influencia no nosso senso de responsabilidade ou na nossa maturidade.
Uma pessoa madura tem consciência de si mesma, e se aceita; aceitar-se é permitir que as nossas porções vivam, pois quando isso não acontece toma lugar um mal-estar, um sentimento de inadequação, e hoje em dia isso é comum, levando muitos à depressão e outros estados semelhantes.
Há um "ter que" hoje em dia, tem que ser isso, tem que ter aquilo, tem que chegar até lá... esta generalização não cabe mais, somos todos únicos, com necessidades e anseios diferentes, embora às vezes semelhantes.
Busque o que faz você feliz, mesmo que não seja um "tem que", permita que suas porções vivam e perceberá que é fácil ser feliz.
Permita que as porções das outras pessoas vivam também, evite julgamentos, seja livre, viva e deixe viver.
Mônica Turolla
06/12/2010
www.monicaturolla.com
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