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O ENIGMA DA VERDADE INVERTIDA

Atualizado dia 11/8/2006 8:09:54 PM em Autoconhecimento
por Adely Branco


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Durante muitas gerações, ouvimos falar sobre o amor. O amor ao próximo, o amor ao "exterior". E o que esse amor foi capaz de mudar em nossas vidas, de maneira efetiva e real?

Na verdade, esse falso amor, acabou sendo a arma nas mãos dos poderosos que julgavam ser mais fácil subjugar "vítimas", fiéis temerosos, aguardando a qualquer instante a chegada da "punição" provinda de um Deus Cruel e Punidor, caso não seguissem os "mandamentos" sagrados. Foi tão fácil controlar bárbaros e transformá-los em "sérios pais de família civilizados".

Depois de tanto tempo passado, depois de tantas pessoas terem pago o preço da liberdade que temos hoje, devemos ter a coragem de questionar certos "padrões culturais" que temos guardados no mais profundo do nosso Ser. Quando rompemos com as "regras" que não nos servem mais, devemos assumir a total responsabilidade por nossas escolhas, por nossos atos, por nossos pensamentos, sabendo que eles são os responsáveis por todas as situações que viermos a viver, mas com isso, readquirimos o que é nosso por direito: o "livre-arbítrio".

Toleramos uma situação insuportável porque compreendemos o que ela quer nos ensinar ou porque tememos o "karma" ou um "castigo divino" ou porque não temos confiança em nós mesmos para sair da situação? Brigamos e dizemos as mesmas coisas para o nosso chefe, como dizemos para algum familiar? Fazemos caridade porque sentimos prazer em fazer ou porque com isso aliviamos nosso "karma" ou agradamos a Deus? Nos ensinaram os atos, mas não nos ensinaram o caminho aos sentimentos correspondentes. E é real e imortal, é o que sentimos.

Quando abandonarmos esse corpo físico estaremos diante de nosso "mundo interior" e seremos beneficiados pelo bom uso que aprendemos a fazer dos nossos potenciais. Se aprendemos a lidar com a nossa natureza e se tivermos um mundo íntimo repleto de Amor e Paz, certamente, assim será o mundo em que habitaremos e as pessoas que nos cercarão.

Se, opostamente, em nosso interior só houver repressão, medo, ódio, conflito, ansiedade, vaidade, orgulho e arrogância, em que tipo de "mundo" viveremos? E que tipo de pessoas nos serão semelhantes? Só podemos ter controle sobre nós mesmos; o resto, o mundo, as pessoas, são "atores" e "cenários", dividindo conosco cenas da vida.

Não temos nem poder, nem controle, sobre nada fora de nós e todas as vezes em que tentamos fazer isso, a Vida nos lembra, através de alguma situação, que só temos o poder de mudar o nosso interior; o externo não nos pertence e, portanto, devemos ter respeito com os "cenários" alheios, porque cada um está, exatamente na melhor situação de onde pode extrair o conhecimento e o crescimento que tanto necessita.

O homem é resistente, o sofrimento não muda ninguém mas, o cansaço, o desgaste, pode mudar uma vida inteira em alguns segundos. Sinto que existem muito mais possibilidades de "Deus" ser algo interno, ou seja, em nós, através de nós, através da Natureza, do Universo, uma integração de tudo e de todos, do que Algo lá em cima, sentado numa "poltrona", julgando todo mundo e condenando ao castigo os desobedientes. Não nos dá a impressão, dessa imagem de Deus se referir a um homem, tal o arquétipo do pai severo?

Para mim, Ele ou Ela, é Amor, Apoio, Consolo, Força, Bondade, Paz, porque se Ele(a) fosse tão severo e cruel como nos foi pregado, certamente já nem estaríamos mais aqui, e tudo já teria desaparecido.

Acredito que nos foram ensinadas "normas de boa conduta" mas, não nos permitiram conhecer a essência e a natureza dessas questões. Simplesmente as cumprimos, mas interiormente "fervemos" e engolimos. E isso traz resultados desastrosos, sempre!!!
Dessa forma, creio que não podemos dar o que não temos, não podemos ensinar, nem transmitir algo que ainda não aprendemos. Como podemos amar verdadeiramente as pessoas se não aprendemos a nos amar?

Quando aprendemos a nos amar criamos esse sentimento dentro de nós e, então, podemos dividi-lo de maneira natural. Nesse estágio compreendemos que as Fontes da Natureza são infinitas e inesgotáveis, portanto, quanto mais damos mais o Universo nos dá de volta porque é Abundante e Inesgotável.

Portanto, todo o poder que se atribui ao Amor, em seu sentido mais amplo da palavra, é real. O Amor é absolutamente a Fonte de Vida e da Paz mas, devemos primeiro direcioná-los a nós mesmos, para que daí, então, o tenhamos para dar aos que cruzarem nossos caminhos. E isso, será alegria e não sacrifício.

Portanto, a Verdade é mesmo verdade, porém, estava invertida. Um enigma esperando ser desvendado.

Muita Luz a todos!

Adely Lázaro Branco

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Adely Branco   
Aconselhamento metafísico,constelação familiar com bonecos, tarô terapêutico,leitura da aura, mapa astral, mapa numerológico, Mahalila- o jogo do autoconhecimento.
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