OUTONO EM OLÍMPIA



Autor Alberto Carlos Gomes Lomba
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 5/6/2005 3:03:04 PM
Este será um dos outonos mais marcantes de minha vida. E digo isto em plena vivência desta estação. Como baiano genuíno gosto da primavera e do verão e sempre me vi às turras com o outono e o inverno.
Entretanto, algo novo aconteceu neste ano, talvez a numerologia explique com o número sete. Ao invés de parar o ciclo da vida vi-me tomado por uma força que me impulsionou para projetos que há muito dormiam pelas gavetas “arquivados”, numa mente preguiçosa que estava cedendo ao tempo e aceitando “as coisas como elas são”.
Não. Nada é definitivo, até prova em contrário. A vida está aí para ser encarada e vivida a cada segundo. Embora seja adepto de meditações e relaxamentos, cuja finalidade é centrar o espírito, não nego que neste outono o meu espírito resolveu dar uma balançada nos caminhos pelos quais venho trilhando. Nada de afastar pedras e espinhos e nem mesmo lágrimas e nem ficar esperando a “primavera” e o “verão” chegarem para fazer acontecer. Resolvi que tinha que ser agora.
E assim está sendo. O outono está se transformando numa estação de renascimento e, porque não, “começar de novo” o que ficou pelo caminho. E com isto me preparo para o inverno que logo baterá à nossa porta com dias friozinhos, noites entrincheiradas em “edredons”, gordurinhas a mais e uma lassidão anunciada.
Não. Não será assim. Inverno é vida. E nesta conceituação, espero, atravessarei o mar em fúria de minhas emoções e chegarei ao porto seguro que venho traçando. Aí já será primavera...
Olímpia, cidade em que resido, dista 480 quilômetros da capital paulista e é cognominada de “Capital Nacional do Folclore”.
Texto revisado por Cris
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