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Que pedes à vida, amigo?

Atualizado dia 12/28/2006 1:21:50 PM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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As comunicações dos espíritos superiores, invariavelmente, são objetivas, transparentes e verdadeiras. São mensagens e orientações que, independentemente do médium que as recebe, parecem seguir uma linha harmoniosa no sentido de seu conteúdo, pois assim como a mensagem é amorosa, ela também é firme no seu recado estabelecendo, desta forma, o equilíbrio necessário.

Nesta lógica de análise, até porque era um médium experiente e equilibrado, trabalhou, incansavelmente, o nosso grande Chico Xavier. A sua produção literária, sempre como intermediário entre duas dimensões, foi simplesmente fantástica. No entanto, o recado da espiritualidade através de seus livros, seguiu sempre esta coerência entre a mensagem de conteúdo amoroso associado a conteúdo de firme chamada em relação às verdades contidas nas Leis Divinas transmitidas entre nós por Jesus Cristo.

Por isso, nesta fase de ano que termina e logo inicia outro em que costumamos depositar renovadas esperanças no amanhã, torna-se oportuno recordarmos algumas passagens das inspiradoras e edificantes mensagens recebidas por Chico em seu imenso trabalho mediúnico transformado em bibliografia. Como, por exemplo, em "Vinha de Luz".

No texto "Não confundas" o espírito Emmanuel passa a Chico a necessidade, para evitarmos a crença cega, de nos unirmos em torno dos ensinamentos de Jesus Cristo:
"O Mestre não veio ao mundo operar a exaltação do egoísmo individual e, sim, traçar um roteiro definitivo às criaturas, instituindo trabalho edificante e revelando os objetivos sublimes da vida. Lembra que a tua existência é jornada para Deus. Em que objeto centralizas a tua crença, meu amigo? Recorda que é necessário crer sinceramente em Jesus e segui-lo para não sermos confundidos".

No texto "Véus" do mesmo livro, observamos os aspectos da disciplina e da perseverança como ítens indispensáveis para quem pretende ascender espiritualmente. Os véus são as máscaras e as sombras encobridoras que costumamos carregar conosco. De nada adianta sermos "bonzinhos" na aparência se o nosso interior é revelador de inquietações e perturbações. Necessitamos, ao trabalharmos internamente nossas inferioridades, superar crises e, ao assumirmos a bondade, sentir a substituição das energias negativas pela energia renovadora do amor fraternal.

Em "Que pedes?", Emmanuel, através da psicografia de Chico Xavier, chama-nos a atenção sobre a necessária vigilância que devemos ter sobre os nossos desejos:
"Que pedes à vida, amigo?
Os ambiciosos reclamam reservas de milhões.
Os egoístas exigem todas as satisfações para si somente.
Os arbitrários solicitam atenção exclusiva aos caprichos que lhe são próprios.
Os vaidosos reclamam louvores.
Os invejosos exigem compensações que lhes não cabem.
Os despeitados solicitam considerações indébitas.
Os ociosos pedem prosperidade sem esforço.
Os revoltados reclamam direitos sem deveres.
Os extravagantes exigem saúde sem cuidados.
Os impacientes aguardam realizações sem bases.
Os insaciáveis pedem todos os bens, olvidando as necessidades dos outros.
Essencialmente considerando, porém, tudo isto é verdadeira loucura, tudo fantasia do coração que se atirou exclusivamente à posse efêmera das coisas mutáveis.
Vigia, assim, cautelosamente, o plano de teus desejos. Que pedes à vida?"

Em "Política divina", mais uma vez a firmeza da verdade é observada:
"O discípulo sincero do Evangelho não necessita respirar o clima da política administrativa do mundo para cumprir o ministério que lhe é cometido.
O Governador da Terra, entre nós, para atender os objetivos da política do amor, representou, antes de tudo, os interesses de Deus junto do coração humano, sem necessidade de portarias e decretos, respeitáveis embora.
Administrou servindo, elevou os demais, humilhando a si mesmo.
Não vestiu o traje de sacerdote, nem a toga do magistrado.
Amou profundamente os semelhantes e, nessa tarefa sublime, testemunhou a sua grandeza celestial.
Que seria das organizações cristãs se o apostolado que lhes diz respeito estivesse subordinado a reis e ministros, câmaras e parlamentos transitórios?
Se desejas penetrar, efetivamente, o templo da verdade e da fé viva, da paz e do amor, com Jesus, não olvides as plataformas do Evangelho Redentor.
Reparte as alegrias de teu espírito e dos dons de tua vida com os menos afortunados e mais pobres do caminho.
Dissipa as trevas, fazendo brilhar a tua luz.
Ama, compreende e perdoa sempre. Não te esqueças das recomendações traçadas no Código da Vida Eterna, na execução das quais devemos edificar o Reino Divino, dentro de nós mesmos".

No texto "Levantai os olhos" a felicidade não é vista como mito, mas como uma verdade eterna:
"Verdades eternas proclamam que a felicidade não é um mito, que a vida não constitui apenas o curto período de manifestações carnais na Terra, que a paz é tesouro dos filhos de Deus, que a grandeza é a maravilhosa destinação das criaturas; no entanto, para receber tão altos dons é indispensável erguer os olhos, elevar o entendimento e os raciocínios".

Para finalizar, a "Esperança" vista como possibilidade de acender a luz interior... a iluminação como meta de vida:
"A negação humana declara falências, lavra atestados de impossibilidade, traça inextricáveis labirintos. No entanto, a esperança vem de cima, à maneira do sol que ilumina do alto e alimenta as sementeiras novas, desperta propósitos diferentes, cria modificações redentoras e descerra visões mais altas.
Jesus, na condição de mestre Divino, sabe que os aprendizes nem sempre poderão acertar inteiramente que os erros são próprios da escola evolutiva e, por isto mesmo, a esperança é um dos cânticos sublimes do seu Evangelho de Amor.
Imensas têm sido, até hoje, as nossas quedas, mas a confiança do Cristo é sempre maior. Não nos percamos em lamentações. Todo momento é instante de ouvir Aquele que pronunciou o "Vinde a mim..."
Levantemo-nos e prossigamos, convictos de que nos foi oferecida a luz da esperança a fim de acendermos em nós mesmos a luz da elevação espiritual".

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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