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Regressão exige cuidados!

Atualizado dia 6/30/2007 3:48:41 PM em Autoconhecimento
por Flávio Bastos


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O terapeuta que trabalha com regressão e que segue em sua práxis a indispensável orientação da ética profissional, sabe que investigar o passado de uma pessoa não é brincadeira para leigos, pois exige além de um método seguro, o conhecimento teórico e técnico de como lidar com o conteúdo inconsciente de seu paciente.

E o lidar com o conteúdo inconsciente do indivíduo que está à nossa frente, inicia desde a primeira consulta, quando começamos a interpretar o material que vai emergindo através do histórico de vida que começa a ser verbalizado pelo paciente.

Portanto, encaminhar a regressão de uma pessoa que está sob nossos cuidados, requer do terapeuta um pré-conhecimento do conteúdo inconsciente subjacente à sua queixa principal, ou aos motivos que a levaram ao nosso consultório. E somente obteremos esse conhecimento se soubermos aplicar as técnicas psicoterápicas (ou psicanalíticas) que revelarão detalhes de seu psiquismo relacionado à sua vida atual. Fora isso, creio que seja apostar no escuro e expor o indivíduo aos riscos que corre uma regressão mal encaminhada.

O passo inicial para o terapeuta que preferir seguir o roteiro seguro, isto é, a fase de preparação para a regressão do indivíduo que terá a sua primeira experiência, exigirá algumas sessões prévias de psicanálise ou psicoterapia. Somente dessa forma poderemos, com segurança e conhecimento de alguns aspectos importantes de seu psiquismo analisado, obter o retorno desejado para fazermos as associações de informações com o material que emergir da experiência regressiva, salvaguardando, dessa maneira, a sua integridade psíquica.

Vejamos algumas constatações extraídas da minha experiência teórico-prática com regressão, cujo principal cuidado é justamente com a sua preparação. Por exemplo, são muitos os casos de pacientes com depressão e pânico, principalmente, que nos procuram com perceptíveis sinais de que sofreram maus tratos e (ou) abusos sexuais na infância. No entanto, ao longo do tempo infantil, os mecanismos de defesa do inconsciente que agem para evitar o sofrimento causado por tais traumas, encarregaram-se de apagar da memória as lembranças relacionadas a esses fatos ou situações do passado.

Se não tivermos a sensibilidade e o cuidado necessário no período preparatório à regressão, já antevendo a experência sofrida por parte do paciente que recordará detalhes de sua traumática experiência, estaremos negligenciando a situação pós-experiência regressiva, quando o paciente sairá do consultório e terá, necessariamente, que lidar com o resultado das intensas emoções revivenciadas na regressão, pois atrás de suas emoções encontra-se a "doença" própriamente dita, a qual acabamos de acompanhar suas causas...

Por este motivo, dada a intensidade de emoções verificada na experiência destes casos, torna-se importante e até imprescindível, a sessão complementar de psicoterapia ou psicanálise logo após o término da regressão.

Outro detalhe importante durante a fase preparatória antes da regressão, é o terapeuta perceber a possibilidade de ocorrer o contato espiritual, seja através de um guia espiritual (ou mentor), de um familiar ou de um obsessor. Para estas situações o terapeuta também tem que estar preparado para intervir quando for necessário. E esses casos acontecem mais do que imaginamos, principalmente em situações que envolvem o âmbito das psicoses associado ao processo obsessivo-espiritual.

A regressão é uma excepcional "ferramenta" de trabalho que o Criador de todas as coisas colocou à nossa disposição. E como bons trabalhadores à serviço da evolução da consciência humana, temos que estar preparados para podermos, com segurança, usar essa ferramenta em benefício daqueles que nos procuram com a esperança de sentirem-se aliviados das dores da alma.

Não devemos esquecer que lidamos com forças ocultas que representam a verdade "escondida" em cada ser. E que essa verdade, quando revelada na regressão, pode chocar. Em razão disso, somos obrigados a ter uma resposta terapêutica imediata para que a dolorosa experiência do trauma revivenciado seja devidamente assimilado e elaborado pelo paciente. Somente assim a cura desejada estará mais próxima daquilo que almejamos: tornar-se realidade!

Psicanalista Clínico e Interdimensional
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Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
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