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O desafio de vivermos num tempo suspenso

Atualizado dia 3/19/2020 12:22:31 PM em Autoconhecimento
por Adriana Garibaldi


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Como criadores e construtores da nossa realidade, é fundamental observarmos este momento crítico de pandemia como uma seta que nos indica um caminho, um ponto importante para o qual deveríamos focar nossas energias mais elevadas.

Em situações como esta nos apressamos a apontar culpados, e as especulações proliferam aos montes nas mídias e redes sociais.

Estamos habituados a olharmos para fora, para o externo, para a superfície dos acontecimentos onde a mente coletiva ora incentiva o medo, ora a negação, para mais tarde adentrarmos o terreno das especulações.

Procuremos refletir por um momento a partir de um ponto de vista distanciado, aliás, a distância e o isolamento tornaram-se uma necessidade urgente. Isolamento que contém um significado importante para nossa reflexão.

O foco no externo, naquilo que se passa do lado de fora, mantém-nos distraídos, afastados do essencial, do que acontece conosco do lado de dentro, a partir dos processos gestados na nossa consciência individual e coletiva, e essa conduta tem caracterizado nossas vidas, ao menos, até há umas duas semanas atrás.

De repente, tudo muda, e somos convocados a nos recolher, a ficarmos em casa, simbolicamente a irmos para dentro e iniciarmos uma busca por significados verdadeiros, compulsoriamente obrigados a nos isolar, a entrar nos domínios da consciência à procura de respostas.

A nossa humanidade tem permanecido por longo tempo num profundo sonho no qual todo aquilo que carecia de valor real tornou a ocupar um vasto espaço de supremacia na vida das pessoas.Tempo de realidades fictícias que está chegando a seu fim, promovendo de forma acelerada a concepção de uma nova realidade.

Esta é uma experiência transcendente para todos os seres de luz que habitam corpos perecíveis na realidade transitória do mundo da matéria.

O momento não é de andarmos distraídos, mas especialmente atentos, não somente ao coronavírus, mas principalmente a outros tantos vírus que proliferam nas sombras do medo, da culpa, da autopunição, do julgamento, do preconceito, e que tem provocado o adoecimento das nossas mentes e emoções.

Compreender que todos somos criadores ativos deste momento, por um motivo que vai além de uma pulsão de morte coletiva, mas para nos proporcionar a chance de nos despir de tudo aquilo que é prescindível, tudo o que enfeita a personalidade sem conduzir ao homem a valores mais transcendentes para vida.

A simbologia da casa, não como um local puramente físico, mas como um lar onde as famílias se reúnem representa um dos pontos a serem analisados.
Somos levados a olhar mais de perto para nossas famílias, fazendo do lar um local de refugio, de unidade e cuidado amoroso.

Para quem se encontra sozinho, no entanto, o fato de precisar se isolar, como forma de autopreservação, nos faz descobrir no silêncio de nossos espaços interiores uma oportunidade de lidarmos com nossos fantasmas e sombras mais densas.

Naturalmente, não seremos os mesmos após atravessarmos os domínios deste tempo suspenso.
Deixemos ir o pensamento de medo, o julgamento de piores ou melhores, culpados ou inocentes, sabendo que todos seremos responsabilizados daquilo que fizermos deste momento.

Abandonemos o campo da dualidade e da divisão buscando a unidade entre todos os seres, constatando de fato que - somos todos um - partículas vivas de uma grande inteligência que move as engrenagens do destino.

Um momento para cuidarmos uns dos outros, ante um perigo real que compromete a saúde do todo.
À frente de um vírus absolutamente democrático não existe a possibilidade de alimentarmos teorias de conspiração, mas momento de consciência, em que é necessário voltarmos ao amor.

Reflitamos: qual a importância de sobrevivermos se estamos mortos ou de morrermos se estamos plenos?

Busquemos nosso despertar, é o momento oportuno de fazê-lo.

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