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O PONTO G DA ALMA FEMININA

Atualizado dia 4/19/2009 8:50:15 AM em Autoconhecimento
por Rosane Silveira


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Muito se fala do ponto “G” em uma mulher; muito se fala da necessidade de orgasmos intensos e os homens ficam cada vez mais preocupados em descobrir nas mulheres o ponto “G”, aquele “lugarzinho” que faz com que o homem se sinta realizado em seu ego e a mulher mais “mulher”, porque finalmente “gozou” intensamente em uma relação sexual.

Pois eu venho falar, hoje, de algo muito mais importante do que a descoberta do ponto “G” sexual: é o ponto “G” da alma! Isso mesmo, da alma e, principalmente, do gozo da alma... Hoje venho falar do ponto “G” da minha alma e, acredito, de tantas outras mulheres para dizer o que queremos não em uma relação de corpos, mas em uma relação de almas.

Queremos mais amor que sexo, mais entrega do que destreza em saber lidar com um mapa de localização; queremos homens sensíveis que se comovam com um filme; queremos homens que depois de um almoço de domingo não se deitem no sofá apossando-se do controle-remoto fazendo, a partir dali, com que tudo gire em torno deles... pelo menos, é o que eles pensam... Queremos homens que se fragilizam, que se descobrem errados e aceitam tal fato como algo normal e não como uma derrocada final.

O amor hoje está deixando muito a desejar. O amor já teve um toque de sagrado, já foi um desafio do dia-a-dia que nos tirava da vida comum. Não existe mais amante morrendo de solidão, nem pactos de morte. Não há mais amores que nos remetem a um passado nem nos levam ao futuro com a mesma rapidez. O amor tinha uma fome de compaixão pelo outro, de proteção à pessoa amada e isso está acabando.

Os momentos atuais aceleraram o amor que perdeu seu mistério impalpável. Hoje, infelizmente, temos “controle”, sabemos onde nosso amor vai dar antes mesmo de começarmos a amar. O amor perdeu a gratuidade. As pessoas hoje “amam” por desejo de terem um amor que não sentem mais.

Fala-se de amor em tudo... A palavra amor tornou-se frívola... quase um palavrão... Tenho observado que até a publicidade está deixando a palavra “amor” usual demais. Ouve-se falar no sabonete que faz amar, na cerveja que seduz - sem contar que há uma obscenidade flutuando no ar o tempo todo - uma propaganda ao sexo fácil (deixando de lado o amor); há uma comercialização sexual nas propagandas de lingeries que colocam mulheres submissas a seus homens e “objetos” de desejos mais do que secretos.

Fazem apologia ao sexo fácil e incansável com super–homens e super-mulheres. Como atingir um orgasmo pleno e definitivo?

A sexualidade é finita, não há mais o que inventar. Já o amor, não... O amor, a meu ver, vive incompleto e esse vazio justifica a poesia da entrega. O ser impossível é a grande beleza do amor. Claro que o amor também é feito de egoísmos, narcisismos, mas, ainda assim, ele busca uma grandeza – você pode observar que mesmo no crime por amor há um terrível sonho de plenitude. Amar exige coragem e hoje somos todos muito covardes.

O amor hoje deixou de ser entrega; virou domínio público, objeto de consumo. Entre os famosos o amor não dura mais do que uma novela... Logo estão amando novamente e dizem-se amando para sempre... e esse sempre é tão curto...

Falo por muitas mulheres: estamos com fome do amor cortês, num mundo em que tudo perdeu a aura do encantamento. Estamos desencantadas! Vemos mulheres amontoadas em sites da internet onde “se compra entrega e uma noite de amor” através de um número – basta clicar e chamar. Estamos com sede de infinito em tudo: no amor, na vida em nós...

Temos saudade de algo que não sabemos o que é. Sentimos saudade do que não somos mais ou do que nunca fomos. Somos nostálgicos do que não vivemos... ou se vivemos esquecemos em meio a tanto bombardeio de amores volúveis...

Tem um texto que complementa esse artigo e que acho intenso e lindo:
"O melhor de tudo é que, mesmo sem entender, se encostarmos o ouvido na terra, no tronco da árvore, no peito do amado, na cabecinha de uma criança ou no silêncio de uma noite muito escura, a gente vai escutar um rumor. Sem palavras, sem significados. Mas semelhante à arte – querendo tocar o sagrado. Porque tanto a arte como o sagrado busca o essencial, o silêncio, a imobilidade da alma, a essência de cor.”

D.a.
Sem mais...

Rosane Silveira

Texto revisado por Cris

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