Novos caminhos, novas oportunidades
Atualizado dia 10/28/2006 8:46:30 AM em Autoconhecimentopor Flávio Bastos
Há cerca de trinta anos, baseado em um modelo muito centrado no ego da pessoa, tipo lei de Gérson, entre outros, um programa de televisão costumava fazer seguidas chamadas no ar com uma frase-chavão que virou moda: "Quem não se comunica se trumbica!" Ou seja, quem não se comunicasse conforme aquele modelo poderia se dar mal(...) A mensagem passava uma idéia de ser "oito ou oitenta".
Muitos questionamentos poderiam, e deveriam, ter sido feitos naquele tempo, como por exemplo: Quem se comunica mal, o que acontece? E aqueles que por "n" motivos ou limitações não conseguem comunicar-se à altura das exigências do modelo, como os portadores de deficiências ou de doenças incapacitantes? Estes estariam irremediavelmente "trumbicados?"
Felizmente os tempos mudaram, mudam e continuam mudando. Se "blá blá blá" como traço característico de personalidade fosse condição imprescindível para "subir na vida", fofoqueiros de plantão já estariam muito bem arrumados em cargos de alto padrão nos âmbitos privado ou público do mercado de trabalho. Embora saibamos que a cultura da "falastragem", de uma certa forma, ainda continue inserida e agindo na vida política do país.
Hoje, com o avanço das comunicações em todos os seus níveis e, principalmente, com o surgimento da informática que começa a ter penetração também no ensino público e que leva-nos a todas as informações e níveis de comunicação possíveis e disponíveis em praticamente todos os cantos do planeta, observa-se que vem ocorrendo com as novas gerações, um constante exercício no sentido de potencializar a expressão intelectual na escrita digital em substituição da expressão verbal. A comunicação, puxada pela informática, a passos largos, começa a abrir um leque de opções de expressão do potencial intelectual humano. A televisão, como órgão comunicador, se não acompanhar a evolução, ficará ultrapassada.
Por outro lado, o homem moderno, ao voltar-se para si no sentido introspectivo do descobrimento de suas potencialidades internas, começa a perceber que descobrindo-se através do autoconhecimento, estará mais receptivo e perceptivo em relação a poder codificar (elaborar) as informações externas que passam pelo seu cérebro (e coração...).
Limitar o potencial humano é subestimá-lo. É reduzi-lo a uma equação matemática ou a uma fórmula física tão primária que faria Einstein retorcer-se em mímicas faciais (caretas). Hoje concebe-se a potencialidade humana como algo que, como uma antena de captação, abre-se para a busca ilimitada de informações em todas as direções. É a realidade virtual que começa a abrir caminhos antes inexplorados. Bom para a humanidade... bom para a inteligência humana!
Psicanalista Clínico e Reencarnacionista.
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Texto revisado por Cris
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |
