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Por que o ódio se existe o sexo?

Atualizado dia 2/8/2017 10:16:48 AM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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"A humanidade precisa se libertar do conceito de Deus e o Diabo, e admitir que ela mesma faz o bem e o mal". (George Orwell)

Não é à toa que o dito popular "mal amada(o)", se refere a pessoas intolerantes, estressadas, nervosas e socialmente agressivas. Nesta lógica, a sexóloga Carmen Janssen explica que o orgasmo funciona como uma descarga de energia. "Mas para isso, são necessários estímulos, e quando eles são reprimidos por alguma razão, a tensão não é aliviada, o que causa a irritação".
Segundo a sexóloga Walkíria Fernandes, a energia sexual -libido- vai sendo estocada no corpo e tem que ser liberada. "Se não for pelo caminho do sexo, ela sai em forma de nervosismo, mau humor, impaciência e agressividade". Ou seja, a energia acumulada, muitas vezes, é descarregada através de impulsos agressivos.

O sexo traz diversos benefícios, não há dúvida. Um deles é o aumento do estímulo cerebral, já pesquisado a fundo pela comunidade científica. Mas o que os estudiosos coreanos e americanos descobriram é ainda melhor: é capaz de criar neurônios, aumentando a inteligência do indivíduo. E esse ganho de massa cerebral ocorre principalmente no hipocampo, parte encarregada da memória a longo prazo. Ou seja, a pessoa adquire a capacidade de se lembrar de dados e fatos - conhecimento em geral.

A análise foi realizada após um estudo, publicado pela Konkut University, na Coréia do Sul, que analisaram casais mais velhos. Eles perceberam que aqueles que tinham vida sexual ativa possuíam melhor capacidade cognitiva, graças à ativação cerebral, o que diminui as chances de desenvolver demência.

Amor e sexo agem de formas diferentes no cérebro. O amor faz sonhar. Deixa as pessoas com o pensamento lá longe, no abstrato, nos sentimentos, na memória e na imaginação. E parece ser a chave da criatividade: desligar o foco e viajar um pouco. É nesse momento que o cérebro encontra conexões inusitadas. Mas com o sexo não funciona assim. Ao sexo importa o agora. O foco. Pensar em sexo aciona o modo de atenção para a sedução, para os aspectos físicos. E aí os detalhes importam mais.

Barry Komisaruk, da Universidade Ruteers, recorreu à famigerada máquina de ressonância. Pediu a algumas mulheres para entrar lá e fazer algumas atividades: sudoku, palavras cruzadas ou masturbação. Durante esses desafios, o fluxo de sangue no cérebro delas aumentava consideravelmente. É um bom sinal: quanto mais sangue, mais oxigênio e nutrientes. Cheio de gás o cérebro trabalha a todo vapor. De todas as missões, o orgasmo se sagrou campeão. Ele estimulava mais as atividades cerebrais do que qualquer outra atividade intelectual.

Ao longo da minha trajetória na Psicoterapia Interdimensional, tratei vários casos em que a repressão da energia sexual era a causa de vários sintomas que acionavam o gatilho das somatizações, onde a depressão se sobressaía. Nos bastidores da depressão, analisava-se o histórico infantil da pessoa, geralmente marcado pela repressão parental (ou abuso) no que diz respeito ao sexo, e onde o preconceito e o desconhecimento limitavam um aprendizado que poderia beneficiar, em todos os sentidos, o jovem aprendiz.

Portanto, pessoas traumatizadas por eventos infantis relacionados ao sexo, podem, mais tarde, evitá-lo. Desta forma, tendem, inconscientemente, a alimentar o ódio do causador de seu sofrimento infantil, transferindo para outras pessoas de seu relacionamento afetivo ou situações de vida.
Em alguns casos, indiquei um terapeuta sexual (ou sexólogo), que é o profissional que auxilia a pessoa a entender a sua sexualidade, a trabalhar as dificuldades sexuais e desfazer-se de traumas, mitos e preconceitos que limitam a vida sexual, melhorando o prazer e a saúde sexual.

Como vimos, a atividade sexual faz bem à saúde: provoca relaxamento físico e mental, melhora o humor, a autoestima, a memória e aguça a inteligência. No entanto, se o seu problema é disfuncional, isto é, quando há sofrimento acentuado e dificuldade interpessoal, comprometendo a sua saúde sexual, sua vida pessoal ou da relação afetiva, não hesite em procurar um terapeuta sexual.
Fomos criados para a expansão da consciência e a ampliação de nosso potencial oculto passa pela satisfação sexual, que nos proporciona o sentido da vida pela compreensão da sexualidade que se apresenta de várias formas, em diversas situações nas quais sentimos prazer. O prazer de viver.

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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