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O Veneno da Negação dos Sentimentos

Atualizado dia 10/29/2018 1:48:19 PM em Autoconhecimento
por Elaine Leal Carvalho


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Todos nós, sem exceção, temos sentimentos. Sentimos tristeza, raiva, ódio,amor, dores, angústia, medo, alegria, felicidade, contentamento, entre tantos outros.
Fato é que não aprendemos a reconhecê-los como pertencentes à condição de seres humanos, principalmente os sentimentos que não são considerados "nobres", mas que fazem parte da nossa estrutura enquanto humanos.

Existe um trabalho terapêutico, com o nome de Pathwork que foi desenvolvido por um casal de americanos na década de 50 - Eva e John Pierrakos - onde a negação dos sentimentos considerados "errados" é trazida à tona para que eles possam ser vistos, reconhecidos, o que acaba por trazer consciência à natureza humana.

Todo sentimento tem seu valor para nosso aprendizado e caminhada para amadurecermos. Quando uma pessoa diz que não sente raiva, ódio, tristeza  até mesmo amor, ela está em negação ao que o seu corpo e seus movimentos indicam.
A negação destes sentimentos está intimamente ligada às crenças, costumes, modos de vida que ao longo das gerações fomos ensinados que são sentimentos pecaminosos, não cristãos, entre tantas outras justificativas.

Quando alguém diz que nunca sentiu ódio, inveja, raiva, desejo de vingança, e sente-se superior aos que declaram sentir, está completamente em negação da sua condição humana.
Colocar-se acima destes sentimentos é atestar que além dos sentimentos "menos" nobres, ainda se sente superior aos demais.

Está em negação cega, produzindo dentro de si, um veneno que só vai danificar a si mesmo: orgulho e vaidade.
Esta negação também é válida para aqueles que dizem não amar ninguém.
O sentir tem a ver com o corpo, mesmo que a mente diga que não. Observe o seu corpo quando sente raiva. Observe o seu corpo quando sente doçura.

Uma pessoa quando sente ódio tem o corpo completamente tenso, mesmo que a mente diga que não. Seus pensamentos e palavras são confusos, a voz muda de tom, o maxilar se enrijece, as mãos tensionadas, o andar é duro, o olhar é acusador. Observe.
Junto com o ódio, caminha a vaidade - "eu sou melhor que todos vocês" - o orgulho.

Se nos educamos a prestar atenção ao que sentimos, e ao reconhecermos validarmos para nós mesmos que estamos percebendo, o alívio é imediato. Nos atentarmos ao que o nosso corpo está "falando" traz com clareza o que estamos verdadeiramente sentindo.

Por exemplo, quando uma pessoa sente ciúmes de algo ou alguém, seu rosto se transforma. Ao assumir que está sentindo ciúmes de algo ou alguém, o corpo libera a tensão e a pessoa relaxa.
A questão é que se a vaidade e o orgulho, em parceria, não permitem o reconhecimento do que se está sentindo, começa a negação e com isso, o veneno dentro de si aumenta e com o passar do tempo, se transforma em dor emocional.

Quantas vezes deixamos de admitir a nós mesmos, que amamos ou admiramos alguém, por vaidade e orgulho?
O que está por detrás disso?
Negação da própria humanidade. Não é necessário assumir seus sentimentos em redes sociais, ou por um megafone. É necessário assumir para si mesmo. Assumir para si mesmo, é um enorme desafio.

É fácil exercitar? Não.
É possível aprender este exercício sozinho?
Não e sim.
O que é necessário para reaprender a sentir?

Autoconhecimento. Disposição em um caminho que não é difícil, é trabalhoso. São coisas diferentes. Orientação terapêutica, até que você tenha domínio da percepção de si, e caminhe sozinho.
Aprender sozinho é possível. Requer disciplina, vontade, perseverança, conhecimento, entrega, sensibilidade, lucidez. Negar sentimentos produz somente ilusões sobre si mesmo.
Reflexões ajudam.

Abraço,

Elaine Carvalho -Terapeuta e consteladora
(11) 9.9908-3005
www.elainelealcarvalho.com.br

Texto Revisado


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