Menu

O discreto poder da palavra

Atualizado dia 4/29/2006 6:59:04 AM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


Facebook   E-mail   Whatsapp

Informa-nos o Dicionário da Língua Portuguesa que "palavra" é um fonema ou grupo de fonemas dotado de significação. Já "palavrório" é um conjunto de palavras um tanto (ou totalmente) desprovido de nexo e importância.

Usamos, há milênios, a palavra para a comunicação verbal e para a comunicação escrita entre pessoas e entre povos. A palavra, portanto, é a arma mais poderosa que o homem dispõe para expressar, das mais variadas formas, a sua existência. Sócrates a usava na expressão da alma. Jesus Cristo, na comunicação da verdade que existe dentro de nós. Krishnamurti, no ensino da liberdade de espírito. Einstein, na relação da verdade científica com a religiosidade cósmica.

A palavra possui o discreto poder de destruir ou de construir, de curar ou de matar, de odiar ou de amar. A verdade e a mentira, com seus significados antagônicos, são as palavras mais utilizadas pelo homem no seu eterno jogo de afirmação da vida e negação da morte. A mentira, na boca de Adolph Hitler, muitas vezes pareceu verdade.
A verdade na boca de Cristo, muitas vezes pareceu mentira. Ouvimos aquilo que queremos e interpretamos conforme nossas convicções ou interesses.

A hipocrisia, por exemplo, poderá permanecer durante séculos como uma verdade incontestável. No entanto, por paradoxal que possa parecer, somente poderá ser desmascarada por esta mesma verdade que a protege. A mesma relação não se estabelece com a verdade, que hipócrita e indefinidamente, pode ser manipulada ou escondida durante milênios. Tudo é um jogo de palavras...

No jogo de palavras tudo depende da forma como é interpretado o destino final da informação. O conceito organização poderá, até que se prove o contrário, representar desorganização. O conceito somos todos um poderá significar somos todos nenhum, e assim por diante. Tudo é relativo no campo do poder do uso da palavra. Podemos dar ao "palavrório" que acabamos de ouvir um significado de extrema importância, ou darmos a mínima importância a um filme de Charles Chaplin ou a um livro de Paulo Coelho.

A palavra é uma arma na mão do homem e ele a usará conforme as suas "verdadeiras" intenções. Como o poeta, por exemplo, em "Homem teatral", escrito em 1976:

O calor exprime
a idéia abafada,
o suor que corre,
a voz que cala.

Mentes sequiosas
... e congestionadas
em trânsito.
É a tentativa
... e o desespero
da palavra, da expressão
que agoniza.

O teatro é a vida,
a vida é o teatro.
A peça tornou-se patética,
de uma explosão contida,
de uma violência passiva,
na tentativa... no desespero
contra interpretações distorcidas.

Psicanalista Clínico e Reencarnacionista.
Visite meu Site, clique no link:

Texto revisado por Cris

Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 13


estamos online   Facebook   E-mail   Whatsapp

foto-autor
Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui.
Deixe seus comentários:



Veja também
© Copyright - Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução dos textos aqui contidos sem a prévia autorização dos autores.


Siga-nos:
                 




publicidade










Receba o SomosTodosUM
em primeira mão!
 
 
Ao se cadastrar, você receberá sempre em primeira mão, o mais variado conteúdo de Autoconhecimento, Astrologia, Numerologia, Horóscopo, e muito mais...


 


Siga-nos:
                 


© Copyright 2000-2024 SomosTodosUM - O SEU SITE DE AUTOCONHECIMENTO. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade - Site Parceiro do UOL Universa