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Rei Arthur - Parte 1

Atualizado dia 1/11/2008 4:01:13 PM em Autoconhecimento
por João José Baptista Neto


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Excertos de vários capítulos do site Mystical World Wide Web – link - autorizados e traduzidos por João Baptista Neto.
Texto em portugês extraído do site link

Palavras iniciais do tradutor


Em se tratando de um site templário, Rei Arthur não podia deixar de estar presente.

Como será visto ao longo de toda a matéria abaixo, até hoje não se sabe, ou não se tem certeza, se de fato ele existiu ou se foi um personagem criado e moldado sobre outros tantos mitos com o fim de preservar as tradições celtas. O fato é que lendas foram criadas em cima de lendas, e como se não bastasse, muitos romances foram escritos em cima de fatos reais adaptando-se os personagens por falta de documentação da época, pelos personagens lendários e todo o seu entorno. Em alguns casos, com o objetivo de se estabelecer uma linhagem de sangue com o herói lendário para justificar o direito à primazia pela coroa, como foi o caso de Henrique II, da linhagem Tudor.

O fato é que hoje Arthur é o arquétipo do estadista perfeito, do homem justo e honesto, do guerreiro, do nobre, do homem de palavra, do virtuoso, o modelo da humanidade ideal. Sua história começa com a colonização romana da Bretanha e se intensifica com a cristianização, que começou a combater o paganismo celta e galês.

Vamos ver o que os estudiosos e pesquisadores nos falam a respeito.

Introdução

Fato Histórico, Semi-Lenda ou Mito?


Arthur, como fato histórico, surge pela primeira vez por volta do século V, e pelos séculos seguintes aparece de alguma forma em praticamente todas as línguas na Europa, mas principalmente na mitologia e na lenda. Parece que uma crença pré-Cristã é o que jaz na raiz das lendas Arthurianas. Arthur aparece como o defensor do que foi deixado pela civilização romana cristã na Bretanha após a revolta contra os romanos, e a conseqüente luta do povo da Bretanha com os saxões.

Todo o ciclo Arthuriano começa em “Stonehenge”... Stonehenge foi construído pelo menos dois mil anos antes do aparecimento de Arthur. No século IV a.C, um grego, provavelmente descrevendo a ilha da Bretanha, referiu-se à Stonehenge como ‘um templo a Apollo – o Deus Sol’. A tradição diz que a ‘Mãe de Apollo’ nasceu aqui e por essa razão os habitantes veneravam Apollo mais do que qualquer outro Deus... Quanto ao simbolismo de Stonehenge, da ‘Crença das Pedras” e da ‘Mãe Terra’, começaram a ser entrelaçados com o ciclo e logo as lendas Arthurianas podem ser vistas envolvidas com deuses ou seus descendentes... O século IV é o período fundamental de transição, quando as mudanças nas práticas religiosas podem ser vistas como tendo dilacerado profundamente as raízes do ciclo Arthuriano e transportado via da Arte o fato histórico para uma semi-lenda.

Pode ser vista uma certa conexão da lenda Arthuriana com a mitologia do antigo Egito, quando as qualidades e obrigações de ‘Osiris, Deus dos não-mortos’ se refletem num Arthur que se tornou familiar para nós. Os antigos egípcios acreditavam que era necessário para Osíris retornar periodicamente ao ‘Submundo’, a ‘Amenti’, também tido como o ‘Plano Astral’, talvez ‘Annwn’ como referido pelo bardo galês ‘Taliesin’. Dizia-se que os livros de Osíris detalhavam tais informações, como o saber de Arthur do arcano, que se acreditava hábil a voltar de demandas sagradas, e por último de ‘Avalon’. A viagem de Osíris a Amenti era tida como necessária para ele controlar todos os que habitavam o Submundo, para aprender os segredos, esquemas, planos e respostas-chaves de forma que todos pudessem viajar com segurança através desse plano para o plano divino, para um ‘reino dourado’, onde se acreditava uma alma/pessoa pudesse viver para sempre. Poderia esse ser um lugar semelhante a Avalon?

Osíris/Arthur é assassinado por seu irmão ‘Set’, talvez se equiparando a ‘Mordred’, e então levado através do Nilo por ‘Isis’ e ‘Nephthys’, suas irmãs. Uma barca sagrada leva Osíris e suas irmãs a ‘Aalu no Ocidente’, da mesma forma como Arthur a Avalon, ou talvez à ‘Ilha dos Abençoados’ como referido na primitiva Igreja Celta, que dizia ser o Ocidente. Aalu é descrita em termos semelhantes a Avalon como ‘um lugar de abundância de frutas e grãos’. É aqui em Aalu que Osíris tem que esperar até a sua ressurreição, como Arthur em Avalon o qual aguarda o chamado da Bretanha por ele para voltar com sua espada. Ambos são posteriormente ligados com o culto aos bois, o Apis sendo associado a Osíris. No poema de Taliesin, ‘Os despojos de Annwn’, Arthur é associado ao boi sagrado.

Também o ‘Deus Horus’ na mitologia do antigo Egito, era visto como sendo Osíris ressuscitado em uma nova forma que liderou muitos guerreiros tal como Arthur liderou muitos cavaleiros. É sabido que Horus foi incumbido de procurar e ‘exterminar os monstros infernais’. Se olharmos a incumbência histórica de Arthur de defender os bretões, vemos a conexão. Se considerarmos a demanda de Arthur pelo Santo Graal como descrito na lenda (também de significado arcano) vemos um homem como um defensor da Cristandade, um homem que é bem sucedido contra insuperáveis estranhezas, um Arthur da lenda que pode ser visto como uma semelhança às antigas deidades egípcias.

Enquanto consideramos que muitas das histórias arthurianas foram, ao que parece, nada mais que lendas, talvez baseadas numa composição de mitologias antigas, o que começamos a ver de fato é o começo da revelação. Revelada é a antiga Bretanha, permeada pelo misticismo conhecido tanto pelos comuns como pelos eclesiásticos de forma igual por toda a Ilha. O que vemos mais tarde é o surgimento de um homem conhecido como Arthur que é documentado e reverenciado, não só no continente, mas através do Ocidente e do Oriente, talvez um ‘único e futuro rei’.

“A Difícil Evidência” será o próximo tópico.

Fraterno abraço.

Cavaleiro Templário

Texto revisado por Cris

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