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REALIZANDO O IMPOSSÍVEL

Atualizado dia 5/29/2008 9:59:28 PM em Autoconhecimento
por Margareth Maria Demarchi


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Ao sair de casa deparei com várias formigas em seus afazeres diários, carregando folhas duas vezes maiores que o seu tamanho. Nesse momento, pensei: "Como uma pequena formiga consegue essa tamanha proeza? Será que alguém deixou esse pequeno ser com o propósito de mostrar a todos nós o quanto a vida é poderosa e que basta olhar a natureza para crer na possibilidade de realizar o impossível?"

Nós, humanos, tão capacitados, inteligentes, dotados de talentos e aptidões das mais diversas nos deixamos influenciar por opiniões alheias que nos fazem sentir desanimados e com pouca capacidade de reagir. Quando não somos influenciados pelo outro somos contaminados pelos meios de comunicação que nos mostram, todos os dias, as desgraças da vida e o quanto nossa vida é insegura, enfraquecendo aos poucos nossa força interna.

Mas quem deveria se preocupar com a insegurança deveria ser minha amiga formiga, pois imaginem: elas não são avisadas das invasões dos terrenos e nem das pisadas de alguém que passa desapercebido sem perceber que bem abaixo dos seus pés muitas formigas trabalham sem parar! As formigas não sabem o que é insegurança e seguem compenetradas em seu trabalho. O seu único objetivo é realizar a sua tarefa.

Realmente não precisa ter lido muitos livros para ser um mestre ou um sábio, porque Deus deixou uma cartilha de ensinamentos em cada espécie de vida neste maravilhoso planeta. Olhe e observe essa verdadeira leitura da vida que caminha silenciosa, às vezes bem abaixo dos seus pés, como as formigas. Olhe, observe e sinta o real da vida que se apresenta todos os dias diante dos seus olhos e que, muitas vezes, capta muito pouco desses ensinamentos reais. Essa é a verdadeira realidade da vida.

Ainda vivemos com medo, angústia e a crença de falta de amor por acreditarmos e nos alimentarmos constantemente de idéias passadas por outros, através de notícias que nos chegam diariamente e muito pouco nos dispomos a viver a experiência real. Quando você começar a parar e prestar atenção irá notar que olhava mas não via, escutava mas não ouvia, comia sem sentir o paladar e falava sem perceber que está sendo compreendido.

Você pode começar a exercitar seus sentidos todos os dias; basta observar e sentir. Hoje observei uma flor em todos os seus detalhes; depois andando na rua me deparei com uma senhora minha amiga e paramos para conversar; ao mesmo tempo em que conversava, observava suas feições tranqüilas, seus olhos azuis claros e sua voz melodiosa; foi gostoso! Percebe a sensação que senti naquele simples bate-papo? Continuei meu caminho e passei por pessoas: alguns rostos totalmente descontraídos, outros mais risonhos, tinha também os sérios e perdidos em seus pensamentos. Vi uma garota de bicicleta carregando um cachorrinho com uma das mãos. Uma jovem com uma menininha sentada em uma praça. Um senhor carregando um carrinho em uma subida com duas geladeiras antigas e seu rosto estava coberto de suor pelo enorme esforço que fazia ali sozinho.

Todo esse cenário observado é a realidade de todos; alguns estão mais atentos, outros bem menos e há até aqueles que estão mergulhados em si mesmos e perdem o real vivendo mais seu interior.

Procuramos amor, amizade, alegria, paz.... Nada está longe de nosso alcance e, sim, à nossa volta, porém depende muito de cada um começar a dar atenção à vida que passa pela janela da realidade. Meu maior registro foi perceber a grandiosidade da vida através de uma formiga que todos os dias nos ensina que nada é difícil para quem faz.

Preste atenção nesses detalhes da natureza que lhe tiram da impossibilidade e lançam para a possibilidade. Tudo o que precisa está dentro de você e fora, está tudo o que imagina ser ou o que realmente é. Para sair do imaginário temos que parar com o automático e viver o sentir. A realidade é para quem passa pela vida amando tudo à sua volta com atenção e sentimento quando tudo parece merecer atenção e respeito.

A falta de amor é quando se fica muito envolvido em pensamentos internos que são acolhidos pela imaginação e, com isso, falta atenção e compreensão para o que ocorre fora e quase sempre ficamos aprisionados pela teia do orgulho.

Seja qual for a situação que o obriga a ficar isolado e desconfiado do que está lá fora é necessário observar o quanto de espaço está sendo tomado para a situação e reserve outro espaço para se deixar observar. Procure perceber se você é um viajante atento ou se é aquele que corre o tempo todo para chegar ao seu destino e quando chega perde o sabor da viagem. Pense nisso!

Caminhe, sinta e realize tudo o que desejar de alma e coração aberto.

Texto revisado por Cris

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