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Passagens do livro O SETE E O SER NO UNIVERSO

Atualizado dia 8/30/2007 5:16:05 PM em Autoconhecimento
por Gilberto Cabral de Carvalho


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Normal é o que está regido por normas e regras criadas pelo ser humano na busca do equilíbrio: é provisório e mutável. Natural (de natureza) é o que está regido por leis ditadas por uma consciência maior e que por si já está em equilíbrio: é permanente e imutável.

A Religião achando que podia prescindir das realizações científicas. A Ciência achando que não precisava do lado afetivo religioso. A Filosofia se achando maior, mais importante, e melhor do que os outros dois, por se achar controlando o lado psíquico.

Toda a Vida é movimento, é dinâmica, é mutação. Não a sua Essência nem as suas Verdades que são imutáveis; mas a forma como as captamos, entendemos e convivemos com elas. A Humanidade sempre mudou a maneira de “ver” e conviver com a realidade da Vida no Universo (na dimensão a que ela está afinizada). Sempre apresentou verdades necessárias para determinados momentos, mas que vistas sob outro ângulo, tinham
que ser modificadas e adaptadas a uma visão maior e mais real dos fatos.

Ptolomeu situou a Terra como centro de um sistema composto de astros que se moviam em torno dela. Copérnico quando mostrou que o Sol é que era o centro desse sistema não mudou a Verdade maior que era o Sistema; apenas modificou a interpretação do funcionamento do sistema. E por um tempo foi negado e renegado...

E é por isto que toda e qualquer Verdade tem que estar centrada na ordenação LÓGICA das Idéias, apoiada nas evidências dos fatos concretos, mas “sentida” na sua “essência”, o que é dado pela identificação e integração com o movimentar, o vibrar da Energia. E ela é uma única realidade em si mesma.

O limite de um Universo vai até onde conseguimos nos identificar com ele, o que não quer dizer que ele termine aí; nem em espaço, nem em tempo, nem em velocidade. E aqui podemos relacionar a idéia de infinito como aquela medida a qual ainda não conseguimos atingir.

Historicamente a Humanidade criou um conceito baseado na observação do comportamento das pessoas dos dois sexos e definiu aspectos masculinos como aqueles evidenciados nos homens e aspectos femininos os evidenciados nas mulheres. Não que os homens não tenham comportamentos femininos nem as mulheres, comportamentos masculinos. Apenas as características principais mais comuns promoviam essa diferenciação. Que aspectos são esses e o que eles querem dizer psicologicamente?

E por que existem microorganismos que convivem harmoniosamente com o nosso organismo e outros não? Os que convivem em harmonia, chamados saprófitos, são os que têm seu campo de energia de característica horária; os que agridem o nosso organismo, chamados patogênicos (pathos = doença; gênicos = geradores), são os que têm campo de energia anti-horária.

É importante lembrar que falamos sempre de predominância e nunca de absolutismo. O ser é um conjunto com diversas partes funcionando individualmente mas nunca isoladamente, o que transposto para a nossa realidade psicológica no âmbito da sociedade nos coloca como entidades totalmente individuais mas completamente interdependentes com todos os demais seres e a natureza, configurando mais uma vez o sentido de harmonia e FRATERNIDADE.

O que na verdade ocorre é que nós não temos sentidos como se considera normalmente; o que nós temos no corpo material são órgãos que captam a energia que circula à nossa volta. Os sentidos são exatamente a capacidade de captar, interpretar e administrar essas energias do meio.

É importante frisar a diferença de conceito entre racional e intelectual: no primeiro, a idéia é de razão, proporção, traduzindo o sentido de equilíbrio entre os aspectos masculino e feminino, enquanto o segundo se identifica com o uso prático do cérebro na relação direta com o aspecto masculino (projeção de energia) ao mesmo tempo em que a intuição se configura com o aspecto feminino (captação de energia).

Isso nos mostra de modo muito claro que a obtenção dessas maravilhosas manifestações interiores pode e deve ser obtida, não do exterior para o interior, que é o caso principalmente do uso das drogas, do fumo, do álcool (e que são temporárias e passageiras), mas de postura de equilíbrio interior e proposta de vida por algo que promova algum bem para a Humanidade (que são duradouras, permanentes).

E isto JESUS já dizia há 2000 anos: “Não acumuleis tesouros na Terra que a ferrugem corrói e o tempo destrói, mas sim tesouros no espírito, na realidade interior, que serão eternos e que, na verdade, são a única benção que poderá nos acompanhar por toda a eternidade”.

Vamos falar de forma mais enfática dos pecados por dois motivos: primeiro porque eles são muito mais conhecidos do que as virtudes e segundo porque o mais importante é corrigir os erros, pois os acertos, por vibrarem em sentido horário, fluem naturalmente já que a energia cósmica pura é deste sentido e irá atrair toda energia afim.

A maneira mais clara de entender os pecados veniais (tão importantes quanto os outros) é analisar a inveja, que significa um intermediário entre cobiça e preguiça, ou seja, o indivíduo quer ter mas não quer fazer esforço para ter. E sua contrapartida é a admiração, quando a pessoa vê o que o outro conseguiu e se propõe a obter também, aspecto intermediário entre disposição e doação.

Na avareza o indivíduo quer mais, sabe mais, pode mais, é mais. Na vaidade ele quer tudo, sabe tudo, pode tudo, é tudo, se comportando como um semi-Deus. No orgulho ele é o único que quer, o único que sabe, o único que pode, o único que É, se sentindo o próprio Deus.

Chamamos atenção para a relação existente entre os desejos, lembrando que quando estamos limitados pela Preguiça precisamos de estímulos masculinos de ativação, enquanto que excesso de disposição solicita estímulos femininos de moderação, que neste caso são obtidos principalmente com os sons graves e baixos.

As informações históricas nos levam a admitir um ciclo feminino até a época da vinda de Jesus, mudando a partir de então para um ciclo masculino. Se analisarmos a fase antes de Cristo, vemos que predominou por um período muito longo a intuição (aspecto feminino) e que teve como características finais a percepção e a compreensão, época dos grandes pensadores.

Desta maneira podemos entender as palavras de Jesus: “Não cai um fio de cabelo de suas cabeças sem que seja do conhecimento e vontade do Pai.“ Assim também fica clara a sua colocação de identidade e harmonia com a energia do Criador: “Eu estou no Pai e Ele está em mim“.

Parte da nossa proposta é dar referenciais que valorizem a interação entre a Física, a Química, a Biologia e a Psicologia, não deixando de integrá-los à Religião e à Filosofia, já que todos eles são facetas da nossa essência.

Texto revisado por Cris

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