Quer encontrar o verdadeiro culpado pelo seu sofrimento?

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Autor Teresa Cristina Pascotto

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 11/15/2025 12:36:39 PM




Vá para frente do espelho. E fique um bom tempo "olhando nos olhos" desse verdadeiro culpado. Sem críticas, mas como quem acredita que está olhando para um verdadeiro culpado.

Com certeza você encontrará o verdadeiro culpado por tudo o que acontece em sua vida. Independentemente da situação que você vive, sendo talvez, "vítima", ainda assim, há algo em seu inconsciente que faz com que você "permita" que isso ocorra ou há algo que faz com que você atraia a situação. Olhando desta forma, dá para você começar a entender que, na verdade, você é sempre responsável (ou culpado) por tudo o que te acontece.

Seu sistema de crenças, em que você acredita ser sempre vítima, que você tanto se esforça por manter, tanto se esforça para confirmar suas crenças ao vivenciar sempre as mesmas situações, sendo inflexível e resistente a uma nova visão e percepção da "real realidade", faz com que você continue sofrendo.

Se você realmente quer se libertar do sofrimento, é fundamental que você conheça os conteúdos e verdades que estão ocultos em seu inconsciente, e que seu ego faz de tudo para manter tudo isso "bem longe" de sua consciência. Para sua cura, é fundamental que você tenha consciência do que faz inconscientemente. E pode ter certeza de que você "faz" muitas coisas, inconscientemente, totalmente contrárias ao que você realmente deseja para a sua vida. Se você não entra em contato com essas verdades ocultas em seu inconsciente, você continuará a viver exatamente da mesma forma, com o mesmo sofrimento.

Tenha a vontade, a boa vontade, a determinação e até certa coragem de tomar consciência do que está oculto em seu inconsciente, impedindo que você tenha uma vida mais satisfatória. Empenhe-se nisso.

Portanto, sugiro que leia este texto, deixando um pouco de lado o "seu lado vítima", para que você possa se dar a chance de se reconhecer no que vou abordar. Procure se dar a chance de ir além do vitimismo (que de certa forma pode até ser real), para descobrir o que há "dentro de você, em seu inconsciente", que ainda te prende nessa mesma condição de vida. Permita-se, escolha ter um outro olhar sobre as suas questões e condições de vida, e sobre suas crenças.

Sugiro que leia "sem pensar sobre", leia apenas e se observe, para perceber suas reações, mas seja apenas um observador de si mesmo, enquanto está diante de algumas verdades. Mesmo que você vier a rejeitar todas essas verdades, ainda assim, somente pelo fato de ter lido o texto - ou entrado em ressonância com estes conteúdos -, mesmo que você odeie e despreze, ainda assim, estas frequências já terão te ajudado. Porém, quanto mais você se der uma chance de ler (apenas ler, sem reagir), apreender e deixar as frequências das informações te tocarem, mais chances você terá de começar a mudar seu círculo vicioso desse seu contexto.

Tudo o que você já viveu, desde a infância, já aconteceu, são fatos que não podem ser modificados e nem é possível modificar as consequências desses fatos em sua vida e em seus sentimentos. É você quem escolhe ficar remoendo sobre o que "foi", ao invés de aceitar que viveu tudo isso e "pronto". Acabou.

Quando você fica buscando culpados, você sofre cada vez mais, pois mesmo que alguns tenham sido "culpados" por realmente terem feito algum mal a você, ainda assim, ficar só reclamando, odiando e se fazendo de vítima, em nada vai te ajudar. Ou melhor, isso só vai te destruir mais, pois você fica ligado a uma frequência de dor e sofrimento, pelo que "já foi", e essa frequência densa e destrutiva vai se tornando a sua frequência vibracional normal.

Você não precisa perdoar quem realmente lhe fez algum mal ou a quem "você acha" que lhe fez algum mal. Digo isto, porque seu ego é teimoso e gosta de se fazer de vítima e, muitas vezes, culpa esse outro alguém, que "não lhe fez mal", mas foi você que distorceu tudo, só para culpar o outro, para continuar sendo a vítima, ao invés de culpar a si mesmo. De qualquer forma, trata-se do que você quer fazer com os fatos, se quer olhar para a "realidade real" ou distorcer tudo. Sempre é sobre o que você escolhe para si mesmo.

Voltando à questão de perdoar, quer seja perdoar aquele que fez algum mal a você ou quer seja perdoar aquele que você culpa injustamente, ainda assim, você odeia essas pessoas que acredita que lhe fizeram mal. Desta forma, não adianta querer forçar-se a perdoar, pois perdão real implica a pessoa ter se desenvolvido muito, para ir muito além do perdão em si, perdão real implica em, antes dele, você ter a capacidade de real entendimento de todo o contexto que existe na situação que ocorreu, com total aceitação dos fatos. Perdão, antes de tudo, é a aceitação. Muito além do perdão, é necessário a aceitação. Você não pode se obrigar a perdoar, mas pode desejar começar a 'sentir vontade de perdoar', para então desejar perdoar, para, talvez em algum momento, realmente perdoar. Mas tudo começa na aceitação de tudo o que ocorreu.

Sim, a aceitação de que todas as ocorrências de sua vida já aconteceram, quer você goste ou não, é fundamental. Aceitação é a condição de olhar para os dados de realidade e parar de reclamar, parar de querer se vingar, parar de reagir furiosamente, parar de resistir à cura. Para isso, basta olhar para o que passou em sua vida e desistir de querer mudar os fatos, principalmente mudar seus sentimentos, acreditando que se puder se vingar dos que te fizeram mal, você se sentirá melhor. Não se sentirá, pois a realidade é que você passou pelos tais eventos e isso é imutável.

A aceitação te ajudará a mudar suas percepções sobre os fatos e sobre suas distorções com relação ao que realmente ocorreu. A aceitação é cura, é transformação. Repito: é a aceitação de que tudo o que você viveu, já viveu, já passou e, portanto, não há como mudar os fatos. Os sentimentos que experimentou também "já passaram" e você tem que aceitar que os ocorridos trouxeram esses sentimentos dolorosos à tona. Mas os sentimentos também já passaram, já "ficaram lá nos eventos", por isso, precisa aceitar que experimentou esses sentimentos. Para então, parar de tentar recriar situações, para replicar os velhos sentimentos, que levam ao sofrimento.

Diante do espelho, portanto, você estará vendo seu real "agressor e malfeitor", é você, ego, teimoso e inflexível, querendo se livrar de sofrimentos aos quais você mesmo está apegado. Olhe no espelho e converse com o real culpado pelo sofrimento que você vive e revive.

Mas você não faz isso, você gosta de ficar remoendo sobre os acontecimentos e gosta de manter os velhos sentimentos ainda pulsando dentro de você, como forma de te dar força para manter a chama do ódio acessa e para te dar força para sempre querer se vingar dos que lhe fizeram mal. Isso se torna um vício, sim como um vício em drogas pesadas, que fazem extremamente mal, mas a pessoa continua usando. Você usa esse ressentimento, mágoa e vitimismo, para ter a justificativa para odiar e manifestar sua agressividade vingativa. E nada muda. Seu sofrimento ainda está intenso dentro de você.

É você que escolhe isso. Como já disse, seu sofrimento acaba sendo causado por você mesmo. Olhe bem para a imagem do espelho e desafie esse você do espelho a refletir sobre isso. É você que escolhe se manter como vítima e, com isso, continua atraindo as mesmas condições similares aos eventos que sofreu na infância, que recria durante a vida, para continuar sentindo que os outros lhe fazem mal e, portanto, você é a pobre vítima. O vitimismo vai te destruir.

Você escolhe isso e escolhe alimentar seu lado vitimoso, lamurioso, o eterno coitadinho, ao invés de ACEITAR que o que viveu no passado, você já viveu, isso já passou. Mas você insiste em recriar os velhos contextos, é só você observar seus padrões de experiências de vida que se repetem. É óbvio que se repetirão, pois você quer continuar se vingando, continuar se achando a vítima do mundo, continuar com esse vício.

Você se torna masoquista, pois aprende a conviver com a dor e a gostar da dor. E você se torna um sádico, pois depois de atrair situações em que alguém vai te fazer mal e você vai sofrer com isso, no momento em que a dor suavizar, lá estará você se sentindo magoado, ressentido, raivoso, rancoroso, furioso, agressivo, para dar vazão ao seu potencial vingativo e, com isso, tem todas as forças para se vingar sadicamente do outro. Isso é um vício grave. E isso faz com que você crie esse círculo vicioso.

Para manter esse script de vida, nesse círculo vicioso, você usa suas forças psíquicas, para acessar o outro, para induzir o outro a te fazer algum mal. Você manipula o outro psiquicamente, muitas vezes "atacando-o" energeticamente, só para que ele reaja instintivamente e te faça algum mal real. Você cria armadilhas psíquicas e energéticas, em realidades paralelas, para que seu padrão dentro do seu vício grave, continue ocorrendo.

Sei que isso parece absurdo, pois você realmente está sofrendo. Obviamente que, ao sentir esse sofrimento que se agrava cada vez mais, tudo o que você deseja é se livrar do sofrimento. Por isso está sempre buscando os culpados, que te fazem mal, na intenção de aliviar seu sofrimento. E isso nunca acontece. E estou te dizendo o motivo: você está extremamente viciado nesse contexto. É como um grave vício em drogas pesadas. Viver dessa "droga do sofrimento", lhe traz a sensação de estar vivo e "lutando por algo". Se você abrir mão dessa droga, parando com esse círculo vicioso, você terá que lidar com a realidade da qual você foge. Talvez sua realidade seja por ter uma vida vazia e sem sentido. Ao viver nesse contexto insano, não há nada de vazio, você vivem em luta, e não há falta de sentido, pois o sentido de sua vida passa a ser "se livrar do sofrimento", se vingando de todos os seus (pseudo) algozes.

E você sofre dentro desse círculo vicioso e faz os outros sofrerem, mas, como todo vício, você quer mais disso e, portanto, atrai mais disso. E atrair não é somente sobre vibrar isso e atrair por ressonância, mas também, atrair mais disso por "provocar os outros" energeticamente em realidades paralelas ou até mesmo de forma explícita na vida da matéria (mas sempre acreditando que você é a vítima, que não foi você que começou o ciclo), para que os outros então reajam (mas você vai jurar que eles agiram contra você, e não foi uma reação a você, por você ter provocado) te façam algum mal.

Você se torna extremamente persecutório, vive realmente achando que todos estão contra você e que todos querem te fazer algum mal. Muitas vezes, o outro não lhe fez algum mal real, na vida física, mas a reação do outro poderá ocorrer de forma energética nas realidades paralelas, porém, em sua persecutoriedade, você fará de tudo para contra-atacar o outro, para que ele lhe faça algum mal real.

Os outro poderão sim, te fazer algum mal, talvez por serem iguais a você ou por serem realmente "maus". Isso realmente poderá ocorrer. E, neste outro contexto, minha abordagem seria diferente desta.

Porém, minha abordagem aqui, é sobre como você pode ser seu pior algoz, seu pior inimigo, seu pior real agressor, é sobre como você é o verdadeiro culpado pelos sofrimentos que experimenta.

Todo padrão de pensamentos, sentimentos e comportamentos, que se tornam os círculos viciosos das pessoas, criam um relativo padrão neural. Sim, seu ego acreditando ser sempre a vítima e, com isso, criando esse padrão de comportamento de persecutoriedade, de vitimismo e de direito à vingança justificada, o ego (a mente racional em desequilíbrio) manda essas mensagens para o cérebro, que registra suas crenças, suas acões e reações e cria uma rede neural padrão. Assim, não somente você pensa, age e reage às situações, mas seu cérebro participa, a partir das trilhas formadas, por receber essa informação e se "formata de acordo" com suas crenças, criando as trilhas neurais que se repetem a cada ciclo em seu círculo vicioso.

Quanto mais você reforça suas crenças de que é vítima, ao invés de mudar seu olhar, buscar autoconhecimento e mudar suas percepções a respeito do que você realmente vive, mais você sofre. Seu sofrimento aumenta a cada dia. E você continua culpando os outros. Como eu disse, se você acredita e gera um padrão de comportamento, você atrairá e recriará esse padrão o tempo todo, portanto, você é o único culpado por continuar sofrendo e por continuar vivendo os mesmos contextos.

Se você quiser mudar tudo isso e acabar com seu sofrimento, você precisará de muita humildade e honestidade diante de si mesmo, para poder abrir mão da crença de que "você é sempre vítima e os outros são sempre culpados". Se você alimentar essa crença, sempre você viverá esses mesmos tipos de experiências.

Um à parte: vale lembrar do que já citei - pois ter este entendimento é fundamental para sua cura -, que o fato de você viver experiencias em que é vítima de alguém que lhe fez algum mal, não significa que isso é uma verdade. Já disse que você distorce a realidade dos fatos e sempre vai mudar a realidade para confirmar que você é a vítima, para então prosseguir no seu padrão. Se você atrai essas situações, aqui já fica claro que você não é vítima, mas é alguém que atrai situações para ser vitimado. Ou existem situações em que o outro não lhe fez mal nenhum, mas você distorceu tudo, porque quer sempre provar que é a vítima, mas a situação em que você "foi vítima", só está na "sua cabeça", pois na realidade física ou até mesmo nas realidades paralelas, o outro não lhe fez mal algum, mas você inventou isso, pela sua necessidade de viver seu círculo vicioso.

De qualquer forma, quer uma situação aconteça em que o outro realmente "te vitimou", quer seja uma situação em que você distorceu e inventou tudo pelo seu vitimismo, quer seja por manipulações psíquicas que você faz para atrair o outro para as suas jogadas, OU qualquer outra forma disso ocorrer, a verdade é que você sempre vai ser o culpado por atrair essas condições ou o culpado por gerar essas condições.

Se você não abrir mão do vitimismo e começar a se olhar como o verdadeiro culpado pelos seus sofrimentos, você nunca deixará de sofrer. Mesmo porque, em algum momento, sua alma com certeza dará um basta a isso tudo e, se você quiser, como ego, escolher o sofrimento, ela vai te isolar dos outros, ou pedir à Espiritualidade para proteger os outros contra seus ataques para atrair as pessoas para seus jogos insanos, ou vai fazer com que os outros reajam de forma mais intensa, para que seu sofrimento se agrave de forma intensa, para que então você deixe de "gostar do sofrimento" - deixar de ser masoquista - e comece a de verdade querer parar de sofrer. Muitas vezes as almas escolhem agravar as situações e condições internas de dor e sofrimento, justamente para as pessoas abrirem mão de seus jogos insanos.

Aqui novamente trago a aceitação como um poderoso recurso para essa cura. Se você tiver coragem de desenvolver esse olhar sobre si mesmo, o olhar de quem já não está acreditando em seu ego e está começando a ver sua verdade inconsciente, e se propuser a aceitar que, sim, você é o culpado, com toda certeza tudo começará a melhorar.

Com isso, a rede neural padrão que "você ego" criou no seu cérebro, à medida que você muda sua visão e crenças, e pratica a aceitação geral, começa a se modificar e perder força. Você começa a não viver tantas experiências similares, o que muda sua rede neural, ou seja, as velhas trilhas que não são mais usadas, vão se tornando desnecessárias. E, com isso, sua consciência começa a "implantar" novos padrões neurais, substituindo velhas trilhas que se desativam e "instalando" trilhas condizentes com comportamentos saudáveis. Isso é neuroplasticidade.

Quando a pessoa chega a esse ponto, de verdade começa a mudar e a se habilitar, e se acostumar a uma vida mais saudável, pois para além do autoconhecimento e das mudanças de crenças, a neuroplasticidade realizará as mudanças reais.





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Autor Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais,sou sensitiva e possuo a capacidade de percepção extrassensorial. Desenvolvi a Terapia Espiritualista Multidimensional, que objetiva conduzir a pessoa a um processo de autoconhecimento transformador. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas multidimensionais e Estelares.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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