Para quem não acredita mais no amor
Atualizado dia 10/2/2006 12:53:00 AM em Autoconhecimentopor Oyára Cristina de Moura
É, essa coisa de amor, amar, amores, é mesmo muito complicado... A impressão que tenho é que, mesmo que eu vivesse mil anos, não daria tempo de experimentar todas as sensações que esse sentimento provoca, nem de vivenciar todas as experiências que ele nos proporciona. Como adoro citar trechos de livros, cito agora o fim do livro que reproduziu um dos meus filmes preferidos, "Pequeno dicionário amoroso":
“Neste planeta há cinco bilhões de pessoas. Desses cinco bilhões, uns dois bilhões e quatrocentos são homens e cada um é de um jeito diferente. Estatisticamente é quase impossível que você não encontre ninguém interessante. E mesmo que não encontre, procurar já é muito divertido. É por isso que eu acredito no amor.”
É, a gente faz um monte de coisas por amor. A gente quer muito amar e aí faz de tudo. Tudo o que a gente pode. E se depois desse tudo nada dá certo fica difícil de acreditar no amor novamente. E é pior ainda se a gente faz um esforço sobrehumano, tenta mais uma vez e de novo nada dá certo. Eu entendo. E o que posso dizer? OK! Desistam de amar alguém de novo, mas não desistam de amar a vocês mesmos. Amar é uma coisa que se aprende, se desaprende e se reaprende. Abandonem o outro, se for preciso, mas não se abandonem.
E, principalmente, não procurem encontrar no outro aquilo que não buscaram ainda em si mesmos. Toda a completude do ser só se alcança de dentro para fora - conclusão óbvia mas tão difícil de ser percebida às vezes. Experimentem-se. Permitam-se. Busquem a harmonia do centro interno de vocês mesmos, respeitando as suas limitações. Porque a gente só vai saber como vai ser determinada experiência se realmente experimentá-la com o âmago do nosso coração.
“Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que com freqüência poderíamos ganhar. Por simples medo de arriscar”.
Shakespeare
E, no fundo, eu continuo concluindo que é tal a profundidade desse sentimento na gente e tamanha a força dos atos que o acompanham que fica impossível desistir realmente dele. Desistir de buscá-lo sentir, nem que seja numa noite, numa tarde, num instante. Nem que seja pra senti-lo por um segundo, no fundo do nosso ser.
Segue, agora, trecho do livro psicografado por Virgínia Cavalcanti, “O Aprendizado da Calma”. Faço minhas essas palavras e espero que elas os toquem como me tocaram, amigos. Fiquem em paz.
“Gosto de você. Exatamente pelo que você é, com essa pureza de menina. Não se perca dela, não pense seriamente em se aviltar. Você sabe que não conseguiria. Se paga agora um alto preço por isso que mergulha nessa quase insuportável solidão, eu lhe digo que a recompensa será gratificante na mesma medida. Aquele que vai amá-la e fazê-la sentir o seu amor no âmago, o fará com a mesma qualidade do amor que eu lhe tenho, guardadas as diferenças do que significa o amor para os seres de cada plano. Ele a amará por compreendê-la e gostar do que você é. Assim, exatamente como você deseja e entende que deva ser o amor. Você está certa em acreditar nisso, não perca essa fé”.
Texto revisado por Cris
Avaliação: 5 | Votos: 8
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