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Quando é preciso chorar... Quando é preciso parar... Quando é preciso seguir...

Atualizado dia 8/21/2006 12:48:00 PM em Autoconhecimento
por Paulo Valzacchi


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Às vezes recebo alguns e-mails que me questionam a respeito de como eu oriento algumas pessoas em relação ao seus problemas de relacionamentos. Alguns dizem:
- Paulo, eu não entendo, tem momentos que você diz para a pessoa chorar e chorar, tudo o que puderem; para outras você diz para seguir adiante, buscar força, e para outras ainda você diz para não fazer nada.... Afinal, qual a resposta definitiva para quem tem problemas de relacionamento?
Todos nós gostaríamos de entrar na farmácia e pedir ao atendente um remédio para esquecer o passado, a dor ou o ressentimento.
Mas não existe esse comprimido. E as pessoas se esquecem que além de não existir esse comprimido, não existem regras, nem métodos fixos ou únicos para cicatrizar feridas emocionais, pois somos indivíduos, somos gente; o que serve para um talvez não sirva para outro.
Para algumas pessoas, chorar é fundamental para se desbloquearem, para deixarem ir; mas há outras pessoas que você precisa empurrar, nada de ficar reprisando a dor; e outros, que não devem fazer absolutamente nada, apenas esperar e com essa situação aprender que é preciso mudar.
Sendo assim, não existe padrão, existem pessoas que agem e reagem de maneiras diferentes; afinal, emoções não são que nem dor de cabeça ou febre, onde você toma um comprimido e depois de minutos você está bem.

Veja alguns exemplos:

Claudia chegou amargurada, havia acabado um relacionamento há três anos, mas ainda estava ligada emocionalmente àquela pessoa, mesmo ele já tendo se casado.
Começamos, então, a tentar eliminar tudo que causava sintonia com a relação passada. Foi quando começamos a fazer uma faxina física e emocional. Não adiantava eu dizer a ela para seguir em frente; era extremamente necessário o desapego.
Desse modo, ela começou a jogar muitas coisas fora, e eu pedi que antes dela fazer isso, sentisse cada presente, cada música, cada verso e fosse jogando.
Para Claudia, isso foi fundamental. Ela limpou a sua vida e abriu uma porta para novas conquistas. Eu e ela sabemos que isso não foi fácil.
Mas para Tânia isso não funcionaria; ela era uma pessoa com o mesmo problema, acabara de sair de um relacionamento de anos e anos, no qual ela se fixou numa imagem de coitadinha, frágil e delicada. A limpeza não ia funcionar... Foi então que eu tive de dar solavancos nela, empurrando-a para frente, antes que o Universo fizesse isso de maneira dolorosa, investir na recuperação de sua auto-imagem, na fé e confiança. Foi a pílula mágica, que nesse momento funcionou, ela tinha padrões diferentes de outros clientes.
Mas para Lurdes, eu sabia que nem limpar, nem empurrar iria fazer a diferença, ela estava empacada quando veio me procurar, não ia nem para frente, nem para trás; o jeito era fazer com que ela observasse a situação. Então, criei a técnica de não fazer absolutamente nada, não mudar nada, mas preenchê-la com a consciência de observar a sua vida.
Lurdes foi a das três a que sofreu maior impacto da descoberta, ela se pegou na mesmice, na rotina, na morte; ela havia percebido rapidamente que estava estática, parada, inerte e o mundo ainda girava rapidamente; talvez ela esperasse que o mundo parasse até ela recolher os seus cacos, mas isso não iria acontecer.
Em uma sessão, ela veio até mim com uma consciência diferente, ela sabia que aquele era o seu momento, o momento da virada, de dar a volta e foi assim que ela saiu do poço da prostração.
Por isso, não existe uma regra, existe observação, inter-relacionamento, cuidado, entendimento... Eis a fórmula que pode transformar, não procure pelo antídoto sem saber ao certo o que fazer.
A febre pode ser baixada com um simples antitérmico, mas talvez você esteja neutralizando a defesa natural do organismo na produção essencial dos anticorpos e assim bloqueando a cura.
Lembre-se: cada um de nós sentimos as situações de maneiras diferentes!

Dr.Paulo Valzacchi é Biomédico, palestrante e professor especialista em saúde emocional. É autor de uma série de CDs de autoconhecimento.

Visite nosso site, clique no link: www.autoconhecimento.valzacchi.com.br
Contato: [email protected]

Este texto é um dos temas de suas palestras e cursos.

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Texto revisado por: Cris

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