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Resposta sobre TCI

Atualizado dia 8/7/2014 10:55:04 PM em Autoconhecimento
por Guilhermina Batista Cruz


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“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. (João, VIII: 32)


Em época de turbulência como a que atualmente atravessamos, onde presenciamos acontecimentos nefastos e que agridem a todos acontecerem diariamente, o desejo por mudanças e expansão da consciência faz-se premente, já que estamos em fases de transição onde precisamos nos apoiar moralmente no conhecimento e em nossa busca incessante de aprendizado espiritual, para mantermos uma melhor sintonia de pensamentos que ajudem a dissipar as energias negativas que circundam o nosso planeta, fazendo-o sair do desequilíbrio em que se encontra mergulhado.

Apesar de um crescente interesse por novos conhecimentos, principalmente aqueles que trazem um maior bem-estar físico e psíquico para o ser, e o advento de novas terapias que procuram, acima de tudo, propiciar uma melhor convivência do ser humano consigo mesmo e no meio em que está inserido, quando o assunto diz respeito a novas abordagens ou fatos relativos à esfera espiritual, mesmo que apresentados e atestados por pessoas sérias, vemos quantas dificuldades eles ainda enfrentam para serem aceitos e disseminados.

Enquanto muitas pessoas estão preocupadas com a expansão de suas consciências, ainda existe muita gente que não aceita nem o óbvio em termos espirituais, que é a sobrevivência do ser após a morte do corpo físico. Existe sempre uma certa relutância e descrédito quando se trata de discutir fatos novos relativos à esfera espiritual, principalmente os que podem ajudar a mente a libertar-se de ideias arraigadas e preconcebidas. O que fica evidente é que eles sempre serão alvo de contestação por quem, sem conhecimento ou leitura sobre eles, os relegam para o plano das “crendices”, desconsiderando a análise feita por pesquisadores que se dedicam ao assunto e a opinião favorável de muitas pessoas sobre eles.

Segundo Hernani Guimarães Andrade :" Quando os sentidos são feridos por algum fenômeno supostamente ligado à manifestação dos Espíritos, sistematicamente sobrevêm os preconceitos e as racionalizações. A primeira reação após a surpresa é encontrar uma interpretação reducionista para a ocorrência. As explicações normalmente vão desde a suspeita de um engano ou fraude, a alucinação, as potencialidades do inconsciente, as manifestações das funções paranormais, até à negação decisiva, a ponto de não querer observar o fenômeno, de nenhuma maneira e antecipadamente, por não considerá-lo uma possibilidade e, muito menos, uma realidade."

É claro que assuntos novos precisam e devem ser discutidos, e é válida toda discussão e opinião sobre eles com o intuito de esclarecimento e de informação, mas, mesmo que não acreditemos em tudo o que nos é mostrado, o que não achamos viável em uma discussão sadia é a crítica vazia e sem discernimento sobre o assunto que está em discussão. Quando se entra numa discussão com uma ideia preconcebida sobre algo, dificilmente damos o devido valor ao que se diz de bom sobre ele.

Quando escrevi o artigo Transcomunicação Instrumental – Falando com os Mortos, recebi vários e-mails com questionamentos sobre ele, e, como não tive tempo de responder a todos, resolvi abordar aqui muitas questões que me foram feitas sobre o assunto. O que eu pude constatar é que o tema, apesar de ter gerado polêmicas para quem o desconhecia, já é bastante conhecido e praticado por muitas pessoas, inclusive, algumas tiveram a agradável surpresa de ouvir as vozes de seus entes queridos, o que representou para elas, a prova fundamental de que eles continuavam a viver em outra dimensão.

Muitos questionamentos versaram também sobre as experiências em si, aos quais direcionei para a leitura dos livros publicados sobre o assunto, como o livro Gravando Vozes, de Sonia Rinaldi, onde ela ensina a técnica da gravação de voz por meio de aparelhos. Existe também uma página do IPATI no facebook, onde muitas pessoas podem trocar experiências sobre os experimentos, como também vários sites sobre o assunto, de transcomunicadores do Brasil e do exterior. É claro que, todo experimento inicial precisa de uma orientação segura, visto que o principal objetivo para que possam dar bons frutos, é a seriedade com que precisam ser realizados.

A seriedade nos experimentos e uma orientação segura de quem já os pratica há muito tempo é importantíssimo, não podendo também. ser relevado a parte espiritual do mesmo, pois sabemos que os pesquisadores da esfera espiritual não estão livres da influência negativa de espíritos que podem interferir em seus trabalhos, no intuito principal de perturbá-los e influir negativamente nas transmissões. O discernimento nesses casos, é de fundamental importância, para distinguir uma comunicação que se destine a algum fim útil, de outra cujo objetivo é simplesmente o da curiosidade vazia, e cujo interesse não vise a qualquer objetivo útil.

O que tem que ficar bem claro e ser levado em consideração aqui, é que os assuntos pertinentes ao tema em questão, estão sendo estudados seriamente por pesquisadores do mundo todo, pessoas que se dedicam para trazer à tona, de forma indiscutível para todos, a verdade absoluta e universal : a de que somos seres milenares, e de que aqui estagiamos por um certo tempo para vivenciar experiências necessárias ao nosso aprimoramento e aperfeiçoamento espiritual. Não se trata de meras experiências sobre algo que já conhecemos bastante, através da inigualável Doutrina de Allan Kardec, que desvendou para o mundo todo a sobrevivência do Ser e o mundo espiritual, bem como da indiscutível mediunidade de Chico Xavier, que trouxe aos corações aflitos de tantas pessoas, mensagens de consolo e esperança.

Muitas pessoas consideram a TCI uma ferramenta de inestimável valor e que deve ser levada em consideração, pois está sendo pesquisada seriamente no intuito principal de atender aos desígnios superiores de levar a todos, indistintamente, a prova cabal da sobrevivência do ser após a morte, e, atender também, aos anseios dos que já se foram, em transmitir para seus entes queridos mensagens ou palavras de conforto, provando pela voz ou através de imagens, de que continuam a viver, mesmo que em outra dimensão.

É claro, que não só pelo conhecimento da Doutrina Espírita, como também, pela prática da mediunidade, sabemos que existem pessoas que podem ver, ouvir e falar normalmente com os desencarnados, sem a necessidade de qualquer aparelho eletrônico. Ela não veio substituir as expressões da mediunidade como instrumento de contato com os espíritos, e sim validá-las, caso os experimentos sejam feitos com a seriedade requerida, da mesma forma como é feita uma comunicação mediúnica segura com o outro lado.

Sabe-se também, que no plano espiritual mais próximo a crosta terrestre, estão sendo desenvolvidos pelos espíritos desencarnados, sistemas transmissores de sons e imagens que permitam à captação dos mesmos através dos equipamentos do plano físico, utilizando-se de ectoplasma gasoso, ou seja, os próprios espíritos estão desenvolvendo no plano espiritual, mecanismos que possam auxiliar esta ferramenta a tornar-se melhor, para que bem possa servir de intercâmbio entre os dois planos de vida.

Toda essa explosão de comunicações por meio de TCI, assim como ocorreu antes do advento da Doutrina Espírita , com os acontecimentos em Hydesville e as Mesas Girantes, têm o objetivo principal de, mais uma vez, chamar a atenção das pessoas para os fatos irrefutáveis da sobrevivência do Ser após a morte do corpo físico. Algumas pessoas acham ser a TCI um fenômeno sem muita importância, pois que Kardec e outros pesquisadores da época já tinham estudado fenômenos semelhantes, como é o caso das Mesas Girantes e da escrita direta através das pranchetas.

Na verdade, as Mesas Girantes e outros fenômenos físicos podem ser considerados também como fenômenos de TCI, e tiveram como objetivo principal àquela época, o de chamar a atenção para os fenômenos em si, visto que o plano espiritual já estava preparando, com toda a curiosidade que eles despertaram nas pessoas, o ambiente adequado para o advento da Doutrina Espírita, cujo surgimento fazia-se necessário, com vistas a dissipar a extrema materialidade em que a sociedade estava mergulhada, e tentar quebrar os paradigmas religiosos em que o mundo estava envolvido.

Era preciso que os fenômenos repercutissem indistintamente em várias partes do mundo, para chamar a atenção de que alguma coisa estava acontecendo que fugia à qualquer explicação racional que pudesse ser fornecida em termos materiais. As pessoas ainda não tinham uma ideia formada de que poderia haver comunicação entre encarnados e desencarnados, como hoje já é do conhecimento de muitos, e por isso, era necessário mostrar-lhes que os mortos, além de continuarem sua existência nas dimensões espirituais, também poderiam comunicar-se com os que aqui ficaram.

A TCI, embora também represente uma sacudida no torpor materialista que, embora em menor intensidade, ainda grassa em nosso meio, apresenta atualmente um sentido de não só chamar a atenção para a sobrevivência do Espírito, como também, o de tentar rasgar com mais persistência o véu entre as duas dimensões, mostrando que, o que as separa realmente é somente o nível de consciência espiritual de cada ser, assim como, o fato de que a realidade do mundo espiritual sempre esteve e estará presente para quem tiver" olhos de ver e ouvidos de ouvir". Esta sacudida, tem sua importância principalmente por reavivar as verdades espirituais já descobertas e comprovadas, e de fazer com que as pessoas se voltem mais para estas realidades.

Segundo Sonia Rinaldi: " (...)Entendemos que as Religiões já vem afirmando que se vive depois da morte há mais de 5.000 anos, mas o mundo não deu ouvidos. Quem sabe, se ao invés disso ser dito sob teor religioso, mas comprovado como uma verdade científica, tenhamos a disseminação efetiva dessa realidade – cujo resultado, imaginamos, será o de trazer mais responsabilidade para o Homem, enfim, novos rumos para a Humanidade.

Em resumo, podemos dizer que a TCI é uma ferramenta que poderá tornar-se numa importante ponte de comunicação entre as duas dimensões, colaborando para que haja uma quebra nas barreiras de incompreensão e descrença, que ainda hoje persistem em relação à realidade dos fenômenos espirituais. Cícero Marcos Teixeira, no livro Internautas do Além, assim nos fala: “ A Transcomunicação Instrumental – TCI é uma conquista decorrente do progresso científico e tecnológico da sociedade moderna, vindo a contribuir, direta ou indiretamente, para haver uma grande mudança dos paradigmas e dos modelos conceituais materialistas reducionistas, ainda predominante na ciência oficial. É uma questão de tempo.”


Paz e Luz a todos.



*Quero deixar registrado aqui, em relação ao artigo Transcomunicação Instrumental – Falando com os Mortos, minhas desculpas por ter cometido alguns erros de digitação no texto, quando mencionei o Papa Paulo VI como Paulo XVI e o ano da morte do ilustre pesquisador Espírita Hernani Guimarães Andrade, como ocorrida em 2013, quando na verdade ocorreu em 2003. Agradeço às observações que me fizeram rever o texto e corrigir, embora tardiamente, os erros cometidos. Quero expressar também, minhas sinceras desculpas à querida Tereza, que traduziu o texto, por não ter percebido os erros antes da tradução do mesmo.




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