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O futuro - finalmente - já começou?

Atualizado dia 6/5/2020 11:56:09 PM em Autoconhecimento
por Andrea Pavlo


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Se tem uma coisa que esse momento de isolamento anda nos mostrando é como precisamos de muito menos do que realmente desejamos. Menos restaurantes, menos roupas, menos aparelhos que nunca usamos entulhando a casa. Menos coisas para mostrar para os vizinhos ou para aquela prima "invejosa". Como podemos viver, perfeitamente, fazendo bolos quentinhos no final da tarde - mesmo que fique meio torto no forno - e tomando café de bule.

Claro que essa não é a realidade de todos, mas a simplicidade forçada acaba atingindo a todos. De repente mais uma blusinha, que não cabe no orçamento, não é mais tão necessária. Começamos a perceber o que realmente importa. Não só o amor, o carinho e as pessoas, mas uma boa conexão de wifi e um bom propósito de vida. Eu estou vendo as pessoas, finalmente, se interessarem de verdade por autoconhecimento. Pessoas céticas começarem a acreditar em algo ou, pelo menos, dar uma chance. Pessoas que tinham o externo como referência, e que perderam isso do dia para a noite, procurando referências internas - ou bem perdido por isso.

De fato, precisamos ainda nos livrar e desaprender coisas demais. Ainda tínhamos ideias tão arraigadas, ideias que nem pensávamos em contrariar. Que crianças precisam de uma escola que ainda imite uma fábrica; que a única maneira de amar é estar perto ou que dá pra ir empurrando as coisas ruins com a barriga, até um dia, quem sabe, consertar. Eu mesma, já me livrei de algumas coisas bem importantes por esses dias.

E nem estou falando daquela boa limpa no armário - eu tinha acabado de me mudar de cidade e isso já tinha sido feito no início do ano. Mas de ideias, de valores, de coisas que eu também não questionara se era ou não certo, ia só fazendo. Um monte de crenças relativas a quem eu era e, principalmente, a que eu deveria ser. Coisas que eram "sonhos" e que, de repente, vi que não me fariam bem nenhum.

Se queremos seguir em frente, na direção desse novo mundo - que não se desenhou só por conta da pandemia, mas que foi acelerado por ela - precisamos de menos bagagem. Carregar menos tralhas e pesos. Achar e julgar menos. Fazer aquilo no que acreditamos e não ficar esperando uma validação externa ou ver se é isso mesmo. É a hora da coragem, mas não no sentido burro. A coragem de ser si mesmo e de deixar para trás o que não faz mais sentido.

Ainda tem o sonho da casa própria? Ainda acha que um carro é garantia de investimento? Ainda acha que a única maneira de aprender é fazendo uma faculdade? Ainda acha que, se você se formou em nutrição tem que morrer fazendo isso? Não existe mais isso. Agora seremos quem nós de fato estamos sendo. Tudo está derrentendo e fluindo por um motivo óbvio: mudamos. Mudamos em tantos aspectos, mas continuávamos sofrendo presos a padrões antigos. Agora, não tem mais isso. Ou você é o que é agora, ou esquece.

Um coronavírus veio nos ensinar, ótimo. Mas deixemos claro para o Universo que não precisamos de mais dor para aprender. Que entendemos o recado, pela atenção, obrigada, mas seguiremos em frente sem isso. Nos maravilhando com a tecnologia e acreditando nela. Percebendo que a Nasa liberou vídeo de ovnis e acaba de descobrir um possivel universo paralelo onde o tempo corre ao contrário. Maravilhados com as futuras cirurgias onde serão implantados chips no nosso cérebro ao invés de carregarmos um celular. Onde alguém já pode, aqui no Brasil e um por preço razoável, ter um chip implantado que abre a porta da sua casa e liga o seu carro.

O futuro chegou. Mas antes ele resolveu nos dar uma pequena lição de desapego. O vintage é lindo, mas as geladeiras eram um saco de limpar. Viver sem micro-ondas parecia possível, mas já entendemos que as ondas não dão tanto câncer assim - pelo menos não mais do que uma alimentação ferrada. Ou seja, apenas aceite. E deixe ir embora o que precisa ir. Fica mais fácil, apesar de ser um processo tão dificil.
Né?

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Conteúdo desenvolvido por: Andrea Pavlo   
Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa.
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