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Saúde, Doença e Cura

Atualizado dia 10/1/2006 9:33:29 PM em Autoconhecimento
por Aguinailda Maria Rosa


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Na busca pela compreensão de si mesma e do mundo, a humanidade utiliza dois instrumentos: a ciência e a religião.

Na antiguidade os objetivos da ciência se pautavam na sabedoria, na compreensão da ordem natural e na vida em harmonia com ela. Os cientistas medievais pesquisavam os fenômenos naturais sem desconsiderar as questões referentes a Deus, à alma humana e à ética, ou seja, tinham uma visão holística do mundo.

Entre 1500 e 1700, com o advento da inquisição, a igreja, sentindo-se ameaçada também por certas descobertas científicas, indiscriminadamente perseguiu, reprimiu e prendeu cientistas. Numa atitude defensiva eles resolveram estruturar a ciência em torno da objetividade; só divulgavam uma descoberta ou só afirmavam algo que pudessem provar. No final do século XVII a ciência e a religião se separaram definitivamente.

A separação foi completada por duas personalidades da época: René Descartes e Isaac Newton. Descartes colaborou com o desenvolvimento do método analítico de raciocínio (modelo cartesiano) e Newton, com a elaboração de leis de movimento que descreviam suas observações sobre os fenômenos da aceleração e da gravidade.

A descrição objetiva tornou-se o ideal de toda ciência e a noção de um universo orgânico, vivo e espiritual foi substituída pela noção do mundo como se ele fosse uma máquina (visão mecanicista / newtoniana). As leis elaboradas por Newton tornaram-se as ferramentas básicas para a ciência investigar o mundo observável. Com elas foi possível prever o comportamento dos sistemas mecânicos, o que possibilitou a criação de diversas invenções para melhorar, facilitar e salvar vidas humanas.

Guiados por esta visão passou-se a buscar o entendimento das coisas, utilizando o pensamento analítico e o raciocínio lógico (modelo cartesiano). E... nasceu o Especialista!

Na medicina, a grande especialização trouxe um aprofundado conhecimento sobre como funciona o corpo físico e possibilitou descobertas importantes quanto à fisiopatologia de um grande número de doenças. As drogas desenvolvidas e o aprimoramento de técnicas cirúrgicas permitiram o controle de várias doenças epidêmicas e ajudaram na cura de muitas pessoas.

Na visão mecanicista, a crença é de que a única dimensão real é a dimensão física, portanto, o ser humano é visto como uma sofisticadíssima máquina biológica, regida pelo cérebro e pelo Sistema Nervoso central. Assim, a doença é a conseqüência do mau funcionamento da máquina, resultante de disfunção química ou mecânica. A medicina regida por esta crença trata da doença e a cura está relacionada com a supressão dos sintomas.

Porém, com a atenção focada nas especializações, perdeu-se de vista a Totalidade do Ser. Isto impediu que médicos compreendessem muitas enfermidades importantes. Hoje a medicina oficial (alopática) é competente na resolução de situações emergenciais, mas ineficiente e ineficaz para manter e promover a saúde individual e comunitária. Para a maioria das doenças crônicas ela pode oferecer apenas um tratamento paliativo.

Entretanto, no início do século XX, com as descobertas de Albert Einstein e as pesquisas no campo da Física Quântica, começou-se a questionar o absolutismo da visão mecanicista. E ressurge a visão holística de mundo!

A palavra holística vem do termo holismo, do grego (Holum), onde holos significa o “todo/inteiro” e um significa “partes”. Significa dizer que é uma forma de ver o mundo por uma ótica que abrange ao mesmo tempo o todo e as partes; engloba análise e síntese. A base científica dessa afirmação é o Princípio Holográfico: “cada parte do todo contém a essência do todo”. A biologia celular já comprovou que cada célula contém uma cópia do DNA do ser com informações suficientes para a construção de outro ser (processo de clonagem).

Na visão holística o ser humano é visto em sua totalidade e sua totalidade é composta pelos aspectos físico, mental, emocional e espiritual, todos eles interligados, um influenciando o outro. Aqui a doença é entendida como a expressão física de conflitos interiores; ela aparece quando o que eu faço ou o que eu penso ou o que eu sinto está em desarmonia com o que eu sou e em desequilíbrio com as leis da natureza. É importante cuidar do físico, mas a cura só acontece quando há um entendimento, uma compreensão sobre as atitudes diante da vida que estão em discordância com a natureza essencial do ser. Para alcançá-la é preciso entender a mensagem que a doença traz porque se curar implica na ampliação da consciência e em um amadurecimento pessoal.

Acredito que qualquer sistema de saúde que adote essa visão de ser humano tem maiores possibilidades de ajudá-lo no seu processo de cura e prevenção da saúde. A Terapia Floral é um desses sistemas.

Um caso ilustrativo

Atendi uma pessoa que sofria de prisão de ventre há anos. Dieta alimentar à base de fibras já não resolvia mais; passava até quinze dias sem ir ao banheiro e só conseguia defecar após a ingestão de laxantes.

Em seu relato contou que seus armários e guarda-roupas estavam sempre lotados, sem espaço.

Prisão de ventre é um aviso de que a pessoa está muito apegada às coisas ou a pessoas; ela tem dificuldade de deixar ir, de abrir mão do que é seu. Pode ser também que a pessoa tenha muito medo de que seus sentimentos mais profundos venham à tona e cuida para mantê-los ocultos, não externalizando o que sente.

Indiquei-lhe uma fórmula floral para ajudá-la a se conectar com a lei da abundância universal e assim desenvolver a capacidade de dar e receber de forma equilibrada e sugeri que ela olhasse o conteúdo de seus armários.

Quinze dias depois ela contou que percebeu que guardava roupas que não serviam há vários anos; os armários de cozinha continham desde caixas vazias de produtos até produtos com data de validade vencida há muito tempo, coisas que ela tinha “dó” de jogar fora ou doar. Continuou tomando a fórmula floral e, seguindo minha sugestão, foi, aos poucos, limpando sua casa de tudo o que não tinha serventia. Com os florais e a mudança de atitude, seu intestino grosso gradativamente foi voltando a funcionar sem ajuda de laxantes.

Texto revisado por Cris

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