Quem matou Jesus?
Atualizado dia 4/30/2006 9:35:23 PM em Autoconhecimentopor Luciano Américo
Considerando o valor das informações e opinião deixadas pelo artigo (link abaixo), podemos, contudo, servindo-nos de estudos espiritualistas, colocar em questão o seguinte:
Que importa quem foi o responsável pela condenação e execução de Jesus se entre nós hoje vivem muitos daqueles que naquele tempo participaram dos acontecimentos, até das discussões quanto à conveniência da condenação à morte do Mestre Nazareno? Tem importância hoje termos sido judeus ou romanos naquele tempo? Ou vivido entre outros povos? Como entes espirituais que somos, viver em corpo humano nesta ou naquela região geográfica em qualquer tempo, não nos diferencia em nada, servindo-nos tudo isso apenas como meio de evolução através das encarnações.
Muitos ainda confundem a vida humana com a realidade espiritual, ou seja, não discernem a vida material como necessidade evolutiva do espírito que a utiliza como meio para adiantar-se. Não somos nada mais que espíritos. Ser brasileiro, alemão, cristão, muçulmano, etc., nada tem a ver com a natureza do espírito que encarna nesses meios apenas para trabalhar na obra de Deus e aprimorar-se retirando as côdeas materiais e vivenciar o amor como único sentimento consonante com os valores universais.
Se necessidade há em saber quem foi o culpado, antes devemos olhar para o que fazemos ainda hoje quando julgamos e condenamos quem não compartilha nossas crenças, opiniões e vontades.
Viver conforme a paz ensinada pelos grandes mestres da humanidade é acima de tudo irradiar alegria, igualdade e compaixão, como eles próprios exemplificaram.
Jesus, entidade elevadíssima, desceu até nós para cumprir a missão de alertar-nos sobre o que viemos fazer aqui e vivemos nos esquecendo... O que ele nos ensinou é o que realmente vale.
Os acontecimentos que culminaram nas brutalidades cometidas contra sua pessoa e ensinamentos estavam previstos em seu programa missionário e as pessoas envolvidas foram apenas os instrumentos para a realização dos mesmos. Não existisse o atraso moral predominante, necessidade não haveria de tudo ser encaminhado para aquele clímax.
Somos escravos de nossos próprios sentimentos e é através deles mesmos que buscamos a libertação do vínculo material que criamos e precisamos quebrar.
De nada resolve identificar como judeus, romanos ou o que quer que sejam os envolvidos diretos e indiretos no julgamento e crucificação de Jesus, a nacionalidade e partido dos “criminosos”. Todos nós estamos representados por aqueles espíritos indolentes e delinqüentes. Ademais, somos seres transnacionais e universais que ainda não se aperceberam disso.
Somos todos “culpados” pela crucificação diária do Cristo desejoso de se manifestar em nós.
O texto que gerou este comentário encontra-se em:
www.pernambuco.com/diario/2004/04/09/brasil5_0.html
Texto revisado por Cris
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