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Por que tantas dúvidas?

Atualizado dia 6/8/2007 9:51:11 PM em Autoconhecimento
por Liliane Mattoso


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Sempre que nos vemos diante de uma situação de decisão, acabamos encurralados entre as escolhas. Toda nova decisão pode e, certamente, irá transformar toda a nossa vida. Pelo menos uma grande parte. Por que é tão difícil se decidir por um caminho, mesmo quando não suportamos mais uma antiga situação? Por que é tão difícil abrir mão do que já estamos acostumados, mesmo quando não suportamos mais o que estamos vivendo?

Toda decisão deve ser tomada por nós, sem nos preocuparmos com a opinião, ou o apoio de ninguém. Na verdade, todo mundo sabe disso, mas na pratica, não é bem isto que ocorre. É um grande problema esta necessidade de suporte e apoio, mas por mais que a pessoa tente tomar as rédeas de sua vida, acaba ficando presa à necessidade de concordância.

Este é um vicio comportamental criado, na maioria das pessoas, na época da infância. Quando os pais tiram a autonomia do filho, tentando não deixá-lo se ferir, ou fazer algo de errado, tiram também a capacidade de tomar suas próprias decisões. Quando a criança se liberta um pouco desta repressão inconsciente, acaba tomando seu caminho, mas tem em si a necessidade de sentir que alguém mais acredita que sua decisão é acertada.

Já parou para analisar quantas vezes você pensou em fazer algo, mas só se decidiu mesmo, depois de conversar com alguém? Esta é uma amostra de como sempre precisamos do suporte de quem gostamos. Quantas vezes você fez primeiro, e depois contou?

Infelizmente esta criação que recebemos, repercute durante todo nossa vida, desde a escolha da roupa certa, até uma mudança de emprego. Perdemos muito tempo analisando nossa situação, decidindo o que fazer e tentando achar apoio inconscientemente. Muitas vezes, a decisão já não serve na hora em que a tomamos, pois o momento propício, acabou passando com a espontaneidade. Alias, ser espontâneo é a única forma de sermos nós mesmos. Qualquer prolongamento na decisão, ou na atitude acaba tirando todo o verdadeiro envolvimento da nossa alma.

Sempre que nossa alma, nosso verdadeiro eu interior, decidir por um caminho, poder ter a certeza de que este é o caminho mais propicio. Nosso ego, muitas vezes, não responde ao que realmente queremos. Ele está programado para se adequar ao meio ambiente. Portanto, o que nossa vaidade e nossa necessidade de aceitação nos leva a fazer, quase sempre vai de encontro com a nossa verdadeira realização. Por este motivo existem tantas pessoas que, aos olhos da sociedade, são bem sucedidos, mas sentem uma sensação de vazio dentro de seus corações. Não entenda minhas palavras como “o dinheiro não é fundamental, ou que não importa”. Não estou falando de dinheiro e, muito pelo contrario, acredito que o dinheiro é a materialização da energia de prosperidade, que só é completa, se agregar o lado financeiro.

Mas a verdade é que deixamos de fazer muitas coisas para podermos “ficar bem” com a família, os amigos, o trabalho, enfim, todos, menos nós mesmos. Como nossos caminhos assim acabam sendo traçados para que fiquemos bem no nosso meio, quando passamos por uma situação de decisão, ficamos em cima do muro. De um lado, o que parece mais correto dentro dos “padrões”, e do outro, o que uma voz interna pede para seguirmos. Adicionando a esta duvida, a nossa insegurança de tomar as rédeas nas mãos, acabamos levando uma “eternidade” para fazermos uma escolha. É por este motivo que vemos muitas pessoas tomando suas decisões num momento em que tudo já está correndo para um lado. É o que chamamos de “seguir com a correnteza”. Uma coisa é não se preocupar demais com o fluxo, pois já se sabe que o desfecho está traçado; outra é demorar em se decidir. Se você optou pela segunda, então provavelmente não terá o controle tão cedo.

Pare para pensar sobre o real motivo que está levando você a ficar tão inseguro. Será que não é seu desejo de aprovação? Ou quem sabe a sua falta de confiança nas suas próprias escolhas? Quanto tempo mais você vai deixar esta sensação inconsciente dominar sua vida? A melhor pessoa do mundo para decidir o que fazer É VOCÊ. Só você mesmo pode saber o que fazer, pois é você quem vai conviver com as conseqüências das suas decisões. Lembre-se disto.

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