O peso dos preconceitos

Eu vejo a dificuldade de um (a) negro (a) encontrar vaga no mercado de trabalho, assim como das mulheres com filhos, pessoas mais velhas, deficientes, pessoas da periferia, LGBTIQAP+, em geral.

Creio que a check list de vida que é casar, ter filhos e boa carreira raramente é preenchida em todos os termos, e fazemos cobranças indevidas a nós mesmos (Padrão: https://tatianaito.blogspot.com/2012/06/padroes.html). A gente não pode medir vida (comparar). E nem prejulgar, porque esse comportamento pode fazer com que a pessoa reaja na realidade em uma hora de maneira violenta, que geralmente tem o público em que tem preconceito.

 

E dentro de preconceito tem tanta coisa (Segregação: https://tatianaito.blogspot.com/2013/07/segregacao.html), iniciamos com as críticas a nós mesmos porque não somos príncipes ou princesas da Disney, não temos lá todas as características necessárias (e nem temos o por que de querer ser isso ou aquilo outro).

Depois buscamos um parceiro semelhante ao que vemos como modelo de status e beleza reinante. Não poderia ser mais fútil. E nessa lista, você já reparou quem você exclui e por quê? Você namoraria um negro, ou um gordo, ou um pobre, ou um deficiente mental ou físico, uma mulher divorciada com filhos de pais diferentes, ou uma pessoa com HIV? Isso é um exercício interessante para sabermos nosso grau de exigência e também de nossos próprios preconceitos. Porque você não sairia com alguém assim ou assado, é interessante que saibamos o por quê e é interessante saber se temos para dar o que estamos exigindo (Relacionamentos - você só ganha o que dá: https://tatianaito.blogspot.com/2014/09/relacionamentos-voce-so-ganha-o-que-da.html).

Acho que quanto mais preconceitos, mais perdemos o amor de vista (Amar: https://tatianaito.blogspot.com/2018/11/amar.html). Causamos malefícios a nós mesmos e aos outros, e é necessário trabalhar esses apegos a fim de expandir nossa mente.

Porque um preconceito pode gerar muita fatalidade em nossa vida.

Por isso é mister que nos aceitemos como somos (https://tatianaito.blogspot.com/2012/10/aceitacao.html), que sejamos nós mesmos, independente de com quem ou onde estamos, e, o que não for aceitável que a pessoa trabalhe para dirimir o defeito. E tentar parar de julgar as pessoas que de nós se aproxima, mas, sim, sentí-las. Conhecê-las (perfeição é outra coisa: https://tatianaito.blogspot.com/2011/10/perfeicao-e-outra-coisa.html).

E de pouco em pouco os pequenos e os grandes preconceitos vão sendo deixados para trás, pois, sequer faz sentido você agir assim ou assado, rejeitar ou aceitar algo, em virtude ou em detrimento do que não é importante. Quem somos.