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REDESCOBRINDO O MASCULINO POSITIVO EM NÓS

Atualizado dia 3/12/2008 11:58:31 PM em Autoconhecimento
por Lucya Vervloet


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Hoje recebi um email de uma amiga que se referia às facilidades em ser homem e isso me fez pensar na necessidade que toda mulher tem em desenvolver o masculino em si. Impossível apenas com as características femininas da alma alcançar o equilíbrio necessário neste nosso mundinho que a toda hora nos exige uma resposta diferente a cada situação.

Viver num mundo ainda truculento, onde a energia masculina predomina e sem o devido apoio desta, pelo menos em nível físico, torna-se complicado aos corações sensíveis das mulheres em geral. Machuca bastante. A forma sutil de discriminação, as piadinhas de mau gosto, insinuações desagradáveis são componentes de uma forma de aparente domínio que alguns homens ainda conservam em seu inconsciente. Percebo que muitos quando ainda se “pegam” em comportamentos machistas ultrapassados, politicamente incorretos para ser atual, tentam corrigir a gafe, às vezes com outra observação ainda pior!

Hoje mesmo, ouvindo o noticiário, fiquei perplexa com o descaso ocorrido numa capital do Norte do país, onde uma mulher fora deixada nua e esfaqueada no chão da entrada de um hospital. Onde estamos afinal? Durante o flagrante da reportagem, uma enfermeira resolveu então cobrir o corpo ultrajado da pobre mulher. De partir o coração...

Não vou ficar aqui descrevendo e me indignando com tudo o que aconteceu e que ainda acontece com o feminino sagrado porque temos novas e boas notícias sobre como o Universo vêm cooperando para o devido equilíbrio de tal lamentável situação.

Enumero abaixo algumas das características masculinas que pretendo aperfeiçoar, não somente em termos de personalidade, mas também em nível anímico, no intuito de dar refrigério às turbulentas emoções que assolam minha alma perante as atrocidades que ainda convivo em nossas criações de terceira dimensão:

- uma visão menos romântica da vida;
- mais praticidade e força para aceitar a brutalidade que ainda portamos em nosso DNA ancestral;
- compreensão racional dos fatos;
- procurar não levar tudo o que nos acontece para o nível pessoal;
- foco;
E a última dica do email que achei ótima: “Seus amigos não o obrigam a falar sem ter sobre o que falar”.

Não quero com isso dizer que devamos desenvolver os aspectos negativos do masculino. Tais como crueldade e frieza. Mas certa indiferença por vezes é necessária para tornarmo-nos observadores atentos de nós mesmos. Diminuindo assim nosso envolvimento com as dores do mundo.

Houve época em que mostrar coragem para mim era ”bater no peito” e demonstrar uma postura de desafio. Eu mal podia perceber que assim só estava conseguindo enfraquecer o feminino forte em mim. A sacerdotisa, o elo com o inconsciente sábio e generoso que toda mulher carrega em si. Tempos que ficaram para trás, enevoados e cobertos pelos novos aprendizados e progresso espiritual.

Viver as emoções, as paixões que de certa forma nos fazem sentir mais vivos, atuantes, desejados, quando positivas e agradáveis são um ótimo elixir da juventude, um incentivo a tudo que nos foi oferecido pelo Criador. O que penso exigir mudança é quando as contrariedades suplantam o prazer. Quando não encontramos mais satisfação em sermos nós mesmos e em nossas criações. Quando sentimos que é hora de mudar o foco, trilhar outros caminhos, equilibrar nossa vida e enfim redescobrirmos novas formas de viver. Potenciais armazenados e até subjugados precisam vir à tona, nem que sejam somente para experienciar novos modelos e situações ou ajudar nas tentativas de adaptação. Parafraseando o velho poeta: Tudo vale à pena se a alma não é pequena!

Namastê

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Lucya Vervloet   
Astrologia (básico na Regulus/SP) e autodidata. Participei de workshops de Runas, Tarot místico/terapêutico com Veet Pramad. Estudei Numerologia e quirologia. Iniciei-me na energia Reiki. Estudei 12 meses do Curso de Psicanálise/ES. Com uma visão universalista da vida dediquei-me ao aprendizado de idiomas e culturas estrangeiras.
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