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O PASSE MAGNÉTICO (Parte I)

Atualizado dia 12/15/2006 5:49:32 PM em Autoconhecimento
por Victor Sergio de Paula


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Introdução

Tecemos algumas considerações sobre a prática do passe, ou como é modernamente chamado fluidoterapia, dentro da ótica adotada pelo codificador da doutrina espírita, Allan Kardec. Os comentários a seguir, longe de esgotar o tema, servem como um manual sintético sobre o passe magnético e suas possibilidades terapêuticas para utilização por espíritas, e não-espíritas.

I. Os fluídos – qualidades – propriedades terapêuticas

Qualidades

Allan Kardec registra na Revista Espírita – novembro de 1864, pg. 347: “Atuando o fluído como agente terapêutico, sua ação varia conforme as propriedades que recebe das qualidades do fluído pessoal do médium. Ora, devido ao temperamento e à constituição deste último, o fluido está impregnado de elementos diversos, que lhe dão propriedades especiais. Pode ser, para nos servirmos de comparações materiais, mais ou menos carregado de eletricidade animal, de princípios ácidos ou alcalinos, ferruginosos, sulfurosos, dissolventes, adstringentes, cáusticos, etc.(...). É assim que os médiuns curadores podem ter especialidades: este curará as dores ou endireitará um membro, mas não dará a vista a um cego, e reciprocamente. só a experiência pode dar a conhecer a especialidade e a extensão da aptidão.”

A importância do médium

Kardec observou experimentalmente que os fluídos em si mesmos não têm “qualidades”, ou seja, são neutros. A ação negativa ou positiva sobre o organismo físico/extrafísico do receptor está vinculada, pelo que depreendemos, ao estado físico-emocional-espiritual do médium-doador.

O médium-passista é o agente principal da delicada operação curativa, que chamamos de passe. Através dele, por meio da consciência da amplitude da tarefa abraçada, estabelecem-se vínculos preciosos de colaboração entre o mundo material e o mundo espiritual que aprofundam as possibilidades de cura.

Qualidades terapêuticas

Allan Kardec no texto da Revista Espírita citada, destaca: “... há, pois, para o médium curador a necessidade absoluta de se conciliar o concurso dos espíritos superiores, se quiser conservar e desenvolver sua faculdade; senão, em vez de crescer ela declina e desaparece pelo afastamento dos bons espíritos. A primeira condição para isto é trabalhar na própria depuração, a fim de não alterar os fluidos salutares que está encarregado de transmitir. Esta condição não poderia ser executada sem o mais completo desinteresse material e moral. O primeiro é o mais fácil; o segundo é o mais raro, porque o orgulho e o egoísmo são os sentimentos mais difíceis de extirpar e porque várias causas contribuem para os superexcitar nos médiuns.”

A visão acurada do mestre lionês, denota a necessidade do médium passista estabelecer um intercâmbio com os espíritos superiores, para “conservar e desenvolver” sua faculdade, do contrário ela declina e desaparece. O refinamento dos fluídos dependerá, ainda mais, “do completo desinteresse material e moral”, outra condição básica para o sucesso do passe.

Equação do refinamento dos fluídos: refinamento fluídico>= à assistência dos espíritos superiores + completo desinteresse material e moral do médium.

II. Postura do doador e do receptor durante o passe

Segundo a lição de Jacob Melo, na obra “Cure-se e cure pelos passes”, p.125, temos que: “Postura do médium-doador: fé, boa vontade, um coração generoso, desejo sincero de ajudar, doando-se com amor – no mais profundo sentido do termo - disposição e capacidade magnética, estudar os fluídos e seus alcances e ter conhecimentos técnicos para evitar os transtornos peculiares à ausência destes. Em relação ao paciente, ter-lhe simpatia, empatia, compaixão e amor.”

Ainda segundo a obra acima citada, página 142, informa o autor: “Postura do paciente-receptor: mantendo um vigilante estado de oração, fé e esperança... procure criar idéias e pensamentos de saúde, felicidade, superação e vitórias, deixando-se envolver pela sinfonia de uma prece cantada com todo o sentimento d’alma... aproveite a oportunidade para envolver parentes, amigos, desafetos e ambientes com as melhores vibrações possíveis. E repito: rogue a Deus para que “seja feita a vontade D’ele” e que saibamos entendê-la, acatá-la, aceitá-la e vivê-la com dignidade”.

Texto revisado por Cris

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