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PUXANDO A CORDINHA...

Atualizado dia 4/27/2007 8:46:25 PM em Autoconhecimento
por Christina Nunes


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Puxar a cordinha é aquele gesto simples que fazemos se desejamos saltar de um ônibus ao chegarmos à nossa parada, ou - mais especificamente relacionado ao que vou abordar neste artigo - quando também erramos de condução e pagamos o mico de, feito uns desesperados, começar a gritar lá pra frente para o motorista, ao mesmo tempo em que puxamos a cordinha até quase arrebentar: Pára!!! Páraa!!! Peguei errado!! Páaraaa!!!

Bem, hoje em dia não há muitas cordinhas nos ônibus; existem muitos com botões. Mas isto não nos interessa aqui. O que nos interessa é que este ato de "puxar a cordinha" nos serve em muitas outras ocasiões também importantes! Serve para praticarmos e provarmos a nós mesmos que a fantástica realidade dos nossos potenciais abordada em O Segredo, livro e filme, não se trata apenas de mais uma teoria entre a avalanche de similares disponíveis no vasto mercado da Nova Era - coisas por vezes por demais impalpáveis, nebulosas, inconsistentes ou, por outra, saturadas de princípios práticos surreais, de que todo mundo sabe logo de saída que não vai dar conta. Ademais, destarte inócuos, já que são destituídos de objetividade!

Puxamos a cordinha quando ainda uma vez nos identificamos dentro de uma "condução", em variadas situações da vida, que não nos levará a nada útil: quando tomamos para nós a visão de outros a nosso respeito. Quando nos deixamos levar pelo ânimo ingrato de uma situação de momento, permitindo que domine todo o resto do nosso dia; quando nos deixamos arrastar pela "síndrome catastrófica" dos dias atuais que, de dentro do panorama ingrato das grandes cidades em muitos aspectos, por vezes nos induz à impressão errônea de que não estamos no controle de nós mesmos e do nosso destino em tais contingências adversas...

Ledo engano! Aprendamos de uma vez por todas: ledo engano!!

Estamos no controle, sim! Porque tudo vai depender, exclusivamente, do tipo de universo que criamos para nós mesmos, em primeira instância e no nosso interior; e do nosso modo todo particular de ver e de reagir às situações!

Como nos ensina o grande Segredo contido no livro e filme O Segredo, o curso dos próximos minutos e, em decorrência, dos seus dias e semanas, se desenrolará segundo a sua maneira de reagir, com bem ou mal estar, a pequenas e a grandes coisas. Se você desperta pela manhã e devido a uma topada dolorida na cômoda começa logo chutando a cama e em seguida xingando o poodle e descarregando o seu mau humor na família à mesa, obviamente principiará a criar uma óbvia realidade nefasta que o acompanhará por todo o resto das suas vinte e quatro horas! Porque, evidentemente, a cama não estará nem aí para o seu chute; o poodle bem possivelmente reagirá ao seu grito com uma mordida, e o seu marido à mesa com uma resposta ríspida ao seu mau humor, nascido ainda quando você se achava em seu quarto!

Assim, puxe a cordinha! Parada!! Respire fundo e espere um momento! Uma topada na cômoda merece que você estrague todo o seu dia?! Por quantas e quantas vezes uma tal cena não se repetiu, e você mesmo foi testemunha que outras mais se sucederam estranhamente durante o dia, provocando aquele comentário típico: Há dias em que me levanto com o pé esquerdo, em que tudo sai errado! Não deveria nem ter me levantado da cama!

Sim, é verdade: porque você não puxou a cordinha para descer do seu estado de ânimo irritadiço logo de início ao dar a topada na cômoda, ou aborrecer-se com algum familiar! Você focalizou intensamente neste estado de ânimo e no sentimento pernicioso que o acompanhou; o nutriu voluntariamente. Lembre-se, meu querido leitor: o grande Segredo é que criamos, a cada minuto, o universo à nossa volta com as vivências compatíveis. Pois que tipo de dia você esperava após ter xingado seu poodle e atritado com a família à mesa por conta do seu próprio mau humor, que não foi descartado lá no quarto e no momento certo?!

Por que não despertou a tempo e não puxou a cordinha? "Epa! Quero descer do mau humor aqui! Uma topada na cômoda não vale que eu estrague todo o resto do meu dia!" E talvez assim, ao invés, ao sair do quarto você tivesse brincado com seu poodle, acariciando-o e ganhando uma lambida simpática como resposta; na copa, seus filhos o beijariam alegremente e, à mesa, o assunto talvez fosse alguma boa piada ouvida pelo seu marido ou esposa no serviço, compartilhando humor saudável e bem estar já no começo do dia!

Lembro-me ter rido demais há um tempo atrás; meu marido voltava de uma lotérica. Disse que um jogador irritadíssimo saía bem quando ele entrava comentando a respeito da Mega Sena: Só mesmo sendo Mandrake para acertar esta porcaria! Bem... ouso dizer: emitindo ao Universo um tal comando, que pensam vocês que aconteceu a ele de lá para cá? Muito certamente que o Universo, tal como o gênio da lâmpada mencionado em O Segredo, tenha confirmado: É! Só mesmo sendo Mandrake! E você não é! Não me admiraria saber que este tal jogador está tentando até hoje, por todos estes anos, sem ter feito nem mesmo um terno!

Mas um exemplo oposto aconteceu semana passada, com o meu marido mesmo, e com um joguinho que há décadas ele repete, fiel, com os mesmíssimos números, sempre dizendo: Vou acertar! Você vai ver! Vou chegar lá! E aconteceu... E justo num momento crítico do mês, quando nos víamos aflitos com despesas inesperadas que apareceram do nada, cobrando algum orçamento extra e milagroso!

E então?! Que tal, com base nestas vivências que todos podemos constatar nas ocorrências do nosso cotidiano, adquirirmos o hábito de puxar a cordinha quando a negatividade crônica ameaçar se instalar nalguma área da nossa vida? Que tal injetar comandos positivos a respeito de nós mesmos e do desenrolar da nossa história, naqueles momentos em que de fato precisamos: quando alguém nos menospreza, ou quando o final de um relacionamento destroça os nossos sonhos, ou quando pensamos que não há saída para algum problema de saúde ou de ordem financeira? Por que conferirmos tamanho peso ao que os outros pensam ao nosso respeito, negligenciando todos os nossos potenciais e qualidades? Por que achar que um único relacionamento amoroso é o último, a salvação da lavoura, quando outras pessoas certamente mais afinizadas com o nosso modo de ser evidentemente nos aguardam por aí? Por que não focalizar a mente em cura e em chances reais de cura, se a desesperança em nada nos auxilia no nosso processo de melhoria?!

A poderosa Lei da Atração, que nos confere nada menos que o comando pleno dos nossos destinos, é a base taxativa, e facilmente verificável, de tudo o que hoje em dia se ensina e se esclarece a respeito de coisas como a Lei de Causa e Efeito, Carma e outros similares. Simplesmente porque está nas nossas mãos este simples gesto: puxar a cordinha quando nos descobrirmos na condução errada! Descer a tempo do veículo inadequado da negatividade, que em nada contribuirá para a construção daquela vida que idealizamos e que merecemos por direito, se soubermos embarcar no transporte certo que nos levará até lá!

Puxem a tempo a cordinha! Asseguro-lhes que tenho exercitado e que dá certo - e é o que de mais certo existe na vida!

Lucilla

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Christina Nunes   
Chris Mohammed (Christina Nunes) é escritora com doze romances espiritualistas publicados. Identificada de longa data com o Sufismo, abraçou o Islam, e hoje escreve em livre criação, sem o que define com humor como as tornozeleiras eletrônicas dos compromissos da carreira de uma escritora profissional. Também é musicista nas horas vagas.
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