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Novo reset.

Atualizado dia 3/18/2024 1:04:54 AM em Autoconhecimento
por Ana Carolina Reis


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"é preciso morrer para renascer"...

começo com a última frase do texto, que me veio por inspiração. Geralmente o texto vem "do começo", inspirado na minha cabeça. Mas hoje, ele veio do final (de trás para frente).
Pois, foi exatamente esse movimento que fiz para recomeçar, de um novo lugar.

Há tempos estava com um celular novo, comprado na última Black Friday. Estava com medo de trocar de aparelho e perder todos os meus dados, meus contatos, meus grupos, minhas fotos, minhas memórias... Ou seja, medo de perder TUDO!
Pelo menos, essa era o sentimento aterrorizante e paralisante que não me permitia simplesmente pegar um chip de um celular, colocar em outro, configurar e deu!
Eu simplesmente não conseguia...

Comecei pela via mais óbvia do não merecimento e fiquei me trabalhando em relação esse tema. Passado um tempo e nada. O medo persistia, ainda não era essa a questão que me travava. Passei por várias abordagens: me questionar sobre a inércia, a preguiça, o trabalho que ia me dar... Mas, só estava contornando o problema ao invés de enfrentá-lo.

Como o medo persistia, o jeito foi encará-lo, o típico: "vai com medo mesmo" e comecei a estabelecer prazos para tal. O primeiro foi o final do ano: "vou começar o ano de celular novo!" Passou dia 31 e nada...
Depois, veio o dia de Reis: "ah, dia perfeito para me dar esse presente maravilhoso!" Afinal, estava precisando muito (esse meu último era de 2018, estava mais do que na hora!).
Passou o novo prazo e nada...

Confesso que já havia até meio que desistido, mas uma parte minha estava indignada, pois meu celular antigo estava bugado, quase não conseguia nem trabalhar direito, não tocava, enfim... Essa minha parte rebelde foi lá e enfrentou o marasmo: "como assim? Vamos arrumar essa budega agora!"

Pronto, nem pensei, fui lá e fiz. Quer dizer, comecei a ensaiar o passo. Me dei por conta que meu principal medo era perder minhas fotos! Não consegui passá-las para o computador, de tão estragado que estava. Comecei a ficar ansiosa, olhava as fotos dos meus filhos e não queria perdê-los (só de escrever isso já me dá vontade de chorar!)...
Falei com meu esposo (pedi ajuda aos universitários) e, então, comecei a salvar algumas coisas no Drive. Outras, enviei por e-mail... Até que ele me orientou a enviar para o nosso grupo do WhatsApp, pois tem um aplicativo que poderia recuperar depois, caso não salvasse (meu Deus, que drama!)...

E foi o que eu fiz... Só dava para enviar até 100 fotos por vez. Perdi as contas de quantas fotos enviei, de quanto tempo perdi nesse processo... No meio do caminho, me questionava: "meu Deus, estou doida, não vou conseguir fazer isso, tem MUITA foto!"
Aí eu olhava a foto da Katie bebê e pensava: "mas não posso perder essa foto"... chegava a doer! (Sim, já estava tudo salvo no Google Fotos, antes que alguém me venha com essa brilhante ideia"!)...
Então, quando eu terminei de enviar a última leva de fotos, consegui acessar (por baixo de tanta coisa) o motivo real que me paralisava!

Quando era mais nova, tive um ataque, certa vez, de desapego e queimei todos os meus cadernos (diários que tinha desde criança!), muitas fotos, memórias... (chega a me dar vontade de chorar só de escrever isso!)... Foi um dos momentos mais desafiadores da minha vida! Estava num relacionamento abusivo (nível hard!), morando num quarto que caía barata em mim enquanto eu dormia, tinha perdido meu pai e minha irmã estava em depressão profunda (ela viria a morrer pouco tempo depois)... Ou seja, estava no fundo do poço (se é que ele existe, pois de tempos em tempos sempre visito um subnível inferior ainda mais profundo, pelo meu processo de autoconhecimento).
Quando consegui acessar isso, me deu um alívio na hora, por mais doído que fosse. Relembrei essa época, conversei com meu esposo, me acolhi... Agradeci à Carol daquela época por ter me trazido até aqui, esse momento tão pleno que vivo, de felicidade e glória.

Fiquei em paz e pude finalmente ligar o celular novo! Esse é meu último texto no celular antigo. É minha despedida dele, de uma época que se foi, que se fez necessária...

"O adubo para fortalecer a semente que germinou e brotou, que virou linda flor e atrai borboletas e abelhas ao seu redor"...

Sabe, às vezes é preciso morrer para renascer.
Quantas vezes forem necessárias, estarei aqui.
Entregue, lúcida, confiante.
Amém!


PS: liguei o celular novo e não perdi nada!  [estava tudo lá - e aqui dentro também!]


Ana Carolina Reis

@aurorapachamama

www.espacopachamama.com

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Conteúdo desenvolvido por: Ana Carolina Reis   
Responsável pelo Espaço Aurora Pachamama. Terapeuta Integrativa (CRTH-BR 6400 ABRATH), com formação em Reiki e Seichim (diversos sistemas), Apometria, Cristaloterapia, Terapia Floral, Constelação Familiar, Magnified Healing® e Light Healing®. Formada em Psicologia, pela UFCSPA. Autora dos livros: "Xô, depressão!" e "A Sabedoria dos Cristais
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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