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O Mundo em Depressão

Atualizado dia 9/3/2008 2:34:12 PM em Autoconhecimento
por Carmem Calmon Lacerda


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Tem se falado tanto em depressão que creio que todo mundo se sente vítima, atual ou futura, deste mal. Reparemos no fato constante que ao comentarmos a respeito desta desarmonia, logo surge alguém que já sofreu com ele, que faz tratamento, que já fez ou conhece alguém que o fez ou faz.

Este mal tem sido estudado detalhada e incansavelmente ao longo dos tempos e tomou proporções enormes no último século ao longo dos tempos e assumiu caráter emergencial numa era PÓS-PROZAC.

O que chamo de era PÓS-PROZAQUINA é a era que estamos vivendo. Quando tivemos acesso aos primeiros produtos fabricados à base de FLUOXETINA, o mundo pareceu ter aberto uma caixa de Pandora: finalmente, se não se chegava a uma conclusão final a respeito deste mal, ao menos havia-se descoberto a cura.
Após uma média de três semanas de uso, o PROZAC, por exemplo, fazia com que um indivíduo que estivera prostrado, incapaz até de fazer higiene pessoal, totalmente desmotivado diante da vida e muitas vezes optando por não mais vivê-la, estivesse novamente com sua vida em sua mãos, capaz de trabalhar, comer, enfim, viver, e muitas vezes com maior entusiasmo e maior enlevo.

Obviamente, tal medicamento não passaria despercebido às pessoas acostumadas a viver em um mundo de felicidade simulada e, assim, objetivos menos altruístas foram sendo doados ao medicamento que passou a ser chamado da “pílula da felicidade”.

Aqui estamos agora diante de um real e vívido problema, tão grande quanto o anterior. Ao invés de termos indivíduos realmente doentes e passíveis de tratamento e, conseqüentemente, de cura, passamos a enfrentar também o que viria a ser a rebordosa da descoberta. Quem, em sã consciência, acredita em uma felicidade provocada pela ingestão de uma pílula. Será sadia e eficiente tal atitude?

Vejo o quadro como o de um adolescente que experimenta a droga pela primeira vez para “ver como é”, a segunda porque “não deu para perceber direito”, a terceira porque “foi legal”, a quarta “porque todo mundo na balada usou” e daí para o vício crônico são apenas mais alguns passos... Eis que estamos diante desta realidade na qual mulheres usam drogas antidepressivas para enfrentar relacionamentos insatisfatórios emocionalmente, mas que lhes rende uma boa casa e certo conforto; homens que atualmente recorrem a antidepressivos por se sentirem questionando escolhas pessoais e profissionais; adolescentes que enfrentam crises em família através de idas a consultórios psiquiátricos e não em diálogos com os pais, médicos exaustos de plantões que se sentem à beira de um colapso, e poderia continuar por páginas com exemplos.

Mas há luz no fim do túnel... há muita luz, sabem?
Recentemente, iniciei um estudo a respeito do caminho que percorreu um famoso e renomado psiquiatra francês, Dr. David Servan. Não foi surpresa ver a medicina tradicional avaliar a Medicina Complementar como autêntica, mas foi com surpresa e prazer enorme que vi um psiquiatra renomado investir nas Terapias para obter cura pessoal, ter enorme sucesso, questionar as próprias técnicas, mesmo depois de montes de prêmios conquistados, expor-se em prol de um melhor alcance da CURA final e eficaz.

Tal exemplo nos coloca diante de uma verdade inquestionável: há cura para a depressão, e ela não passa pelo fim da vida, mas sim, por um reposicionamento de vida, uma nova postura diante dos problemas, uma nova visão de empreendimento pessoal, de qualidade de vida interior, de reeducação: alimentar, filosófica, familiar, profissional, enfim, pessoal completa.

As Terapias Holísticas estão conquistando o mundo por verem o indivíduo como ele é: humano, um complexo de engrenagens que funcionam uma enganchada na outra e não pedacinhos de mim e de você.

Sim, somos máquinas perfeitas, feitas para funcionar com exatidão do começo ao fim.

Sim, estragamos muita coisa com essa corrida contra o tempo, mas tudo que vai volta ou pode ser remodelado, corrigido, no mínimo apaziguado. Vamos investir nessa luta.

A gente se encontra depois.
Krika

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Carmem Calmon Lacerda   
Trabalho e estudo Aromaterapia, Florais de Bach e Califórnia, Terapia do Barro (GEOTERAPIA) e Shiatsu Emocional. Sou Reflexoterapeuta e Fitoterapeuta. Muito confiante e feliz com o meu trabalho, faço com estudo e amor.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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