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Pedagogia Sistêmica - Relações Sistêmicas

Atualizado dia 9/17/2012 11:05:05 PM em Almas Gêmeas
por Marly Cordeiro


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A visão geral das relações sistêmicas aparece a partir de três perspectivas. Em primeiro lugar a que denominamos "rede familiar", quer dizer, os vínculos e complexidades que se manifestam entre uma geração e a seguinte (por exemplo, pais e filhos).
Em segundo lugar a "rede social" aquela que vincula as diversas gerações entre si (por exemplo, avôs e netos). Conhecido os efeitos que existem na relação entre pais e filhos, reconhecemos o papel da fidelidade, por exemplo, no caso de um aluno que começa a perder o interesse por seus estudos, isto resulta o que aconteceu com seu próprio pai, num momento, numa etapa parecida ao que acontece com seu filho. Conhecido também as vinculações entre avôs e netos, é que passamos a reconhecer o papel das emoções adaptadas a partir de saber como funcionam, neste sentido, as identificações e as substituições.
Em último lugar está a perspectiva que existem dentro das gerações, que se sustenta nas peculiaridades entre membros de uma mesma geração e sua influência no contexto educativo e social. Pegamos um caso de uma classe secundária em que os alunos atuavam segundo certos hábitos do momento, por exemplo, tirar boas notas para não ser mal visto pelos colegas, fumar cigarro como símbolo de identidade e de pertencimento ao grupo, etc.
Um dos elementos que caracteriza a perspectiva sistêmica na pedagogia é a capacidade de podermos desenvolver com respeito a nossa percepção. Para fazer valer estas influências gerais, para perceber o máximo possível os detalhes que formam o contexto, para vincularmos claramente com nossos alunos, etc. Devemos estar abertos a receber informações que não estão na primeira linha, mas muitas vezes estão estampadas, encobertas com palavras que confundem, com intenções que distraem, com movimentos que desorientam. Só podemos estar centrados e abertos a experiências do contexto, se nos permitirmos reconhecer as múltiplas realidades, desta forma podemos intervir justamente em cada uma das circunstâncias.
Assim para estarmos conectados com esta percepção, nós devemos conhecer nossas próprias origens. Saber sobre os nossos vínculos e trazer à superfície as identificações, as substituições e todas aquelas cargas que configuram nossa história. Se não fizermos isso, se por alguma razão não tomamos o suficiente de nossos pais e nos sentimos demasiadamente arrogantes porque nos consideramos melhores que eles e vamos ser ainda melhores para nossos filhos, dessa forma não vamos estar dispostos a investir nessa área, porque a nossa percepção esta envolvida por ideias, conceitos, princípios, crenças, que nos impedirão de percebermos o que acontece com a vida de nossos alunos e o tipo de interação que podemos estabelecer entre eles.

Texto original de Raquel Trocho, publicado em espanhol em Cuadernos de Pedagogia nº360, set/2006.


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Conteúdo desenvolvido por: Marly Cordeiro   
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