Quais são os seus arquétipos?

Autor Andrea Pavlo

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 11/7/2025 4:01:26 PM

Quais são os seus arquétipos?

Acabei de passar 10 dias na praia. E se você pensou em "pé na areia, caipirinha...", pensou errado. Fiz uma espécie de retiro depois de avaliar várias áreas da minha vida que não estavam em harmonia. Não era uma coisa, eram várias. Eram mudanças que estavam pedindo passagem há muito tempo, mas, de alguma maneira ficaram presas em pedaços do passado, principalmente em pedaços da criança que eu fui. Precisamos parar as vezes, reestabelecer a conexão com o servidor. Chorar as nossas dores, investigar nossos sonhos e nosso passado. Entender quais serão os arquétipos da nova fase. E avaliar as pessoas ao nosso redor.

Primeiro veio a minha "bailarina". A menina que gostava de aulas de balé, mas que nunca teve a chance de fazer isso direito. Ela é artística, alegre, empática. Ela ama o mundo, carrega até mesmo uma certa ingenuidade. Ela gosta de doces (em um dos sonhos que ela apareceu, tinha uma casa toda feita de doces) e de coisas bonitas. A beleza, a harmonia, o feminino são a praia dela. Ela pediu passando cuidando do meu corpo físico e da minha expressão no mundo. Eu abri as portas para ela passar, para ela agir como se sentisse melhor. Eu somente permiti.

Na sequencia dos sonhos e das meditações apareceu a Alquimista. Aquela que transforma qualquer coisa em ouro. Ela é profunda, misteriosa, Tem o dom de entende profundamente a alma humana. Ama os arquétipos, o tarot, a psicologia. Não nada no rasinho, usa sua inteligência para conversar com o Universo e trazer para si as energias da manifestação.

Por último veio Saturno, o pai. O papel do masculino profundo. Aquele que dá sustentação, que paga as contas, que diz não. A paciência, o desenvolvimento lento, a exatidão. Ele chegou com sua lanterna pedindo mais espaço, mas de uma maneira mais leve. Tirando da frente a ansiedade e a impulsividade, me colocando os dois pés no chão.

Eles rodaram por aqui alguns dias. Dancei descalça na sala, falei de projetos importantes e fiz minha própria mandala. Revi minhas metas, reescrevi pedaços da minha história. O mais engraçado é que tudo e todos ao meu redor começaram a responder. Em quem eu poderia realmente confiar? Quem só estava repetindo padrões próprios e quem estava somente brincando? Aos poucos, uma nova consciência, profunda e certeira, começou a emergir.

Um dia acordei com as respostas. Sabia o que fazer com cada uma daquelas áreas desarmoniosas. Uma por uma, ela foram se desenhando. Foram se moldando aos poucos e explodiam como um frande quasar. Bingo. Eu me coloquei de novo no meu lugar depois de uma noite inteira recebendo ensinamentos profundos da espiritualidade: matrix, o preço que precisamos pagar a ela, controle, orientação, protagonismo. No fim era eu, assessorada por todos esses arquétipos com um novo entendimento do todo. Era um lugar de paz, de "já sei o que fazer" e, pasmem, as mudanças foram muito mais nas minhas atitudes do que nos arredores em si.

Conectar com isso é se conectar ao próprio poder, a própria manifestação. É focar somente no que realmente interessa e não parar até alcançar os objetivos, mas sem os "penduricalhos" que andaram atrapalhando. Encontrar nossos arquétipos ativos nos dá uma força que só uma alma inteira é capaz de acessar. Te faz refazer os planos, entender as pessoas, as situações e o que deve ou não ficar. Faz você reescrever as suas narrativas e caminhar rumo aquilo que é necessário: sua missão.

Eu estou pronta novo ciclo. Depois de uma faxina e um banho, o mundo estará pronto para a nova versão de mim.

Autor Andrea Pavlo
Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa.
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