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Saúde: A nossa maior riqueza

Atualizado dia 7/16/2008 3:48:57 PM em Autoconhecimento
por Maria Effy


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O nosso entendimento sobre saúde vem se ampliando consideravelmente nos últimos tempos. A simplória idéia de que saúde é a ausência de doença evoluiu para a constatação de que este estado de equilíbrio depende não apenas da condição do corpo físico, mas também dos tipos de pensamentos do indivíduo, do seu estilo de vida, da sua percepção do mundo, e de como administra as suas emoções.

Thomas Edison disse: “O médico do futuro não vai receitar remédios, mas sim despertar o interesse do seu paciente em fazer uma boa alimentação, em saber a causa e prevenção da doença e em se cuidar de uma forma integral”.

Há estudiosos que afirmam que um inofensivo mau-humor já é sinal de falta de saúde, por se tratar de um caso clássico de indisposição do fígado. A verdade é que sem saúde não temos condições de usufruir das coisas boas da vida. O que adianta termos ótimas oportunidades de trabalho, um relacionamento maravilhoso, etc. e tal, se não nos sentimos bem?

Um dos povos mais sábios que já habitou este planeta, os índios, ensina que o ser humano é um somatório do seu corpo, de suas emoções, de seus pensamentos e da sua conexão com a vida em si, ou seja, com tudo aquilo que o cerca. Todos estes elementos se alinham como se estivessem em um círculo. A saúde mora no centro deste círculo. Quando um ou mais destes elementos se desequilibram, a harmonia se quebra e, numa gradação maior ou menor, perdemos a saúde.

O ritmo acelerado que a modernidade nos impõe e a desenfreada luta pela sobrevivência fazem com que cultivemos hábitos cuja característica principal é a “gratificação instantânea”. Ninguém tem tempo para quase nada com real qualidade. O tempo urge e nos cobra um preço alto, altíssimo: a nossa valiosa saúde!

Quem tem tempo hoje em dia, por exemplo, para fazer comida fresquinha todos os dias? Um verdadeiro arsenal de “refeições congeladas”, convenientemente aquecidas em perigosos forninhos de microondas, é a estrela de um triste cenário onde as pessoas estão cada vez mais mal-nutridas e com sintomas de “doenças misteriosas”.

Quem consegue hoje em dia parar seja lá o que estiver fazendo para se concentrar na refeição que tem à sua frente? A hora das refeições é um momento sagrado o qual, dependendo da forma como os alimentos são digeridos, vai determinar como nos sentiremos durante o resto do dia. Mas não há tempo para o essencial... Para alguns deve soar utópico, romântico ou até mesmo engraçado... pois vivemos numa época em que os valores são invertidos.

Quem reserva hoje em dia um tempinho que for para dar uma caminhada ao ar livre, ver o pôr-do-sol ou simplesmente prestar atenção em sua própria respiração? Tempo, tempo, tempo, tempo...
O tempo virou artigo de luxo. Estamos todos muito ocupados, ofegantes, “correndo atrás”, empenhados nas conquistas nossas de cada dia. Não podemos esquecer, porém, que nas nossas batalhas diárias, a nossa maior aliada é a saúde. Sem ela não chegamos a lugar algum.

Quando se fala de saúde, a primeira coisa a considerar é qualidade de vida. A qualidade de vida é um investimento como outro qualquer. O bom investidor é aquele que é ponderado, que de pouquinho em pouquinho vai construindo um patrimônio sólido e substancial. A mesma coisa acontece quando nos empenhamos em construir um padrão de vida com qualidade. Como nos bons investimentos, os resultados efetivos e duradouros vêm a longo prazo, com determinação e consistência. É trabalho de formiguinha: um novo hábito saudável por vez! Um dia de cada vez!

Para se construir e/ou manter uma boa saúde, precisamos cultivar determinados elementos, com a sabedoria e delicadeza com que cultivamos flores. O esforço é grande, mas a recompensa é maior ainda.

Os mocinhos e os vilões da boa saúde

Dentre estes elementos-chave estão uma alimentação “consciente”, fresca, enxuta, com muitas verduras, legumes e frutas. Todo o cuidado é pouco com as carnes gordurosas, enlatados e alimentos que contêm gordura hidrogenada (gordura trans), sacarina, ciclamato, aspartame, sabores e corantes artificiais. Isto sem mencionar os supervilões da alimentação: açúcar, trigo e laticínios. Dê atenção especial à água, fonte da vida! E, por favor, beba apenas água filtrada.

Exercitar-se é preciso, viver também é preciso! O exercício físico diário é um dos elementos-chave da boa saúde. Caminhar, por exemplo, é simples, econômico e efetivo. Que tal 30 minutos por dia? Se estiver fora de forma, comece por 15 minutinhos diários. Vamos lá, coragem!

O sono, ou melhor, o sono restaurador, pasmem senhores, pode ser um determinador da boa ou má saúde. Os especialistas afirmam que quando não dormimos o suficiente, acumulamos um deficit de sono que pode ocasionar doenças como a obesidade, diabetes do tipo 2, dores lombares, pressão alta, padrões de comportamento negativo em casa, no trabalho e no trânsito. Há toda uma ciência em torno de como se preparar uma noite perfeita de sono. Enquanto não chegamos lá, é melhor colocar a nossa toquinha, deixar o quarto bem escurinho e zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz.

Em razão do desgaste dos nossos solos, a grande maioria dos alimentos já não tem o teor nutritivo que precisamos para manter as “nossas máquinas”. Por isto, os suplementos nutricionais tornaram-se também fundamentais. O que tomar? Que marca comprar? Muita calma nesta hora! Prefira as fórmulas que não contêm açúcar, sal, trigo, milho, glúten, leite, amido e outros tipos de “enchimentos”, infelizmente usados por muitos fabricantes, e que podem causar alergias. As fórmulas líquidas são de mais fácil absorção. Você vai ter de dar uma de detetive para fazer boas escolhas.

Importante é também considerar o fator desintoxicação. Infelizmente, vivemos num mundo muito tóxico. Se começarmos a fazer uma lista de tudo o que é tóxico, começando pelas obturações de prata e amálgama, passando pelos produtos de limpeza doméstica, panelas de alumínio, pesticidas usados na agricultura, o cloro da água que vem da torneira, determinados tipos de maquiagem... vamos sair correndo achando que não temos saída... Acalme-se, pois nem tudo está perdido, mas é preciso se conscientizar e fazer as mudanças necessárias.

Não podia deixar de mencionar o maior de todos os vilões em se tratando de saúde: o estresse. Seja apenas físico, emocional ou físico-emocional, o estresse é a causa da maioria das doenças. Há muitas maneiras, porém, de aliviá-lo, incluindo técnicas de respiração, longos passeios, o contato direto com a natureza, hobbies, entre outros.

Nesta questão da saúde, não podemos esquecer que fazer o que se gosta é vital. Pode ser colecionar figurinhas, assistir filmes antigos, andar de bicicleta com os filhos, fazer trabalhos manuais, ler bons livros ou simplesmente coçar a barriguinha do seu bichinho de estimação. Se faz você se sentir feliz, já está valendo. Afinal, alegria, prazer e satisfação são eternos companheiros da boa saúde.

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Effy   
Maria Effy pesquisa e escreve artigos sobre saúde e estilo de vida. É formada em Direito pela U.F.R.J, lingüista de profissão e artista plástica nas horas vagas. Estuda também astrologia e cabala. Visite o seu blog: www.mfernanda.wordpress.co
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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