Por que fazemos birra como crianças?




Autor Rodrigo Durante
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 11/03/2020 09:24:29
Já viram uma criança chorando por muito tempo, quando ela nem sabe mais por que está chorando mas continua emitindo os sons do choro, "fazendo manha", ou "birra"? Então você dá algo a ela ou muda de assunto, ela sorri e muda completamente de comportamento?
Pois nós adultos também fazemos a mesma coisa. Quantas de nossas questões interiores já foram tratadas ou resolvidas, mas continuamos revivendo sua memória e recriando seus padrões de sofrimento, apenas esperando um estímulo externo que nos mostre que tudo já mudou e o incômodo já não está mais lá?
Uma das causas é o comportamento que estamos habituados, quando nosso piloto automático está funcionando no "modo sofrimento". Outra dificuldade é quando não nos firmamos no observador e ainda vivemos sempre identificados com um ou outro aspecto de nossa personalidade, porém o aspecto tratado já não está mais lá. É bem comum que depois de uma cura de um aspecto interior muito profundo ou predominante em nosso comportamento e maneira de ver a vida, sentirmos como se algo estivesse faltando, como se não estivéssemos nos reconhecendo sem aquela questão.
E assim, quando não estamos atentos, enquanto não nos abrimos para o novo e não arrumamos outra coisa para nos identificar, continuamos buscando na memória algo conhecido como referencial, um estado psicológico onde nos sentimos seguros por estarmos habituados a ele, mesmo na limitação, sofrimento ou desconforto.
Este padrão traz de volta muitas questões que já foram superadas e assim a retroalimentamos, perpetuando neste ciclo de dificuldades e limitações.
Existem sim questões muito profundas que precisam de mais tempo para uma total transformação, mas uma vez que pedimos auxílio, é importante acreditarmos na sua resolução e buscarmos mudar este padrão de mentalidade e comportamento, tendo paciência e perseverança durante a fase de abstinência e buscando nos alinhar mental e emocionalmente com algo mais amoroso e agradável de sentir e viver!
Em outras palavras, ter fé: confiar e entregar, nos abrindo para nada menos que o Divino em nossa realidade!
Em Paz,
Rodrigo Durante.









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