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Onde brilha o sol

Atualizado dia 9/1/2006 12:45:55 AM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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O homem, a partir de seu ingresso na sociedade civilizada, vem perdendo, gradativamente, o seu lugar na natureza em relação com o cosmo. É a busca desta identidade, esta posição perdida que o relacionava intimamente com a natureza que o homem novamente vem buscando: "De onde veio nossa raça, que espécie de limites existem no tocante a nosso poder sobre a natureza e ao poder da natureza sobre nós, em que direção nos encaminhamos?"
Talvez tenhamos esquecido que as respostas destes questionamentos que nos têm angustiado estejam no âmago de nossas consciências!

Na imensidão do universo existem galáxias formadas por bilhões de estrelas cada uma. Em cada galáxia, incontáveis sistemas solares onde gravitam em torno de um sol, um conjunto de planetas, asteróides, meteoritos e poeira cósmica. Destes sistemas solares, no entanto, grande parte dos planetas que giram em torno desta fonte luminosa, não recebem a energia suficiente para que a vida se desenvolva em toda a sua plenitude.

Inúmeros são os mundos gélidos ou superaquecidos onde não existe um equilíbrio entre as forças da natureza para que a vida aconteça. As temperaturas máximas dos nossos desertos, ou as mínimas dos nossos gelados polos, assim como os furacões, abalos sísmicos, maremotos e erupções vulcânicas que nos atemorizam e comovem pelos seus efeitos destruidores, não passam de pálidas expressões do que acontece nessas esferas isoladas de evolução vital.

Vivemos em um mundo onde ainda existem muitas injustiças sociais causadoras da miséria, das doenças, da fome e da ignorância tão inerentes ao nível evolutivo da humanidade. Contudo, vivemos num mundo onde brilha o sol e onde a vida em seu ciclo transformador e renovador, faz acontecer através do espetáculo da natureza.

Temos por hábito nos queixarmos da vida, do vizinho, do calor, do frio... e esquecemos que, temporariamente, passamos por um planeta-paraíso onde momentos maravilhosos que a natureza pode nos proporcionar encontram-se, muitas vezes, ao nosso lado ou bem próximos a nós: são as coisas simples da vida como a visão de um lago, o perfume das flores, o subir de uma montanha, a sensação refrescante da brisa que ameniza o calor ou a sensação do calor do fogo que aquece.

Esquecemos que nossos sentidos, principalmente a visão e a audição, além da memória, funcionam como "janelas" e como "arquivo" ao captarem o que vemos e sentimos do ambiente externo. São verdadeiras "filmadoras ou máquinas fotográficas" de que dispomos e as quais não damos o devido valor.

Encontramo-nos em um mundo onde devemos estar, nem mais nem menos evoluído, mas em processo de transformação. Se estamos aqui é porque na medida certa o merecemos. Se nos sentimos aqui, é porque a nossa passagem não deve ser em vão ou desapercebida, e sim por nós considerada e valorizada.

Não esqueçamos de que, apesar de tudo, estamos em uma vivência onde existe muita beleza nas coisas simples e naturais se soubermos captar estes momentos. Ter capacidade consciente de perceber o momento é saber desfrutar de um dos aspectos mais gratificantes que a vida costuma oferecer: as belezas naturais. É como manter permanentemente aberta a janela da alma, onde a vida descortina-se através de um outro prisma, de um outro olhar...

Somos privilegiados por vivermos onde brilha a luz desta extraordinária estrela que mantém a vida chamada sol, e recompensados à noite pela magnífica beleza e importância nos ciclos da natureza chamada lua. Há algo mais belo que o nascer e o pôr do sol e o nascer da lua no mar?

Pela forma como os índios respeitavam e adoravam as suas divindades intimamente ligadas à natureza, é bem provável que a consciência indígena tenha sido entre os humanos, a que mais aproximou-se de uma noção e concepção de paraíso terrestre, tal era a simbiose no relacionamento daqueles primitivos povos com a mãe terra. E parte desta relação de amor perdida é que precisamos recuperar para o cotidiano de nossas vidas, regatando um pouco da natureza esquecida dentro de nós.

Psicanalista Clínico e Reencarnacionista.
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Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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