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O MEDO DE FICAR SÓ GERA RENÚNCIA E SOFRIMENTO

Atualizado dia 11/19/2006 3:13:36 PM em Autoconhecimento
por Paulo Valzacchi


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Estamos vivendo uma época fantástica de liberdade de expressão e grande avanço da tecnologia e este avanço tem como finalidade estreitar distâncias no mundo. Perceba que alguns anos atrás para se ir de um estado a outro de nosso país, precisávamos de carroça, e com ela se levava alguns dias para alcançar o destino; hoje, com a tecnologia, o homem pode ir a qualquer lugar do planeta em poucas horas; a distância foi encurtada, bem como a tecnologia na informação: o que acontece em um ponto do planeta, em minutos quebram-se barreiras e chegam até nós as informações. O avanço da informática possibilitou uma tremenda comunicação, mas o que era para ser maravilhoso acabou por tornar-se também o vilão da história. Podemos perceber, no geral, que as pessoas começaram a se esconder dentro de suas casas; o bate papo com a família, com o vizinho, com os amigos, diminuiu; muitas vezes, os pais mal sabem o que acontecem com os filhos e, mesmo marido e mulher se distanciaram, o romance passou a ser virtual e as distâncias aumentaram.

Você pode até não aceitar tudo isso, mas me diga: qual foi a última vez em que você se reuniu com sua família para um almoço, uma conversa gostosa? Eu sei! Com a televisão, o DVD, o Vídeo Game e mais outras parafernálias, todos nos distanciamos um dos outros.
O ser humano tem um medo natural de ficar sozinho e a solidão entre as pessoas vem tomando destaque nos meios terapêuticos.

Mas o que isso influencia? Hoje as pessoas começaram a renunciar a seus sonhos e desejos somente para não ficarem sozinhas.

Silvia, uma jovem de não mais de 19 anos, chegou ao consultório e me falou da sua solidão. O mais estranho era que ela estava se relacionando com uma pessoa há alguns anos, mas mesmo assim se sentia só, não havia compartilhamento, não havia companheirismo, diálogo, comunicação. O que mais havia era atração sexual. E nessa conversa perguntei porque ela não mudava, então, de parceiro. Em sua resposta ela descreveu o medo de ficar só e falou que renunciava a muitas coisas por isso; aceitava-o de todas as maneiras. Embora o rapaz fosse uma pessoa insensível, que não a preenchia, não a motivava e não compartilhava com ela carinho e amor, Silvia renunciava a tudo isso por medo de depois ficar só, e essa insegurança a estava perturbando e a deixando infeliz.

Assim como Silvia, muitas e muitas pessoas estão renunciando aos seus desejos de liberdade e sonhos por terem medo de ficarem sozinhas. Sei que ficar só é tremendamente difícil. Lembro-me de um retiro espiritual que fiz: fiquei exatos 5 dias em total solidão; no primeiro dia até pareceu tranqüilo, mas com o tempo você começa a conviver com você mesmo e isso parece perturbador; nossa mente começa a ruminar, o silêncio parece invadir o ambiente; como estamos acostumados com a agitação, o ritmo e a não nos conhecermos, parecemos mais chatos do que o normal, mais temerosos, assim como no filme O Náufrago, onde Tom Hanks faz, de uma bola, um amigo imaginário. Nesses momentos você começa a conversar consigo mesmo; afinal, o silêncio é desastroso. Com o tempo começamos a entender melhor esse mecanismo e a perceber que precisamos trabalhar muita coisa dentro de nós. É uma experiência interessante e de profundo impacto.

Gostar de si mesmo é algo essencial para que não venhamos a cair no abismo da solidão, por isso a necessidade de se autoconhecer.

Silvia, com o tempo, passou a olhar um pouco mais para si mesma; parou um pouco mais de renunciar aos seus sonhos e começou a viver realmente. Em um determinado período de sua vida ela acabou encontrando alguém que realmente se importava em compartilhar, em dividir e somar, e assim ela pôde mergulhar em uma nova história.

Não sei ao certo como você se sente em relação ao seu companheiro; às vezes as pessoas se sentem sozinhas, se sentem vazias, afastadas das coisas maravilhosas que gostariam de fazer ou mesmo de ter. Por isso creio que seja esta a hora de você não permitir que as renúncias a tornem amargo, endurecido ou triste, a ponto de fazerem-no perder o colorido de sua vida. Reflita!

Texto revisado por Cris

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