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O que fazer? Medo de errar?

Atualizado dia 7/12/2007 6:37:58 PM em Autoconhecimento
por Maria Silvia Orlovas


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Quem na vida não está em busca de respostas e de não errar?
Acho que é muito importante falar sobre o erro porque acontece o tempo todo em nossa vida e vivemos fugindo fazendo de conta que somos perfeitos e, dentro desta forma de pensar, também repudiamos o erro alheio como se qualquer falha fosse um crime. Mas, afinal, de onde vem esse comportamento?
De onde vem esse complexo de superioridade que nos dá o direito de apontar as falhas alheias e até as nossas próprias sem direito de perdão?
Somos seres complexos, nossa natureza é cheia de referências desconexas. Um exemplo disso é a mãe que cobra que o filho sempre fale a verdade, mas quando não deseja atender um telefonema manda a mesma criança dizer que ela não está...
Não estou dizendo que devemos concordar com as coisas que achamos errado, mas que devemos trabalhar ativamente para corrigir o que está errado aceitando mudanças. No caso dos nossos subordinados, filhos, colegas e parceiros na caminhada, devemos deixar claro o que esperamos deles, assim alinhamos as expectativas.
Muitos relacionamentos naufragam justamente porque as pessoas esperam coisas que o outro não será capaz de dar e quando de fato a vida deixa vir à tona as frustrações surge o ódio, a revolta, o sentimento de traição e abandono. Quando na verdade o outro, ainda que de forma dissimulada, sempre deu indícios do erro.

Juliana veio me procurar porque estava em depressão desde que terminara o namoro de cinco anos. Jovem, bonita, inteligente afirmou categoricamente que não queria se sentir tão triste como se sentia, mas não sabia mudar a freqüência vibratória. Estava magoada demais com o ex-namorado.
Até a sua postura física demonstrava sua decepção. Racionalmente, ela não queria a situação, mas não sabia se livrar do sentimento.
Na sessão de Vidas Passadas, apareceu uma vida em que ela nasceu cigana, mudando constantemente de cidade, acampando na beira dos rios, e vivendo em uma cabana. Porém, isso não lhe agradava. Ela queria mudar, mas temia que ninguém aceitasse sua decisão já que a sociedade da época era preconceituosa, e ela era uma cigana... Havia nela uma sensação de aprisionamento, mesmo vivendo de uma forma livre.

Numa outra situação apareceu uma vida em que ela era uma nobre vivendo apenas para as festas e eventos sociais sem se preocupar com o amanhã. Vidas sem comprometimento com a melhoria de sua personalidade e a lapidação do caráter, pois ela havia passado pelas experiências sem tentar aprender com elas. Buscando apenas a felicidade aparente sem olhar para os lados, nem para sua família ou o seu caminho. Agia como uma mocinha mimada se entregando ao papel de vítima sentindo pena de si mesma.
De certa forma, nesta vida ela estava fazendo o mesmo. Não aceitava a mudança do namorado e o fim do relacionamento. Ela queria que o moço fosse do jeito dela, e que o relacionamento seguisse da forma que ela achava adequada. De um modo geral, não há nada de errado em desejar a felicidade e fazer planos, mas devemos tentar ao máximo nos adaptar àquilo que a vida oferece, porque o outro pode escolher não ficar conosco. O que fazer, então, se não tentar perceber o que as pessoas nos sinalizam com pequenos atos e até nas palavras não ditas?

Tenho pedido aos Mestres de Luz que mostrem o caminho e que nos ajudem a perceber a vida sem vendas nos olhos. Afinal, nós seres humanos precisamos amadurecer... Até hoje, só nos preocupamos com a vida espiritual quando de alguma forma a felicidade nos é podada, quando perdemos um amor, quando um sonho não realiza. Aí, vamos em busca do prejuízo.
Acho que chegou a hora de aprendermos com os sinais, com as pessoas, com aquilo que o destino nos mostra.
Conversamos muito sobre a necessidade de Juliana se desprender da questão e aceitar que levou um fora, e que há um novo momento esperando por ela. Claro que ela já sabia que não adiantaria ficar se lamentando indefinidamente da atitude do quase noivo.

“O que fazer, então?” Ela perguntou.
Sugeri que participasse ativamente do grupo de meditação, ou mesmo que freqüentasse algum grupo de estudos, orações. Expliquei que era importante que ela mudasse o foco da questão e deixasse de se lembrar o tempo todo do seu sofrimento e das coisas negativas que vivenciou com aquela pessoa.
Libertação é fundamental e é um processo que tem início dentro de cada um de nós.
Foi engraçado observar a sintonia deste dia porque em seguida recebi uma outra senhora também muito lúcida e bem apessoada com a mesma questão de aceitar o término do relacionamento. Ainda morando na mesma casa, ela e o marido não estavam juntos há mais de cinco anos. Queixosa e muito racional, ela queria entender o padrão de comportamento que a ligava ao marido, pois era o seu segundo relacionamento falido.
Em vidas passadas, apareceram situações de abandono e de impotência frente a lutas. Casada com um industrial bem sucedido ela estava realmente impotente porque caso se separasse teria que abrir mão do conforto que usufruía com ele. Novamente a questão:

“O que fazer?” Perguntou Conceição.
Expliquei para ela que os terapeutas não têm o direito de responder qual o caminho a tomar, já que nossa função é orientar para que a pessoa encontre a resposta dentro de si mesma.
Ouvir o coração não é fácil, mas é o único caminho. Para isso é preciso muita coragem... mas saiba que depois do primeiro passo a vida abrirá os seus portais. Pode acreditar.

Venha participar do meu Grupo de meditação que acontece todas as quartas feiras às 20:30hs. Não esqueça da sua doação de alimento...

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Silvia Orlovas   
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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